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sexta-feira, 18 de setembro de 2020

04 de janeiro - O AMOR QUE COBRE TRANSGRESSÕES O ódio causa brigas, mas o amor cobre todas as transgressões (Pv 10.12).

04 de janeiro

 O AMOR QUE COBRE TRANSGRESSÕES 

O ódio causa brigas, mas o amor cobre todas as transgressões (Pv 10.12).

 O amor não é uma emoção, mas uma atitude. O amor não é o que diz, mas o que faz. O amor enaltece as virtudes do próximo e, ao mesmo tempo, encobre suas transgressões. O amor confronta o amigo pessoalmente e o defende publicamente. O amor não se alegra com a injustiça, mas se regozija com a verdade. Quem ama não expõe a pessoa amada ao ridículo. Quem ama não vulnerabiliza o relacionamento, desnudando a pessoa amada, mas se esforça para cobri-la com o seu cuidado protetor. Cão, filho de Noé, ao ver a nudez de seu pai, não a cobriu e sofreu amargamente as consequências desse ato. Ele agiu na contramão do amor. O amor cobre multidão de pecados. O amor não se alegra com o fracasso do outro; antes, protege o outro do vexame. O amor não espalha notícias desabonadoras, mas é uma caixa de ressonância do bem. O marido precisa proteger a esposa, e a esposa precisa proteger o marido. Os pais precisam proteger os filhos, e os filhos precisam proteger os pais. A família precisa ser refúgio para os feridos. A igreja precisa ser abrigo para os aflitos e cansados. Em uma comunidade onde reina o amor, os erros são tratados com discrição e as virtudes são divulgadas com profusão. Onde o amor reina, prevalece o cuidado, fortalecem-se os vínculos e pereniza-se a devoção.

HDL

03 de janeiro - O AMOR QUE SACRIFICA Então o anjo disse: Não estendas a mão contra o moço, não lhe faças nada, pois agora sei que temes a Deus, visto que não me negaste teu filho, teu único filho (Gn 22.12).

03 de janeiro 

O AMOR QUE SACRIFICA 

Então o anjo disse: Não estendas a mão contra o moço, não lhe faças nada, pois agora sei que temes a Deus, visto que não me negaste teu filho, teu único filho (Gn 22.12). 

James Hunter, em seu livro O monge e o executivo, diz que você não é o que sente nem o que diz, mas o que faz. O amor não é conhecido apenas por palavras, mas, sobretudo, por atitudes sacrificiais. Deus amou o mundo e deu seu Filho unigênito. O amor de Deus é retratado na experiência de Abraão. Ele esperou por 25 anos o nascimento de Isaque, seu único herdeiro e o instrumento mediante o qual as promessas se cumpririam para as pósteras gerações. Quando Isaque já era um jovem, Deus ordenou que Abraão o sacrificasse em holocausto no monte Moriá. Abraão não questionou a Deus nem protelou a ação. Sua fé em Deus o fez caminhar na direção da obediência. Quando o filho subia com o pai rumo ao monte do sacrifício, perguntou-lhe: “Papai, aqui estão a lenha, o fogo e o cutelo, mas onde está o cordeiro para o sacrifício?” Abraão, movido por uma confiança inabalável de que Deus poderia ressuscitar seu filho, respondeu sem titubear: “Deus proverá para si o cordeiro, meu filho”. Deus não queria a morte de Isaque, mas a fidelidade de Abraão. Deus poupou Isaque e recompensou Abraão. Dois mil anos depois, porém, no monte da caveira, muito próximo desse mesmo lugar, para nos poupar da morte eterna, Deus nos amou e não poupou o seu próprio Filho, antes por todos nós o entregou. Oh, sublime amor, bendito amor, eterno amor!

02 de janeiro - O AMOR QUE ADORA Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, com toda a tua alma e com todas as tuas forças (Dt 6.5).

02 de janeiro

 O AMOR QUE ADORA 

Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, com toda a tua alma e com todas as tuas forças (Dt 6.5). 

O amor não é apenas a maior de todas as virtudes, mas também o maior de todos os mandamentos. O amor é o cumprimento da lei. Quem ama a Deus e ao próximo observa os preceitos da lei. De todos os mandamentos, o maior é o amor a Deus de todo o coração, de toda a alma e de toda a força. Agostinho de Hipona disse corretamente: “Ame a Deus e faça o que você quiser”, pois quem ama a Deus não se insurge contra ele nem atenta contra a vida, a honra, os bens e o nome do próximo. Amar a Deus é a própria razão da nossa existência. Fomos criados por Deus para nos relacionarmos com ele, para nele nos deleitarmos e para a ele glorificarmos. Nós amamos a Deus porque ele nos amou primeiro. Se deixarmos de amar a Deus, a vida torna-se insípida existencialmente e assaz agressiva nos relacionamentos. Quanto mais nos aproximamos de Deus, mais nos encontramos com o nosso próximo e mais alcançamos o propósito da nossa existência. Mas esse amor não é apenas um sentimento difuso e raso; é amar a Deus de forma plena, maiúscula, superlativa, de todo o coração, de toda a alma, de toda a força. Esse amor é para ser expresso a Deus e transmitido aos homens. Devemos vivenciar esse amor de tal maneira que suas torrentes abundantes alcancem nossa família, nosso próximo e até nossos inimigos.

