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sábado, 25 de abril de 2015

O Destino Das Dependadas

O Destino Das Dependadas

Na fazenda em Pleasant Hill, Nova Iorque, onde passei a infância, sempre tivemos abundância de galinhas andando livremente a procura de minhocas, insetos ou ciscando para encontrar sementes para comer. Tinham uma vida feliz e tranquila. É por isso que, mesmo com meu modesto orçamento para alimentação, ainda compro ovos de galinhas caipiras. Acredito que galinhas felizes produzam ovos melhores.

Uma coisa que notei quando criança é que há um sistema hierárquico bem definido entre esses animais. De um modo geral, são criaturas sociais, humildes e que não se metem na vida dos outros. Mas algumas correm pelo terreno de peito estufado, subjugando seus pares … e arrancando-lhes as penas da cauda.

A um primeiro olhar pode até parecer engraçado. Lembro-me de observar algumas galináceas depenando as colegas com tremenda arrogância. Provavelmente achavam que tinham algum tipo de supremacia no quintal. É possível que a agressão fosse um recado para a vítima de que esta estaria muito emplumadinha e devia ser menos exibida. Talvez as galinhas sejam menos propensas a pecar com a língua e mais inclinadas aos pecados do bico.
Era estranho, contudo, que a depenação da cauda alheia se tornava um desafio ferrenho. Era a Regra de Ouro pelo avesso: o que faziam aos outros era feito a elas. Quanto mais depenavam as companheiras, mais as agressoras também eram depenadas. No final, algumas das nossas belas galinhas caipiras ficavam com uma aparência simplesmente ridícula.

Essa é uma questão muitas vezes debatida pelos criadores desses bípedes. O problema é conhecido e parece que não há muitas alternativas a isolar as agressoras antes de a agressividade se generalizar. Há quem atribua esse comportamento hostil à carência vitamínica, pois as aves bem alimentadas apresentam menor propensão a arrancar as penas das outras. Lá em casa, as mais agressivas costumavam se fazer presentes no almoço de domingo, em vez de no galinheiro.

Observando as moradoras plumadas do nosso quintal, eu, uma criança acanhada, aprendi que a melhor defesa era não se defender. Em qualquer situação social, aprendi a evitar a depenação das caudas alheias. Não sou como os animais mais competitivos da cadeia alimentar que acreditam que é comer ou ser comido, pois entendi que depenar era, essencialmente, um hábito de autodestruição. É melhor estar no galinheiro, cercada por outras galinhas, do que na panela de ensopado.

Foi o que Jesus ensinou com muita beleza no Sermão do Monte: “Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra.” Ou, como os granjeiros parafraseariam, herdarão o galinheiro!

Deuteronômio 8:18 (NVI-PT) Mas, lembrem-se do Senhor, o seu Deus, pois é ele que lhes dá a capacidade de produzir riqueza, confirmando a aliança que jurou aos seus antepassados, conforme hoje se vê.

Josué 1:8 (NVI-PT) Não deixe de falar as palavras deste Livro da Lei e de meditar nelas de dia e de noite, para que você cumpra fielmente tudo o que nele está escrito. Só então os seus caminhos prosperarão e você será bem-sucedido.

Malaquias 3:10 (NVI-PT) Tragam o dízimo todo ao depósito do templo, para que haja alimento em minha casa. Ponham-me à prova”, diz o Senhor dos Exércitos, “e vejam se não vou abrir as comportas dos céus e derramar sobre vocês tantas bênçãos que nem terão onde guardá-las.

