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quinta-feira, 12 de março de 2015

O JOGO DE COMPUTADOR

Caindo a árvore para o sul, ou para o norte, no lugar em que a árvore cair ali ficará. Eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o dia da salvação (Eclesiastes 11:3; 2 Coríntios 6:2).

O JOGO DE COMPUTADOR

Nicolas está absorto em seu jogo de computador. A pressão dos seus dedos nas teclas faz soar uma sucessão de "bips". A cada "bip" Nicolas ataca oponentes imaginários. De repente, ele olha para mim e diz: "Eu tenho só cinco vidas agora!". É apenas um jogo. Se Nicolas perder para seus adversários, basta começar de novo. Simples assim! Ele precisa só de um clique no botão certo. Mas espero que Nicolas não confunda imaginação com realidade. Tal como jogos de computador, há milhões de coisas que banalizam a morte e enfraquecem nossa visão da seriedade da vida. As pessoas pensam que a qualquer momento podem apertar o botão "start" e tudo começa do zero novamente. Joga-se com a própria vida e com a dos outros. Mas a realidade é diferente. Todos nós temos somente uma vida para viver. Não há "vidas extras", nem bônus. A vida que nos foi concedida é única, tem uma implicação eterna e ninguém sabe quando irá acabar. E o alvo, o objetivo, o bônus, a recompensa é conhecer Deus. Ele deseja Se revelar a nós. Para isso deu seu único Filho, o Senhor Jesus Cristo. Não recusemos tal oferta! Todo nosso destino aqui e na eternidade depende disso. Ninguém que joga qualquer jogo gosta de perder, mesmo que jogue apenas para passar o tempo. O que dizer então dos que estão jogando fora o que de mais precioso têm ? a chance de conhecer o Senhor Jesus e se render a ele? "Pois, que aproveitaria ao homem ganhar todo o mundo e perder a sua alma?" (Marcos 8:36).

TRAZER À MENTE

Fazei isto em memória de mim (1 Coríntios 11:24).

TRAZER À MENTE

A tradução literal da expressão acima é "para Me trazer à mente". A palavra "memória" significa 'trazer à mente' (como um memorial), ou 'relembrar'. Há três lições que podemos extrair deste versículo que poderão ser úteis para quem ama o Senhor. Primeiro, a Ceia do Senhor é apenas para quem é salvo, ou seja, para as pessoas cujos pecados foram expiados. Isso é evidente a partir do simples fato de que apenas quem é filho de Deus pode "trazer à mente" o sacrifício do Senhor Jesus. Pois como um não-salvo pode relembrar de algo que nem conhece? Segundo, o Senhor Jesus é o foco da Ceia, pois é para trazê-Lo à nossa mente que ceiamos. Cada aspecto de sua maravilhosa Pessoa é trazido diante de nós no partir do pão: sua vida, seus sofrimentos e morte, e as glórias que se seguem. Os adoradores não são o foco da reunião, e sim Cristo, que é tudo. Terceiro, a singularidade dessa expressão. A outra vez em que ela aparece no Novo Testamento é Hebreus 10:3 ? "esses sacrifícios são uma recordação anual dos pecados" NVI ? onde é usada para mostrar que os sacrifícios do Antigo Testamento eram uma contínua lembrança dos pecados. Todos os inúmeros animais sacrificados eram uma lembrança à mente do adorador que seus pecados do ano anterior não foram expiados. Que contraste com o cristão! Quando estamos diante da mesa do Senhor todas as semanas, lembramos que nossos pecados foram definitivamente expiados pelo sangue do Cordeiro de Deus, e jamais serão trazidos à memória!

ÁRVORES DE JUSTIÇA

Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios? Antes tem o seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite. Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto no seu tempo; as suas folhas não cairão, e tudo quanto fizer prosperará (Salmo 1:1-3).

