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domingo, 26 de fevereiro de 2023

11 de fevereiro - UM GRANDE HOMEM, UM PEQUENO PAI

... julgarei a sua casa para sempre, pela iniquidade que ele bem conhecia, porque seus filhos se fizeram execráveis, e ele os não repreendeu (1Sm 3.13).

 Eli foi juiz e sacerdote de Israel por quarenta anos, um período de grande instabilidade religiosa e profunda crise espiritual. Os filhos de Eli, Hofni e Fineias, cresceram na casa de Deus, mas não obedeceram a seu pai nem conheceram a Deus. Eram sacerdotes, mas não honravam a Deus. Eram ministros, mas não amavam o povo. Eram líderes, mas sua vida era uma pedra de tropeço para o povo. A impiedade de Hofni e Fineias tem muito a ver com a deficiência da criação. Eli era um pai ausente. Cuidava dos outros, mas se esquecia da própria família. Eli era um pai bonachão. Não tinha pulso para corrigir os filhos. Todo o povo comentava o comportamento escandaloso desses dois jovens sacerdotes, mas Eli não os disciplinava. Embora casados, Hofni e Fineias adulteravam dentro da casa de Deus. Desonravam a Deus, ofendiam o povo e desacatavam seu pai. Eli era um pai conivente. Além de ser tolerante com os erros dos filhos, era participante de seus desatinos. Amava mais aos filhos do que a Deus, por isso deixava de corrigi-los. Em vez de proteger os filhos, entregou-os à destruição. Finalmente, Eli se tornou um pai fatalista, que aceitou passivamente a decretação da derrota em sua família. Eli foi líder fora dos portões, mas um fracasso dentro de casa. Ajudou o povo, mas perdeu os filhos. Foi um grande homem, mas um pai pequeno.

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