quinta-feira, 23 de abril de 2015

DEVOCIONAL PÃO VIVO: a-boa-vida

DEVOCIONAL PÃO VIVO: a-boa-vida

a-boa-vida

http://paodiario.org/2015/01/01/a-boa-vida-3/

A boa vida

 1 de janeiro de 2015

A boa vida

David H. Roper

Salmo 73:21-28 Quanto a mim, bom é estar junto a Deus... Salmo 73:28 A beleza, riqueza, poder, amor, casamento e prazer são coisas boas, mas não são as melhores. A melhor é amar a Deus e receber o Seu amor — trazendo-lhe glória e tornando-o nosso amigo por toda a vida. Isso é o que nos conduz à melhor vida possível porque nos dá satisfação e alegria neste momento (João 10:10), e são estas as coisas que os cristãos farão por toda a vida. Por isso, deveríamos encontrar tempo para Deus e descansar em Seu amor — o amor que formou você e eu. É a razão para nossa existência e a maneira de aproveitarmos o melhor das nossas vidas. Gosto da maneira como o salmista expressou este pensamento: “Quanto a mim, bom é estar junto a Deus; no Senhor Deus ponho o meu refúgio, para proclamar todos os seus feitos” (Salmo 73:28). Em outras palavras, o bom da vida é aproximarmo-nos daquele que nos ama como nenhum outro. E como podemos “achegar-nos” a Ele? Aqui está algo que comecei há muitos anos: Reserve alguns minutos todas as manhãs para ler alguns versículos dos evangelhos (Mateus, Marcos, Lucas, João) e preste atenção ao que Jesus disse ou fez. Afinal, Ele veio para nos mostrar como Deus é (Hebreus 1:1-3). Coloque-se na história — por exemplo, no lugar do leproso que Ele curou com Seu toque de amor (Marcos 1:40-45). Pense no quanto Ele o ama e em seguida lhe agradeça! A maravilha de tudo isso — pensar que Jesus me ama! Gênesis 1–3 Mateus 1

domingo, 5 de abril de 2015

Esperança Viva

Cresci em um lar cristão e desde a infância conheço a história da Páscoa. Foi recentemente, porém, que descobri o sentido que ela tem para mim. Nessa comemoração, no ano passado, meus pensamentos não se voltaram para a glória do ressurgimento de Jesus, o triunfo do bem sobre o mal, ou mesmo para a dourada manhã que de minha janela pude assistir despontar. Fazia uma semana que minha melhor amiga me telefonara para dizer que seu pai havia, repentinamente, falecido durante a noite. Minha mente ainda dava voltas com o choque e a dor. Como a vida podia escapar assim tão abruptamente, sem dar tempo para últimas palavras e despedidas? Pensei nos netos que cresceriam sem conhecer o avô, na minha amiga que ficaria sem o apoio e o conselho do pai, na viúva que teria de conviver com a ausência de um marido amoroso. Conforme lia um estudo que detalhava as últimas horas de Jesus, Sua crucificação e ressurreição, ocorreu-me que a morte do Salvador deve ter parecido aos Seus amigos e discípulos a pior coisa que poderia ter acontecido. Entretanto, transformou-se no mais maravilhoso milagre que se poderia esperar: o triunfo de Cristo sobre a morte. Seria possível encontrar hoje a esperança que emergiu daquele terrível evento? Pensei na minha amiga e na sua dor. Onde buscar esperança diante de uma morte trágica e não anunciada? Meus olhos recaíram no versículo bíblico: “Deus nos deu uma nova vida pela ressurreição de Jesus Cristo. Por isso o nosso coração está cheio de uma esperança viva.” Ao refletir nessas palavras, percebi que o milagre da Páscoa não terminara há dois mil anos, com a ressurreição de Jesus. Ele continuava, na mensagem de esperança viva que desde então atravessa as eras e chega ao nosso século 21. Por mais escuras que pareçam as coisas hoje, aponta no horizonte uma gloriosa manhã. Quando Jesus fez os preparativos para partir, deixou com os discípulos a promessa de que porque Ele vive, eles e nós também viveremos. A Páscoa não é para ser uma lembrança anual, mas uma esperança viva e diária em nossos corações. Assim como o Sol surge cada manhã, podemos deixar para trás a dor e o sofrimento que nos tomam de golpe, para nos levantar e ressurgir com fé renovada e confiança no eterno amor de Deus. – 1 Pedro 1:3 (NVI-PT) Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo! Conforme a sua grande misericórdia, ele nos regenerou para uma esperança viva, por meio da ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, João 14:19 (NVI-PT) Dentro de pouco tempo o mundo não me verá mais; vocês, porém, me verão. Porque eu vivo, vocês também viverão. Filipenses 4:19 (NVI-PT) O meu Deus suprirá todas as necessidades de vocês, de acordo com as suas gloriosas riquezas em Cristo Jesus.