HDL

01 de janeiro - O AMOR QUE SERVE: Assim Jacó trabalhou sete anos por causa de Raquel; e estes lhe pareceram poucos dias, pelo muito que a amava (Gn 29.20).

01 de janeiro 

O AMOR QUE SERVE 

Assim Jacó trabalhou sete anos por causa de Raquel; e estes lhe pareceram poucos dias, pelo muito que a amava (Gn 29.20). 

O amor é o mais belo e o mais nobre dos sentimentos. É o elo dourado que une os corações, a amálgama que mantém o relacionamento conjugal preso aos mesmos ideais. Jacó serviu a Labão sete anos para ter o direito de casar-se com Raquel, e estes anos lhe pareceram como poucos dias, porque o amor é paciente e também guerreiro. O amor faz sacrifícios que se tornam como fardos leves, porque, quando o trabalho é feito com amor, o esforço é lenitivo, e não peso. Jacó não serviu a Labão, pai de Raquel, por recompensa financeira. Sua motivação para servir não era o lucro. Sua aspiração não era a riqueza. O amor não é mesquinho. Não mede esforços nem regateia sacrifício. O amor tudo sofre, tudo crê, tudo suporta. Hoje, muitos casamentos fracassam porque a motivação que leva os cônjuges ao altar está fora de foco. Há pessoas que se casam por vantagens financeiras. Há aqueles que se casam por conveniências políticas. A maioria desses casamentos entra em colapso porque o fundamento é roto, e o amor é raso. Embora Jacó tenha vivido em outro tempo e em outra cultura, sua atitude de servir por amor deve inspirar-nos ainda hoje. O amor que não se dispõe a fazer sacrifícios pela pessoa amada não é um verdadeiro amor. Quem ama serve. Quem ama se entrega!

HDL

quarta-feira, 17 de maio de 2017

No início de tudo

No início de tudo

Versículo do dia: Em amor nos predestinou para ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua vontade.(Efésios 1.4-5)

A experiência de Charles Spurgeon não está além da capacidade de qualquer cristão comum.Spurgeon (1834-1892) foi um contemporâneo de George Mueller. Ele serviu o Tabernáculo Metropolitano, em Londres, por mais de trinta anos, como o pastor mais notável de seu tempo.Sua pregação era tão poderosa que pessoas se convertiam a Cristo todas as semanas. Seus sermões ainda são impressos hoje e ele é considerado por muitos como um modelo de ganhador de almas.Ele se lembra de uma experiência de quando tinha dezesseis anos que moldou sua vida e seu ministério pelo restante dos seus dias.Quando estava indo a Cristo, pensei que eu estava fazendo tudo sozinho, e embora buscasse o Senhor fervorosamente, não tinha ideia de que o Senhor estava me procurando. Eu não acho que o jovem convertido está ciente disso no início.Lembro-me do dia e da hora em que pela primeira vez acolhi essas verdades [a doutrina da eleição] em minha própria alma — quando, como diz John Bunyan, elas queimaram em meu coração como com um ferro quente, e posso lembrar como senti que eu tinha crescido de repente de um bebê a um homem — que eu tinha feito progressos no conhecimento bíblico por ter encontrado, de uma vez por todas, essa pista para a verdade de Deus.Uma noite da semana, quando eu estava sentado à casa de Deus, eu não estava pensando muito sobre o sermão do pregador, porque eu não cria nele.O pensamento me impressionou: Como você veio a tornar-se um cristão? Busquei o Senhor. Mas como você veio a buscar o Senhor? A verdade veio à minha mente em um momento — eu não o teria buscado, a menos que houvesse alguma influência anterior em minha mente para me fazer buscá-lo. Eu orei, pensei, mas depois perguntei a mim mesmo: Como comecei a orar? Fui estimulado a orar lendo as Escrituras. Como eu li as Escrituras? Eu as li, mas o que me levou a fazê-lo?Então, num instante, vi que Deus estava no início de tudo e que Ele era o autor da minha fé e, assim, toda a doutrina da graça se desvelou para mim, dessa doutrina não me afastei até este dia, e eu desejo fazer dessa a minha confissão constante: “Eu atribuo minha conversão completamente a Deus”.

