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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

SEU TRABALHO É DESCANSAR EM MIM

No capitulo 28 do livro do Profeta Isaías, está dito que é fácil que no povo se instale um espírito no qual a alma individual e coletiva venha a variar do pólo da embriaguez e do anestesiamento da consciência até o pólo do legalismo, das regras e mais regras, dos preceitos e mais preceitos; pois, para a alma sem rendição ao Espírito de Deus e ao governo do próprio espírito sob a obediência à Palavra, a simples e única ordem de Deus para descansar Nele e dar descanso ao próximo (como salvação!) é algo pior do que a esquizofrenia tomada de neurose — regras e mais regras; preceito e mais preceito; um pouco aqui, um pouco ali... — enquanto se vive em estado de dormência, de embriaguez.


Leia o texto e certifique-se que o espírito da mensagem é de fato conforme anuncio.


Entretanto, o que desejo deixar para você pensar e meditar é simples:


Por que será que nossa natureza prefere a sinuosidade em lugar do que é reto; prefere a complexidade em detrimento do que é simples; e prefere o peso e o jugo em vez de desejar de fato o que é leve e suave como jugo a ser levado na existência?


Daí o Levitico associar o dia do Descanso à aflição da alma. Sim! A alma prefere tudo a ter que descansar. Ela se aflige no dia do Descanso. Daí Descansar ser uma Ordem, um Mandamento.


A alma natural até gosta de distração e de lazer, mas odeia o Descanso!


Na distração e no lazer, ou mesmo na vagabundagem, a alma ainda sente que pagou por isso; e, no caso da vagabundagem, a pessoa sente que é melhor que as demais, mais esperta, e, por isso, pode se aproveitar sem pressa...


Mas se a proposta for Descanso, então, mesmo o mais vagabundo foge!


Descanso, no espírito da Palavra, não é irresponsabilidade e nem vagabundagem. Descanso é confiança. É entrega. É fé e certeza de que Deus cuida de nós. E isso vai de tudo a tudo; e cobre todas as dimensões do que para nós seja vida; e até daquelas coisas que são vida, mas que nós ainda ignoramos.


Por isso, Descansar é o trabalho mais difícil. Assim, por tal razão, a alma prefere viajar perdida entre a embriaguez e o legalismo; culpada e tonta; sem sentido e sem alegria — do que simplesmente confiar em Deus e entregar-se de maneira corajosa na fé, de tal modo que qualquer coisa que lhe sobrevenha não a tire da certeza do amor e do cuidado de Deus por ela, a alma.


Entretanto, isso demanda que a alma abra mão de si mesma (que morra para sua própria vaidade); e que não mais se julgue certa; e que confie muito mais na Palavra e no mandamento do amor de Deus do que em qualquer outra impressão de certeza nesta vida.


Descansar e dar descanso. Esta é a salvação!


Mas quem deseja entrar pela Porta do Descanso descansando e confiando inteiramente na Graça de Deus?


Assim, ensina Isaías, ou é confiança na Graça, manifesta como Descanso em Deus, e Descanso ao Próximo (não o oprimindo), ou a alternativa é a neurose e a crescente esquizofrenia dos que se embriagam para poder dizer: “Faça assim!” — pois eles mesmos não fazem e nem crêem, posto que não são.


O nosso trabalho é Descansar Nele.


Do contrário, o que sobra é a esquizofrenia de uma existência que acontece entre a embriaguez e a fuga da verdade e da realidade, de um lado; e, de outro lado, pela via do moralismo, do legalismo, e das observâncias a exterioridades, a mais aguda neurose.


Caio
17/06/07


Lago Norte
Brasília


quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

viva o cristo vivo no natal!


"E tu, Belém, terra de Judá, não és de modo algum a menor entre as principais de Judá; porque de ti sairá o Guia que há de apascentar a meu povo, Israel." Mateus 2.6