Ele Vive

Fazia cerca de três anos que haviam atendido ao chamado para seguir Jesus. Como isso aconteceu para cada um eram histórias diferentes. A Natanael foi dito que ele era “um verdadeiro israelita, em quem não havia nada falso”. Pedro e seu irmão, André, ouviram as palavras “Vinde após mim, e Eu vos farei pescadores de homens”, quando lançavam suas redes ao mar. Mateus estava no guichê da coletoria. Aqueles anos desde então haviam sido os mais fascinantes e intensos de suas vidas. Jesus era a pessoa mais incrível que conheciam e O amavam profundamente. Eles testemunharam coisas fantásticas: muitas curas milagrosas, pessoas sendo libertas de forças demoníacas, alguns pães e peixes se multiplicarem para alimentar cinco milhares de pessoas. Certo dia, encontram um cortejo fúnebre na rua e Jesus ficou tão sensibilizado pela dor da mulher que pranteava a morte do filho que parou a procissão, tocou o esquife, o jovem recobrou a vida e se sentou. Este não foi o único ressuscitado. Em outra ocasião, Jesus entrou no quarto onde estava o corpo de uma menina e, quando saiu de lá, a criança estava viva outra vez. Também houve Lázaro, que estava morto fazia quarto dias quando Jesus o chamou para fora da tumba, e ele saiu. As histórias que Ele contava eram reveladoras, cheias de verdades profundas e entendidas apenas pelos que estavam abertos para a mensagem que traziam. Às vezes, ensinava às multidões que se reuniam para ouvir Suas palavras e houve uma ocasião em que as pessoas queriam, contra Sua vontade, coroá-lO rei. Volta e meia, Jesus levava Seus seguidores mais próximos para algum lugar afastado onde pudessem descansar e lhes ensinava de forma mais pessoal. Dias incomparáveis, com certeza. Mas nem todos eram repletos de aventuras positivas. Não faltavam opositores. Seus inimigos religiosos discordavam dos Seus ensinamentos e continuamente O contestavam, mas Suas respostas eram cheias de sabedoria, poder e, principalmente, amor. Tudo nEle emanava do amor e da compaixão. Com o tempo, a oposição se intensificou e Seus inimigos estavam mais resolutos que nunca a detê-lO, mas as multidões O receberam em Jerusalém trazendo nas mãos ramos de palmeiras e proclamando “Hosana ao Filho de Davi”. Seus opositores religiosos evitavam agir contra Ele por causa da Sua popularidade e por temerem uma intervenção das autoridades civis, o que poderia lhes custar seus cargos e prestígio. Aqueles foram dias extraordinários —cheios de fascínio, esperança, aventuras e aprendizados. Seus seguidores provavelmente imaginavam que aquilo continuaria por muitos anos. Então, de repente, tudo mudou. Jesus foi preso e, menos de 24 horas depois, executado como criminoso. Os sonhos daqueles homens foram esmagados. Quem tanto amavam havia morrido e tudo que viveram nos últimos três anos havia, de uma hora para a outra, chegado ao fim. Parecia que o futuro do qual Jesus falara não havia se concretizado como eles esperavam. Jesus estava morto. Tristes, confusos e temerosos, esconderam-se atrás de portas trancadas. Quão repentino fora o fim de tudo —do trabalho em que participavam e do amor que conheceram tão bem. De uma hora para outra, tudo havia mudado e o futuro parecia sombrio. Três dias após Sua execução, logo no início da manhã, algumas de Suas seguidoras foram à Sua tumba e a encontraram vazia. Quando contaram aos outros discípulos, não lhes deram ouvido, exceto Pedro e João, que correram até onde Ele fora sepultado e verificaram que o relato era verdadeiro! Não o encontraram. Não entendiam o que havia acontecido, mas Seu corpo não estava lá. De repente, Jesus surgiu na casa em que vários de Seus seguidores se escondiam, apesar de a porta estar trancada. O homem que eles tanto amavam e seguiam com devoção, que fora brutalmente torturado e morto estava diante deles. Estava vivo! Havia ressurgido dos mortos e voltara para eles. Sua presença mudou tudo. Apesar de ter sido executado como um criminoso, o fato de que estava ali, vivo, validava tudo que lhes dissera a Seu próprio respeito: que era “a ressurreição e a vida”, que seria morto e que ressuscitaria ao terceiro dia. A verdade daquelas palavras havia se tornado evidente, porque Ele