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quinta-feira, 12 de março de 2015

"SABENDO?"

Sabendo isto, que o nosso homem velho foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, para que não sirvamos mais ao pecado (Romanos 6:6).

"SABENDO?"

Por meio da obra de redenção consumada na cruz do Calvário, quem crê não apenas recebe o perdão dos pecados; ali nossa condição de pecadores, o "velho homem", chega ao fim. Cristo não só "morreu pelos nossos pecados" (1 Coríntios 15:3), mas nós também fomos "crucificados com Cristo" (Gálatas 2:20). "Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo" (2 Coríntios 5:17). ALELUIAS! Se aos olhos de Deus tivéssemos permanecido como antes, apesar do perdão dos pecados, Cristo teria morrido em vão. Seria só uma mais uma religião, "mandamento sobre mandamento, regra sobre regra" (Isaías 28:10), para se alcançar um "bom caráter". Mas já podemos nos regozijar, porque o corpo do pecado foi desfeito! Porém, é exatamente este ponto que nos causa dificuldades em nossa vida diária. Todos nós ainda cometemos pecados, alguns até parecem invencíveis para nós, e isso entra em conflito direto com nossa fé. A bíblia não diz que "experimentamos" que o nosso velho homem foi crucificado com Cristo, mas que "sabemos" disso. Tal conhecimento é baseado tão-somente na Palavra de Deus, jamais em nossa experiência. Portanto, quando confessarmos um pecado diante de Deus não esqueçamos de agradecê-Lo não só pelo perdão, mas porque ele nos deu a escolha de tomarmos nossa cruz e nela crucificar o velho homem, sabendo que "se já morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos" (Romanos 6:8). Ter esse conhecimento capacita nosso coração a crescer na graça e nos preserva de cairmos nas inúteis tentativas de melhorar nossa natureza carnal e pecaminosa.

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE 2 REIS (Leia 2 Reis 18:1-12)

No SENHOR, Deus de Israel, [Ezequias] confiou, de maneira que, depois dele, não houve seu semelhante entre todos os reis de Judá, nem entre os que foram antes dele (2 Reis 18:5).

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE 2 REIS (Leia 2 Reis 18:1-12) Desse ponto em diante, até o final desse livro, a história se refere apenas a Judá. Deus recapitula tristemente todos os pecados de Seu povo. Mas agora Ele Se alegra em nos falar sobre um rei fiel. O reinado de Ezequias ocupa nada mais que onze capítulos da Bíblia (18-20; 2 Crônicas 29-32; Isaías 36-39); é como se Deus, no tempo da ruína e antes que chegasse um período ainda mais tenebroso, tivesse prazer em se deter sobre a vida de um servo piedoso. Até esse ponto, os relatos dados acerca dos melhores reis sempre incluíam a observação: "tão-somente os altos não se tiraram". Esses lugares altos onde o povo sacrificava (a Deus ou aos ídolos) permaneciam por causa da desobediência a Deuteronômio 12. Eles fazem lembrar todas as tradições e superstições pelas quais a cristandade tem substituído os ensinos bíblicos no que se refere à adoração. A veneração que eles tinham pela serpente de bronze nos recorda que a cruz em si mesma virou objeto de idolatria para muitos. Ezequias quebrou e destruiu completamente a serpente de bronze. Então saiu debaixo do jugo assírio e triunfou sobre os filisteus, segundo a profecia de Isaías (Isaías 14:28).

O CLAMOR DO SENHOR

Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? (Mateus 27:46).

O CLAMOR DO SENHOR

Esse clamor do Senhor Jesus na cruz do Calvário conclama a todos que parem e meditem. Mais ou menos mil anos antes, Davi, o salmista, já havia registrado as palavras que o Redentor pronunciaria na cruz (Salmo 22:1). Deus não poupou Seu próprio Filho. "Todavia, ao Senhor agradou moê-lo, fazendo-o enfermar" (Isaías 53:10). Por que isso teve de acontecer? Milhões de redimidos sabem a resposta. Por causa dos nossos pecados. O Senhor expiou cada um deles na cruz, onde se tornou o sacrifício por mim, pois nós não tínhamos nada de bom que pudesse satisfazer Deus. O clamor do Senhor nos dá uma ideia de como o pecado é abominável aos olhos de Deus. Ele tinha de nos substituir no julgamento. Agora podemos louvar ao Senhor, e agradecê-Lo por Sua morte sacrificial. Os redimidos percebem algo ainda mais profundo no "Por que??" dito pelo Senhor. É a expressão da pureza e da inocência de Cristo; nele não havia qualquer causa para se sentir abandonado por Deus. Os que imaginam que podem se aproximar de Deus sem se renderem a Cristo devem lembrar que o Pai jamais permitiria que Seu Filho sofresse da maneira que sofreu se houvesse um caminho alternativo para salvar a raça humana da condenação eterna.