ÁRVORES DE JUSTIÇA

Todos sabem que as raízes são parte essencial para o crescimento de uma árvore. Elas tiram do solo a nutrição necessária para a vida da planta: água, sais minerais e substâncias orgânicas. A parte visível da planta é resultado de um processo invisível. O tamanho da árvore, sua floração e frutificação são provas das propriedades do solo e do bom trabalho executado pelas raízes. Não é diferente conosco. Nossa maneira de pensar, passatempos, leituras, prazeres, amizades, enfim; tudo o que absorvemos pelos cinco sentidos nos nutrem e formam a pessoa que somos. Cada um de nós escolhe deliberadamente o tipo de solo no qual fincamos nossas raízes, ou seja, o que alimenta nossa alma e espírito. Um crente apenas pode crescer interiormente se extrai sua alimentação do fertilíssimo solo da Palavra de Deus. Ali encontramos os ensinos e promessas que nos capacitam a enfrentar as tempestades desta vida à maneira de Deus. Mas é preciso nos alimentar diariamente do próprio Deus a fim de que sejamos chamados "árvores de justiça, plantações do Senhor, para que ele seja glorificado" (Isaías 61:3).

MESMO PADRÃO, MESMO DESTINO

Disse-lhes Jesus: Em verdade vos digo que os publicanos e as meretrizes entram adiante de vós no reino de Deus (Mateus 21:31).

MESMO PADRÃO, MESMO DESTINO

Tais palavras foram uma dose amarga para os fariseus e para os lideres judeus! Por que o Senhor Jesus, que era manso e humilde de coração, falou assim tão severamente? Por causa da hipocrisia deles. Vez após vez, eles se aproximavam do Senhor Jesus para testá-Lo, e toda vez que a consciência deles era tocada, esses homens resistiam à verdade. Para o Senhor Jesus, o pior não eram as ofensas contra ele, pois certa vez afirmou: "Se qualquer disser alguma palavra contra o Filho do homem, ser-lhe-á perdoado" (Mateus 12:32). O Senhor estava preparado para suportar e perdoar ofensas e calúnias. Mas a vida e as doutrinas daqueles religiosos impediam que as pessoas encontrassem o caminho da salvação. Isso significa que os pecados dos publicanos e das meretrizes não eram tão maus quanto a justiça própria e a religiosidade dos fariseus? De jeito algum! Porém, as pessoas que têm consciência do mal que praticam estão mais capacitadas para admitir que são pecadoras e que precisam de redenção. Quem se acha bom, justo e religioso não consegue ver a própria perdição. Vivemos em uma cultura onde as pessoas se acham boas e religiosas. Por isso que é tão difícil convencê-las que são pecadoras diante de Deus, ainda mais se tudo estiver correto no comportamento delas. Somente podemos enxergar nosso próprio coração quando nos vermos com os olhos de Deus. Se nosso padrão de julgamento for o mesmo dos fariseus e saduceus, nosso destino também será o mesmo deles!

SEGURANÇA MÁXIMA

Ainda um pouco, e o mundo me verá mais, mas vós me vereis; porque eu vivo, e vós vivereis (João 14:19).

SEGURANÇA MÁXIMA

O Senhor algumas vezes escolhe os mais firmes e duradouros símbolos do mundo material ? montanhas, por exemplo, (Salmo 125:2) - para ilustrar Sua imutável fidelidade e amor por Seu povo. Mas aqui ele usa um argumento proveniente de Sua própria natureza eterna: "Porque eu vivo, e vós vivereis". Redimidos do Senhor, essa palavra do Senhor Jesus é extremamente consoladora ? nosso Salvador vive, e isso nos assegura que também viveremos para sempre. Sua vida é tudo o que está entre nós e a ruína eterna, mas nossa segurança está em Suas invioláveis promessas! Querido(a) leitor(a), sua vida está "escondida com Cristo em Deus" (Colossenses 3:3)? Você conhece os tesouros de uma união vital e íntima com o Senhor vivo? Você pode afirmar com toda confiança e humildade, como o apóstolo Paulo: "Vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim" (Gálatas 2:20)? Jesus vive! Estas são as palavras mais maravilhosas que um pecador perdido e o mundo podem ouvir. Como Jó deve ter se alegrado quando disse: "Eu sei que o meu Redentor vive" (Jó 19:25). Romanos 8 começa com a declaração que "agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não anda segundo a carne, mas segundo o Espírito", e termina com a declaração que nada nem ninguém "poderá nos separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor". E por que não há separação? Porque a vida do redimido está incorporada à vida do adorável Redentor. Assim como a onipotência não pode se tornar fraqueza, a imutabilidade não pode se tornar instabilidade, assim a vida do redimido não pode ser destruída. Certamente, sem qualquer sombra de dúvida, podemos nos aferrar à promessa de João 10:28: "E dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer".