estava lá, vivo. Sua presença mudou totalmente o contexto dos dias anteriores e viram que não haviam depositado sua fé em um engano. O plano de Deus não havia sido frustrado. Quarenta dias depois, Jesus subiu para o céu. Deixou-os fisicamente, mas enviou o Espírito Santo para ficar com eles —uma presença constante que os guiava na verdade, no amor e no partilhar de tudo que Ele lhes havia ensinado e que eles haviam testemunhado durante seu tempo juntos. Os dias maravilhosos que passaram vivendo e trabalhando com Ele haviam chegado ao fim, para dar início a um tempo de dispersão e disseminação da mensagem. O fato de Ele estar vivo lhes dava poder para avançar além do que estavam acostumados, a abrir mão dos seus costumes para se dedicarem a espalhar Seu amor e a mensagem da salvação. Foi preciso tempo e ajustes, mas obedeceram às Suas instruções e percorreram várias cidades e países, conhecendo gente, fazendo amigos e guiando as pessoas para Ele. Construíram comunidades de fé, ensinaram aos outros o que com Ele haviam aprendido, dedicando-se à missão dia após dia, ano após ano, um coração de cada vez. Enfrentaram dificuldades, provas, tribulações e, alguns, o martírio. E tudo isso afetou profundamente o mundo de seus dias e desde então. Apesar de as coisas haverem mudado e de Jesus não estar mais presente fisicamente, ainda realizava milagres, ressuscitava, dava respostas incríveis àqueles em necessidade, mostrava amor, compaixão, misericórdia, trazia as boas novas da salvação. A diferença é que em vez de agir pessoalmente, passou a ter Seus seguidores como intermediários. Ele passou a viver neles e trabalhar por intermédio deles. E é o que ainda faz com aqueles que O amam e seguem. A Páscoa celebra a ressurreição de Jesus. Celebra Ele haver derrotado a morte, o inferno e Satanás. Livrou-nos dos nossos pecados. Jesus viveu, amou e morreu por nós —cada um de nós— e está conosco hoje da mesma forma que estava com aqueles com quem conviveu na Terra, há dois mil anos. Houve um tempo em que Seus discípulos perderam a esperança, depois de Jesus ser crucificado, mas a crise durou pouco. A confusão, o medo e a incerteza passaram quando entenderam que Ele vivia, que Seu amor, verdade, compaixão, palavras e poder ainda estavam com eles, apesar de sob outras circunstâncias físicas. Independentemente da nossa situação, das mudanças e das dificuldades, Ele também vive em nós. Onde quer que estejamos, Seu poder e Espírito estão conosco. Sob quaisquer circunstâncias, em qualquer situação, na nossa cidade natal ou em algum país distante, Ele está conosco e agirá em nossas vidas tanto quanto Lhe deixarmos. Mostremos aos demais que Ele vive, permitindo que ouçam Suas palavras nas nossas, que vivenciem-nO pelas nossas ações amorosas, pela nossa compaixão e pela nossa empatia. Vamos lhes mostrar que Ele está vivo, mesmo neste mundo confuso e desorientado, ajudando-Os a se conectarem a Ele. Perdão concedido—Pensamentos sobre a Páscoa Não temos um Jesus pregado a uma cruz. Ele deixou a cruz! Temos uma cruz vazia. “Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó morte, a tua vitória?” Não temos um Cristo sepultado, mas um Jesus vivo, que vive em nossos corações. Ressurgiu na vitória, alegria e liberdade, para nunca mais morrer, para que pudesse também nos remir, evitando que sofrêssemos a agonia da morte do espírito. Que dia de regozijo deve ter sido quando Ele ressuscitou e tudo estava consumado. Havia vencido e o mundo estava salvo! Este é o milagre da Páscoa: Jesus não permaneceu no túmulo e será assim conosco também. Não temos de sofrer no Inferno para pagar pelos nossos pecados ou sentir a eterna separação de Deus. Ele fez o pagamento por nós e ressuscitou para uma nova vida. E esta pode estar dentro de nós, dando-nos esperança e paz, pois estamos cheios com o Seu amor. – João 1:47 (NVI-PT) Ao ver Natanael se aproximando, disse Jesus: “Aí está um verdadeiro israelita, em quem não há falsidade”. Marcos 1:17 (NVI-PT) E disse Jesus: “Sigam-me, e eu os farei pescadores de homens”. Mateus 9:9 (NVI-PT) Saindo, Jesus viu um homem chamado Mateus, sentado na coletoria, e disse-lhe: “Siga-me”. Mateus levantou-se e o seguiu.