O JOGO DE COMPUTADOR

Caindo a árvore para o sul, ou para o norte, no lugar em que a árvore cair ali ficará. Eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o dia da salvação (Eclesiastes 11:3; 2 Coríntios 6:2).

O JOGO DE COMPUTADOR

Nicolas está absorto em seu jogo de computador. A pressão dos seus dedos nas teclas faz soar uma sucessão de "bips". A cada "bip" Nicolas ataca oponentes imaginários. De repente, ele olha para mim e diz: "Eu tenho só cinco vidas agora!". É apenas um jogo. Se Nicolas perder para seus adversários, basta começar de novo. Simples assim! Ele precisa só de um clique no botão certo. Mas espero que Nicolas não confunda imaginação com realidade. Tal como jogos de computador, há milhões de coisas que banalizam a morte e enfraquecem nossa visão da seriedade da vida. As pessoas pensam que a qualquer momento podem apertar o botão "start" e tudo começa do zero novamente. Joga-se com a própria vida e com a dos outros. Mas a realidade é diferente. Todos nós temos somente uma vida para viver. Não há "vidas extras", nem bônus. A vida que nos foi concedida é única, tem uma implicação eterna e ninguém sabe quando irá acabar. E o alvo, o objetivo, o bônus, a recompensa é conhecer Deus. Ele deseja Se revelar a nós. Para isso deu seu único Filho, o Senhor Jesus Cristo. Não recusemos tal oferta! Todo nosso destino aqui e na eternidade depende disso. Ninguém que joga qualquer jogo gosta de perder, mesmo que jogue apenas para passar o tempo. O que dizer então dos que estão jogando fora o que de mais precioso têm ? a chance de conhecer o Senhor Jesus e se render a ele? "Pois, que aproveitaria ao homem ganhar todo o mundo e perder a sua alma?" (Marcos 8:36).

TRAZER À MENTE

Fazei isto em memória de mim (1 Coríntios 11:24).

TRAZER À MENTE

A tradução literal da expressão acima é "para Me trazer à mente". A palavra "memória" significa 'trazer à mente' (como um memorial), ou 'relembrar'. Há três lições que podemos extrair deste versículo que poderão ser úteis para quem ama o Senhor. Primeiro, a Ceia do Senhor é apenas para quem é salvo, ou seja, para as pessoas cujos pecados foram expiados. Isso é evidente a partir do simples fato de que apenas quem é filho de Deus pode "trazer à mente" o sacrifício do Senhor Jesus. Pois como um não-salvo pode relembrar de algo que nem conhece? Segundo, o Senhor Jesus é o foco da Ceia, pois é para trazê-Lo à nossa mente que ceiamos. Cada aspecto de sua maravilhosa Pessoa é trazido diante de nós no partir do pão: sua vida, seus sofrimentos e morte, e as glórias que se seguem. Os adoradores não são o foco da reunião, e sim Cristo, que é tudo. Terceiro, a singularidade dessa expressão. A outra vez em que ela aparece no Novo Testamento é Hebreus 10:3 ? "esses sacrifícios são uma recordação anual dos pecados" NVI ? onde é usada para mostrar que os sacrifícios do Antigo Testamento eram uma contínua lembrança dos pecados. Todos os inúmeros animais sacrificados eram uma lembrança à mente do adorador que seus pecados do ano anterior não foram expiados. Que contraste com o cristão! Quando estamos diante da mesa do Senhor todas as semanas, lembramos que nossos pecados foram definitivamente expiados pelo sangue do Cordeiro de Deus, e jamais serão trazidos à memória!