Enquanto os crentes, os teólogos nas redondezas de Belém e em Jerusalém ficavam discutindo as Escrituras, os sábios do Oriente, que eram gentios possuidores de uma fé singela e pura, foram abençoados pelo maravilhoso cumprimento dessas mesmas Escrituras. Hoje em dia não é diferente: enquanto os cristãos brigam entre si, e os teólogos publicam suas disputas, um pequeno grupo dentro da grande cristandade crê na profecia bíblica já cumprida e crê na Palavra de Deus que está se cumprindo em nossos dias, e assim recebe a bênção de Deus que é sem medida. Esses cristãos, por não crerem apenas na Palavra, mas também em seu cumprimento nos dias de hoje, também recebem a luz que vem de Deus. E é dessas pessoas que o Senhor Jesus diz: "Vós sois a luz do mundo". Que grande tarefa! Por isso, firme-se na Palavra profética, que se cumpre hoje diante dos olhos de todos. Verdadeiramente podemos dizer: "Vimos a sua estrela!" O Rei está a caminho, Ele vem! A festa do Natal é a festa da esperança viva. Aquele que veio uma vez, brevemente voltará!

Extraído do livro "Pérolas Diárias" (de Wim Malgo)

Cristo na profecia



"Em Belém da Judéia, responderam eles, porque assim está escrito por intermédio do profeta." Mateus 2.5

Nesses dias de Natal, tem-se a impressão de que milhões de pessoas crêem firmemente no cumprimento da profecia bíblica que fala da primeira vinda de Jesus. Mas é interessante observar que essas mesmas pessoas têm dificuldades em crer que hoje, em nossos dias, se cumprem profecias feitas por Deus! É verdade que muitos crêem na Palavra de Deus, mas não crêem no seu cumprimento. A História se repete: por ocasião do nascimento de Jesus, os sumo sacerdotes e escribas criam com fidelidade ferrenha na Palavra de Deus e em seu cumprimento, e até a citaram para responder prontamente quando Herodes timidamente lhes perguntou onde Jesus deveria nascer. "Em Belém da Judéia", disseram eles. Mas, por outro lado, se negavam a crer que esta promessa poderia estar se cumprindo bem naquele instante. Um exemplo bem oposto são os sábios do Oriente, que não conheciam as Escrituras, porém viram a luz, e, com toda a certeza em seus corações, seguiram a estrela, e, chegando finalmente em Jerusalém, perguntaram: "Onde está o recém-nascido Rei dos judeus? porque vimos a sua estrela no Oriente." Os crentes daquela época criam nas Escrituras, mas não criam no seu cumprimento; os gentios ignorantes, pelo contrário, tinham a luz, creram nela, seguiram-na e encontraram Jesus! Assim aconteceu na primeira vinda de Jesus, e acontece ainda hoje: "...muitos primeiros serão últimos: e os últimos, primeiros."

Extraído do livro "Pérolas Diárias" (de Wim Malgo)

Números 36:1-13


Novamente encontramos as cinco filhas de Zelofeade (27:1-11), as quais já conhecemos. Aqui são os líderes da tribo de Manassés que falam agora a Moisés e aos príncipes acerca da questão da herança, aparentemente sem nenhuma importância. Qual era o problema? Cada tribo devia possuir seu próprio território. Mas, em casos como este, em que uma mulher recebia uma herança, o casamento dela com um homem de outra tribo faria com que a herança passasse para a tribo do marido. Isso não devia acontecer. Moisés determina a questão segundo o mandado do Senhor. Os casamentos deveriam ser entre pessoas da mesma tribo. Jovens que pertencem ao Senhor, esta instrução diz respeito a vocês! O casamento pode fazer com vocês percam o gozo de sua herança celestial. Se a pessoa com quem você pensa em se casar um dia não compartilha de sua herança celestial, não entre nesse barco furado.

É surpreendente que este livro do deserto finalize com uma nota relativa à herança. Na verdade, o Jordão ainda não tinha sido atravessado. Ainda não houvera tempo o suficiente para pensar a respeito? Esse não era o pensamento de Deus. Ele já está nos falando acerca de nossa pátria celestial, pois o desejo dEle é que o nosso coração esteja ocupado com ela.

Números 35:16-34

Em seu aspecto profético, a cidade de refúgio para o homicida abriga o povo judeu que crucificou o seu Messias sem apreciar a extensão de seu crime (Lucas 23:34). Eles têm, desde aquele tempo, sido providencialmente mantidos por Deus longe de sua herança, até o fim da atual dispensação; em outras palavras, enquanto Cristo for sacerdote à semelhança de Arão.

Na verdade, toda a raça humana é culpada da morte do Filho de Deus. Mas, em Sua infinita misericórdia, Deus providenciou para o homem um refúgio de Sua própria ira, e este refúgio não é outro senão a própria Vítima. Jesus é Aquele que “nos livra da ira vindoura” (1 Tessalonicenses 1:10).