Alegria—O Fruto So Sol

“Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Contra essas coisas não há lei”. Todos sabemos o que é conviver com problemas. Dificuldades financeiras, desconfortos trazidos pelo clima ou até o trânsito intenso podem afetar nossos espíritos. Mas não tem de ser assim. O Espírito Santo pode nos ajudar a superar nossos problemas, grandes ou pequenos e nos fazer felizes e alegres apesar das circunstâncias. O segredo para ter a alegria do Senhor está em se abastecer com a Palavra de Deus, e assim ter um reservatório do Seu Espírito para os momentos estressantes. “Tenho-vos dito isso”, Jesus disse aos Seus discípulos, “para que o Meu gozo esteja em vós, e o vosso gozo seja completo”. Então, caso se sinta desanimado ou até deprimido, provavelmente só precisa passar mais tempo com Jesus, lendo e estudando a Sua Palavra. Ficará surpreso com a diferença que isso fará! Algo que ajuda muito é contar as bênçãos e pensar em todas as coisas boas que o Senhor lhe tem dado e feito por você. “Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai.” “A alegria do Senhor é a vossa força.” Tu me farás ver a vereda da vida; na Tua presença me encherás de alegria, com delícias perpétuas à Tua direita. —Salmo 16:11 A consciência da tripla alegria do Senhor é a alegria por Ele nos haver remido, a alegria por Ele viver em nós como nosso Salvador enchendo-nos de poder para produzir frutos, e a alegria de Ele nos possuir como Sua noiva e Seu deleite. É a consciência da Sua alegria que é nossa força verdadeira. Nossa alegria nEle pode flutuar, mas Sua alegria em nós não muda. —James Hudson Taylor Alegre-se! Mas alegre-se para valer. A vida de um verdadeiro cristão deveria ser um júbilo perpétuo, um prelúdio dos festivais da eternidade. —Théophane Vénard – Salmos 16:11 (NVI-PT) Tu me farás conhecer a vereda da vida, a alegria plena da tua presença, eterno prazer à tua direita. João 15:11 (NVI-PT) Tenho lhes dito estas palavras para que a minha alegria esteja em vocês e a alegria de vocês seja completa. Filipenses 4:4 (NVI-PT) Alegrem-se sempre no Senhor. Novamente direi: Alegrem-se!