Ideias têm consequências

Ideias têm consequências

Versículo do dia: O intuito da presente admoestação visa ao amor. (1 Timóteo 1.5)

Victor Frankl foi preso nos campos de concentração nazistas de Auschwitz e Dachau durante a Segunda Guerra Mundial. Como professor judeu de neurologia e psiquiatria, tornou-se mundialmente conhecido por seu livro,Man’s Search for Meaning [A Busca do Homem por Significado], que vendeu mais de oito milhões de cópias.Nesse livro, ele desvenda a essência de sua filosofia, que passou a ser chamada logoterapia, a qual afirma que o motivo humano mais fundamental é encontrar significado na vida. Ele observou em meio aos horrores dos campos que o homem pode suportar quase qualquer “modo” de vida, se ele tiver um “porquê”. Mas a citação que me comoveu recentemente foi esta:Estou absolutamente convencido de que as câmaras de gás de Auschwitz, Treblinka e Maidanek não foram, em último análise, construídas em um ou outro ministério em Berlim, mas sim nas mesas e salas de aula de cientistas e filósofos niilistas. (“Victor Frankl at Ninety: An Interview” [“Victor Frankl aos Noventa: Uma Entrevista”], em First Things [Primeiras Coisas], abril de 1995, p. 41).Em outras palavras, as ideias têm consequências que abençoam ou destroem. O comportamento das pessoas — bom e mau — não surge a partir do nada. Decorre de visões dominantes da realidade que se enraízam na mente e produzem o bem ou o mal.Uma das maneiras pelas quais a Bíblia esclarece a verdade de que as ideias têm consequências práticas é dizendo coisas como: “tudo quanto, outrora, foi escrito para o nosso ensino foi escrito, a fim de que… tenhamos esperança” (Romanos 15.4). As ideias apresentadas nas Escrituras produzem a consequência prática da esperança.Novamente, Paulo diz: “O intuito da presente admoestação visa ao amor” (1 Timóteo 1.5). A comunicação de ideias pela “instrução” produz amor.Esperança e amor não surgem do nada. Eles surgem de ideias — visões da realidade — reveladas nas Escrituras.Outra maneira pela qual as Escrituras nos mostram que as ideias têm consequências é usando as palavras “portanto”, “pois” e outras semelhantes (a palavra grega que essas palavras traduzem aparece 499 vezes no Novo Testamento). Por exemplo: “Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo” (Romanos 5.1). “Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus” (Romanos 8.1). “Portanto, não vos inquieteis com o dia de amanhã” (Mateus 6.34).Se quisermos viver no poder desses grandes e práticos “portantos” e “pois”, devemos nos agarrar às ideias — às visões da realidade — que ocorrem antes deles e estão sob eles.

O que é mansidão?

O que é mansidão?

Versículo do dia: Bem-aventurados os mansos, porque herdarão a terra. (Mateus 5.5)

A mansidão começa quando colocamos nossa confiança em Deus. Assim, porque nós confiamos nele, confiamos nosso caminho a ele. Lançamos sobre ele as nossas ansiedades, frustrações, planos, relacionamentos, trabalhos e saúde.E, então, esperamos pacientemente pelo Senhor. Nós confiamos em seu tempo, seu poder e sua graça para resolver as coisas da melhor forma para sua glória e nosso bem.O resultado de confiarmos em Deus, lançarmos as nossas ansiedades em Deus e esperarmos pacientemente por Deus é que não cedemos à raiva rápida e rancorosa. Antes, em vez disso, damos lugar à ira e entregamos a nossa causa a Deus e deixamos que ele nos vindique se lhe agradar.E, assim, como diz Tiago, nesta confiança quieta, somos tardios para falar e prontos para ouvir (Tiago 1.19). Nós nos tornamos razoáveis ​​e abertos à correção.A mansidão ama aprender. E ela considera preciosas as feridas feitas por um amigo. E quando deve dizer uma palavra crítica a uma pessoa flagrada em pecado ou erro, fala a partir da profunda convicção de sua própria falibilidade, de sua própria susceptibilidade ao pecado e de sua total dependência da graça de Deus.A quietude, a flexibilidade e a vulnerabilidade da mansidão são muito belas e dolorosas. Elas vão contra tudo o que somos por nossa natureza pecaminosa. Elas requerem ajuda sobrenatural.Se você é um discípulo de Jesus Cristo, ou seja, se confia nele, confia o seu caminho a ele e espera pacientemente por ele, Deus já começou a ajudá-lo e o ajudará ainda mais.E o principal modo pelo qual ele o ajudará é assegurando o seu coração de que você é um coerdeiro com Jesus Cristo e de que o mundo e tudo o que há nele é seu.