ÁRVORES DE JUSTIÇA

Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios? Antes tem o seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite. Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto no seu tempo; as suas folhas não cairão, e tudo quanto fizer prosperará (Salmo 1:1-3).

ÁRVORES DE JUSTIÇA

Todos sabem que as raízes são parte essencial para o crescimento de uma árvore. Elas tiram do solo a nutrição necessária para a vida da planta: água, sais minerais e substâncias orgânicas. A parte visível da planta é resultado de um processo invisível. O tamanho da árvore, sua floração e frutificação são provas das propriedades do solo e do bom trabalho executado pelas raízes. Não é diferente conosco. Nossa maneira de pensar, passatempos, leituras, prazeres, amizades, enfim; tudo o que absorvemos pelos cinco sentidos nos nutrem e formam a pessoa que somos. Cada um de nós escolhe deliberadamente o tipo de solo no qual fincamos nossas raízes, ou seja, o que alimenta nossa alma e espírito. Um crente apenas pode crescer interiormente se extrai sua alimentação do fertilíssimo solo da Palavra de Deus. Ali encontramos os ensinos e promessas que nos capacitam a enfrentar as tempestades desta vida à maneira de Deus. Mas é preciso nos alimentar diariamente do próprio Deus a fim de que sejamos chamados "árvores de justiça, plantações do Senhor, para que ele seja glorificado" (Isaías 61:3).

MESMO PADRÃO, MESMO DESTINO

Disse-lhes Jesus: Em verdade vos digo que os publicanos e as meretrizes entram adiante de vós no reino de Deus (Mateus 21:31).

MESMO PADRÃO, MESMO DESTINO

Tais palavras foram uma dose amarga para os fariseus e para os lideres judeus! Por que o Senhor Jesus, que era manso e humilde de coração, falou assim tão severamente? Por causa da hipocrisia deles. Vez após vez, eles se aproximavam do Senhor Jesus para testá-Lo, e toda vez que a consciência deles era tocada, esses homens resistiam à verdade. Para o Senhor Jesus, o pior não eram as ofensas contra ele, pois certa vez afirmou: "Se qualquer disser alguma palavra contra o Filho do homem, ser-lhe-á perdoado" (Mateus 12:32). O Senhor estava preparado para suportar e perdoar ofensas e calúnias. Mas a vida e as doutrinas daqueles religiosos impediam que as pessoas encontrassem o caminho da salvação. Isso significa que os pecados dos publicanos e das meretrizes não eram tão maus quanto a justiça própria e a religiosidade dos fariseus? De jeito algum! Porém, as pessoas que têm consciência do mal que praticam estão mais capacitadas para admitir que são pecadoras e que precisam de redenção. Quem se acha bom, justo e religioso não consegue ver a própria perdição. Vivemos em uma cultura onde as pessoas se acham boas e religiosas. Por isso que é tão difícil convencê-las que são pecadoras diante de Deus, ainda mais se tudo estiver correto no comportamento delas. Somente podemos enxergar nosso próprio coração quando nos vermos com os olhos de Deus. Se nosso padrão de julgamento for o mesmo dos fariseus e saduceus, nosso destino também será o mesmo deles!

SEGURANÇA MÁXIMA

Ainda um pouco, e o mundo me verá mais, mas vós me vereis; porque eu vivo, e vós vivereis (João 14:19).

SEGURANÇA MÁXIMA

O Senhor algumas vezes escolhe os mais firmes e duradouros símbolos do mundo material ? montanhas, por exemplo, (Salmo 125:2) - para ilustrar Sua imutável fidelidade e amor por Seu povo. Mas aqui ele usa um argumento proveniente de Sua própria natureza eterna: "Porque eu vivo, e vós vivereis". Redimidos do Senhor, essa palavra do Senhor Jesus é extremamente consoladora ? nosso Salvador vive, e isso nos assegura que também viveremos para sempre. Sua vida é tudo o que está entre nós e a ruína eterna, mas nossa segurança está em Suas invioláveis promessas! Querido(a) leitor(a), sua vida está "escondida com Cristo em Deus" (Colossenses 3:3)? Você conhece os tesouros de uma união vital e íntima com o Senhor vivo? Você pode afirmar com toda confiança e humildade, como o apóstolo Paulo: "Vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim" (Gálatas 2:20)? Jesus vive! Estas são as palavras mais maravilhosas que um pecador perdido e o mundo podem ouvir. Como Jó deve ter se alegrado quando disse: "Eu sei que o meu Redentor vive" (Jó 19:25). Romanos 8 começa com a declaração que "agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não anda segundo a carne, mas segundo o Espírito", e termina com a declaração que nada nem ninguém "poderá nos separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor". E por que não há separação? Porque a vida do redimido está incorporada à vida do adorável Redentor. Assim como a onipotência não pode se tornar fraqueza, a imutabilidade não pode se tornar instabilidade, assim a vida do redimido não pode ser destruída. Certamente, sem qualquer sombra de dúvida, podemos nos aferrar à promessa de João 10:28: "E dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer".