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Acho que entendi

Eu estava a bordo do avião que me levaria para casa, depois de uma visita a Toronto, no Canadá. Quando o homem que se sentou ao meu lado começou a falar ao seu iPhone,  reconheci seu sotaque sul-africano, pois eu havia estado lá em uma conferência no ano anterior. Em pouco tempo, Andrew Harrison e eu estávamos em uma conversa que durou até o fim do voo. Ele tinha um monte de histórias para contar, e eu, na maior parte do tempo, escutei. Descobri que ele tinha experiência em aventuras ao ar livre para a formação de equipe. Durante vários anos o seu trabalho envolveu levar equipes de trabalho, muitas vezes executivos, para excursões na selva sul-africana, o que produzia experiências que, muitas vezes, os levava ao limite do estresse. Andrew sorria enquanto contava em detalhes os vários dilemas, dificuldades e desafios que ele criava para os habitantes do mundo dos escritórios vivenciarem ao ar livre. Conforme se deparavam com situações em que eles eram fisicamente desafiados, testados emocionalmente e que simplesmente os deixava com medo, começavam a se tornar pessoas diferentes, com novas perspectivas e passavam a entender coisas sobre si e seus colegas de trabalho, que jamais haviam percebido. Quando voltavam para casa, a maioria deles retornavam ao trabalho com importantes questões pessoais resolvidas. Pareceu-me um projeto fascinante: aprender coisas sobre si mesmo e seus companheiros de trabalho testando seus limites. Imaginei como seria interessante a posição dele —não apenas pela aventura em si e por estar em lugares emocionantes, mas pela oportunidade de ver outras pessoas vivenciarem epifanias e transformações. Não é todo dia que converso com alguém como Andrew, e achei que ele poderia me dar algumas dicas sobre trabalhar com os outros, com base nos seus anos de experiência com as pessoas, de uma forma tão interessante. — Em todos os seus anos trabalhando com formação de equipes —perguntei—, qual tem sido a principal dificuldade ou problema que precisa ser resolvido entre os integrantes desses grupos? — Comunicação. A dificuldade quase sempre é de comunicação. — Como assim? As pessoas que trabalham juntas não se falam o bastante? — Falam e muito! Mas quase ninguém escuta o bastante. Pronto! Era o que eu precisava ouvir. Pude me identificar com aquele problema. Não que eu não soubesse que não era a ouvinte que deveria ser. Naquela conversa, como expliquei, passei a maiorparte do tempo ouvindo porque estava muito interessada nas histórias do meu companheiro de viagem. Mas de um modo geral, não sou de ficar calada nas minhas conversas. Andrew explicou que como a comunicação não existe a menos que as pessoas se entendam. Na maioria das vezes, as pessoas pensam que se comunicaram por haverem falaram o que achavam que deveriam ou porque escreveram o que entendiam deveria ser escrito. Entretanto, nem desconfiam se foram de fato entendidos pelos seus interlocutores ou leitores. Não é raro estes interpretarem a mensagem de forma totalmente diferente do que tencionava o comunicador. Para descobrir que você se comunicou efetivamente ou se entendeu o que a outra pessoa estava comunicando, faça perguntas e… (adivinhou) escute! Faz pouco tempo, ouvi uma palestra proferida por Peter Kreeft, “Uma Coisa É Necessária“, na qual se baseava na mesma lição que eu acabara de aprender sobre a necessidade de escutar. Kreeft disse com muita sabedoria: “Poucas pessoas podem ser grandes palestrantes, mas todos podemos ser grandes ouvintes.” Acho que, às vezes, esforço-me demais para falar bem e esqueço que na maior parte do tempo, não é o que a maioria das pessoas quer ou precisa. O palestrante também disse: “É raro duas pessoas escutarem uma a outra. E especial. Algo acontece quando escutamos.” Tenho algumas lembranças de vezes em que aprendi coisas incríveis simplesmente porque me calei e escutei. Infelizmente, foram, relativamente, poucas vezes. Poderiam ter sido bem mais. Não sei se a decisão de ser uma boa ouvinte pelo resto da vida é realista, mas estou tentando me esforçar mais para encontrar pessoas a quem escutar. Por que me limitaria ao que está na minha mente, quando posso aprender com as percepções de muitas outras mentes —inclusive e principalmente, a mente de Deus. Algo que também me ocorreu sobre a habilidade de escutar foi que há vezes na vida —e parece que estou vivendo um desses momentos— em que não sentimos que temos muito a dar. Estamos passando por dificuldade ou até um tanto perdidos. Queremos ajudar os outros, mas não temos muita certeza de que o que temos a dizer poderia ajudar. Mas todos querem ser ouvidos e compreendidos. Se eu for uma boa ouvinte, sempre terei uma contribuição importante para dar. Muito provavelmente, será melhor do que qualquer coisa que eu tenha para dizer.