O SACRIFÍCIO DO SALVADOR JESUS CRISTO

Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores (1 Timóteo 1:15).

O SACRIFÍCIO DO SALVADOR JESUS CRISTO

É maravilhoso quando as pessoas se interessam pela vida o obra redentora do Salvador, Jesus Cristo. No entanto, existem muitos que veem nele somente um exemplo nobre de amor e de caridade. Mas será que o verdadeiro propósito da primeira vinda do Senhor ao mundo foi apenas melhorar a sociedade? Sua encarnação, vida e morte sacrificial na cruz do Calvário teve um objetivo infinitamente maior: a salvação dos pecadores. Vejamos alguns aspectos de Seu sacrifício: Um sacrifício que salva: "Que é necessário que eu faça para me salvar? E eles disseram: Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa" (Atos 16:30-31). Um sacrifício de substituição: "Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele" (Isaías 53:5). Um sacrifício que purifica: "O sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado" (1 João 1:7). Um sacrifício que redime: "No Amado, em quem temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua graça" (Efésios 1:6-7). Um sacrifício que expia nossas culpas: "E ele é a propiciação pelos nossos pecados" (1 João 2:2). Um sacrifício de reconciliação: "A vós também, que noutro tempo éreis estranhos, e inimigos no entendimento pelas vossas obras más, agora contudo vos reconciliou no corpo da sua carne, pela morte, para perante ele vos apresentar santos, e irrepreensíveis, e inculpáveis" (Colossenses 1:21-22). Um sacrifício abrangente: "Deus nosso Salvador, que quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade" (1 Timóteo 2:3-4). Todos os que se apoderam do sacrifício do Senhor Jesus Cristo pela fé se beneficiarão eternamente dele.

"O QUE ME RESTA FAZER?"

E, quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado (João 19:30).

"O QUE ME RESTA FAZER?"

Hudson Taylor (1832-1905), o famoso missionário na China, tinha pais verdadeiramente cristãos. A partir do exemplo deles, Hudson aprendeu muito cedo o poder da oração e da Palavra de Deus. A vida de seus pais o impressionou, e ele se esforçou para se tornar um cristão como eles. Mas não conseguia. Como admitiu muito tempo depois, ele simplesmente não conseguia ter êxito. Como todas as tentativas dele fracassavam, Hudson se considerava uma caso perdido, sem qualquer esperança após a morte. Portanto, começou a pensar se não deveria aproveitar esta vida ao máximo. E se uniu a amigos que fortaleceram esse ponto de vista. Certo dia o jovem Hudson Taylor procurava por algo interessante na biblioteca de seu pai. Em uma caixa de panfletos, ele encontrou um folheto com um texto bem curto. E pensou: "Vai começar com uma historinha e terminar com um sermão ou alguma moral. Vou ler a história E deixar o final para quem gosta dessas coisas". Conforme lia, chegou na expressão "a obra consumada de Cristo". Ele se perguntou por que razão não estava escrito "a obra expiatória de Cristo". E se lembrou das palavras do Senhor Jesus na cruz: "Está consumado!". O que estava consumado? o próprio Hudson respondeu para si mesmo: "Uma completa e perfeita expiação para o pecado. O débito foi pago por Jesus Cristo, nosso Substituto". E continuou pensando: "se a obra foi totalmente consumada, e o débito inteiramente pago, o que me resta fazer?". Ele se ajoelhou e clamou pela obra de redenção realizada por Senhor Jesus Cristo, apoderando-se dela para si mesmo.