Cristo é representado neste capítulo ao mesmo tempo como a vítima e como a cidade de refúgio. Ele também é representado aqui por um terceiro aspecto, como o sumo sacerdote cuja morte sinaliza o seu retorno à herança em completa segurança (Números 25:28).

O versículo 31 afirma que nenhum resgate (penitência), por maior que fosse, poderia substituir como meio de salvação o que o Senhor tinha provido em favor do homicida. Nem prata nem ouro (1 Pedro 1:18), nem qualquer obra (Efésios 2:9), podem tomar o lugar de proteção que o pecador tem em Jesus Cristo. “E não há salvação em nenhum outro…” (Atos 4:12).

NASCIMENTO REAL EM BELÉM


E sabemos que já o Filho de Deus é vindo.

E, tendo nascido Jesus em Belém da Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que uns magos vieram do Oriente a Jerusalém

(1 João 5:20; Mateus 2:1).


Jesus, o Criador do universo, Filho unigênito e eterno de Deus, quis entrar neste mundo da mesma maneira que todos os homens, isto é, por meio do nascimento. Objetos de honra excepcional, José e Maria foram escolhidos para criar o Filho de Deus. Os planos de Deus se cumpriram: como foi anunciado 700 anos antes pelo profeta Miquéias, o nascimento do herdeiro do trono de Davi ocorreu na cidade real de Belém (Miquéias 5:2). Constatamos que no evangelho segundo Mateus, o evangelho do Rei, não faz menção do presépio que lhe serviu de berço, nem a visita dos pastores; nada que lembra Sua pobreza. Foi Lucas quem completou o relato. Em Mateus, Deus tem cuidado de que Seu Filho receba homenagem de distintos personagens: os magos vindos do Oriente.

No que diz respeito aos chefes dos judeus, nenhum era moralmente qualificado para se prostrar-se diante do Messias de Israel. Não desejavam Sua vinda. Essa época foi uma das mais sombrias da história desse povo. O cruel Herodes reinava em Jerusalém, cidade ocupada pelos romanos. Com exceção de um pequeno número de pessoas piedosas que Lucas nos dá a conhecer, ninguém em Israel reconheceu que Ele era o Messias esperado.

Jesus Cristo disse: “virei outra vez” (João 14:3). Nós, que levamos o Seu nome (cristãos significa discípulo de Cristo), esperamos verdadeiramente Seu retorno, quando vier buscar a Sua Igreja?

Extraído do devocional "Boa Semente" - literatura@terra.com.br

NASCE O REI DOS JUDEUS


E o rei Herodes, ouvindo isso, perturbou-se, e toda a Jerusalém, com ele

(Mateus 2:3).


Uma coisa que Mateus nos mostra é que o Senhor Jesus é o Cristo, o Rei enviado por Deus ao Seu povo Israel. Consequentemente, a questão da justiça permanece em primeiro plano. Os Seus súditos, quer numa posição de autoridade ou de sujeição, estão de acordo com a justiça do Rei e Seu reino?

Como Lucas, outro evangelista a relatar o nascimento de Cristo, Mateus primeiro pinta um quadro brilhante e preciso da época em que o Senhor Jesus veio a este mundo. Ao fazer isso, ele tem o propósito de seu evangelho em mente: apresentar um escuro pano de fundo contrastando com a glória do Senhor Jesus Cristo como Rei.

Na encarnação do Senhor, o povo terreno de Deus era governado por uma força ocupacional bárbara. A terra foi incorporada ao império romano, e até em Jerusalém, um rei pagão sentou-se no trono: o rei Herodes, um descendente de Esaú. Quão longe a privilegiada nação de Israel estava do padrão de justiça exigido pela lei!

Herodes ficou perturbado com a notícia sobre o nascimento do “Rei dos judeus”. O massacre das crianças inocentes em Belém foi um dos atos mais cruéis da história da humanidade. Mas Jerusalém estava igualmente perturbada. Por quê? Será que os escribas temiam que o Redentor prometido fosse restringir a influência deles sobre a nação?

Contudo, Deus providenciou para que Seu Ungido fosse honrado devidamente. Aquilo que Israel Lhe negou, os magos do Oriente Lhe deram.

Extraído do devocional "Boa Semente" - literatura@terra.com.br