Amor um fruto que engloba tudo

“Mas o fruto do Espírito é amor,alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Contra essas coisas não há lei”. Qual é a importância do amor? Quando perguntaram a Jesus qual o mandamento mais importante, Ele respondeu: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o primeiro e grande mandamento. O segundo, semelhante a este, é: amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda lei e os profetas.” Em outras palavras, se puder fazer essas duas coisas —amar a Deus e ao seu próximo— tudo mais se resolverá. Todos os outros mandamentos foram dados com o propósito de nos ensinar a fazer o que é certo e amoroso. Que lugar o amor ocupa dentre os frutos do Espírito Santo? O apóstolo Paulo concluiu sua explicação dos frutos do Espírito exortando-nos a colocar o amor em primeiro lugar “Agora permanecem este três: a fé, a esperança e o amor, mas o maior destes é o amor.” Parece bastante simples, mas nem sempre é fácil. Onde encontrar o tipo de amor que busca se doar e sacrificar pelos outros? Onde achar o amor que o ajuda a se importar com a felicidade do seu próximo tanto quanto com a sua, a ser amoroso com os seus inimigos, ou a se sacrificar pelos outros? Um amor assim não é natural para os humanos, mas é o fruto do Espírito Santo nas nossas vidas. Como obtê-lo? Se você recebeu Jesus e o Espírito Santo já tem uma medida desse amor, do qual pode sempre pedir mais a Deus. Mas a melhor maneira de receber é dar o que tem. “A alma generosa prosperará; o que regar também será regado.” Um pouco de amor vai longe —muito além do que conseguimos imaginar. Característica definidora Parte da essência da última mensagem de Jesus aos Seus discípulos, na Última Ceia, antes de ser detido, preso, espancado e morto foi: “Nisto conhecerão todos que sois Meus discípulos, se vos amardes uns aos outros.” Os primeiros cristãos puseram o mundo de pernas para o ar com o amor de Deus que encontram em Jesus Cristo. A maneira como os cristãos viviam convenceu os romanos de que sua fé era real. – 1 Coríntios 15:21-22 (NVI-PT) Visto que a morte veio por meio de um só homem, também a ressurreição dos mortos veio por meio de um só homem. Pois da mesma forma como em Adão todos morrem, em Cristo todos serão vivificados. Provérbios 5:18-19 (NVI-PT) Seja bendita a sua fonte! Alegre-se com a esposa da sua juventude. Gazela amorosa, corça graciosa; que os seios de sua esposa sempre o fartem de prazer, e sempre o embriaguem os carinhos dela. Salmos 127:3-5 (NVI-PT) Os filhos são herança do Senhor, uma recompensa que ele dá. Como flechas nas mãos do guerreiro são os filhos nascidos na juventude. Como é feliz o homem que tem a sua aljava cheia deles! Não será humilhado quando enfrentar seus inimigos no tribunal.