O SACRIFÍCIO DO SALVADOR JESUS CRISTO

Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores (1 Timóteo 1:15).

O SACRIFÍCIO DO SALVADOR JESUS CRISTO

É maravilhoso quando as pessoas se interessam pela vida o obra redentora do Salvador, Jesus Cristo. No entanto, existem muitos que veem nele somente um exemplo nobre de amor e de caridade. Mas será que o verdadeiro propósito da primeira vinda do Senhor ao mundo foi apenas melhorar a sociedade? Sua encarnação, vida e morte sacrificial na cruz do Calvário teve um objetivo infinitamente maior: a salvação dos pecadores. Vejamos alguns aspectos de Seu sacrifício: Um sacrifício que salva: "Que é necessário que eu faça para me salvar? E eles disseram: Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa" (Atos 16:30-31). Um sacrifício de substituição: "Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele" (Isaías 53:5). Um sacrifício que purifica: "O sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado" (1 João 1:7). Um sacrifício que redime: "No Amado, em quem temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua graça" (Efésios 1:6-7). Um sacrifício que expia nossas culpas: "E ele é a propiciação pelos nossos pecados" (1 João 2:2). Um sacrifício de reconciliação: "A vós também, que noutro tempo éreis estranhos, e inimigos no entendimento pelas vossas obras más, agora contudo vos reconciliou no corpo da sua carne, pela morte, para perante ele vos apresentar santos, e irrepreensíveis, e inculpáveis" (Colossenses 1:21-22). Um sacrifício abrangente: "Deus nosso Salvador, que quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade" (1 Timóteo 2:3-4). Todos os que se apoderam do sacrifício do Senhor Jesus Cristo pela fé se beneficiarão eternamente dele.

"O QUE ME RESTA FAZER?"

E, quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado (João 19:30).

"O QUE ME RESTA FAZER?"

Hudson Taylor (1832-1905), o famoso missionário na China, tinha pais verdadeiramente cristãos. A partir do exemplo deles, Hudson aprendeu muito cedo o poder da oração e da Palavra de Deus. A vida de seus pais o impressionou, e ele se esforçou para se tornar um cristão como eles. Mas não conseguia. Como admitiu muito tempo depois, ele simplesmente não conseguia ter êxito. Como todas as tentativas dele fracassavam, Hudson se considerava uma caso perdido, sem qualquer esperança após a morte. Portanto, começou a pensar se não deveria aproveitar esta vida ao máximo. E se uniu a amigos que fortaleceram esse ponto de vista. Certo dia o jovem Hudson Taylor procurava por algo interessante na biblioteca de seu pai. Em uma caixa de panfletos, ele encontrou um folheto com um texto bem curto. E pensou: "Vai começar com uma historinha e terminar com um sermão ou alguma moral. Vou ler a história E deixar o final para quem gosta dessas coisas". Conforme lia, chegou na expressão "a obra consumada de Cristo". Ele se perguntou por que razão não estava escrito "a obra expiatória de Cristo". E se lembrou das palavras do Senhor Jesus na cruz: "Está consumado!". O que estava consumado? o próprio Hudson respondeu para si mesmo: "Uma completa e perfeita expiação para o pecado. O débito foi pago por Jesus Cristo, nosso Substituto". E continuou pensando: "se a obra foi totalmente consumada, e o débito inteiramente pago, o que me resta fazer?". Ele se ajoelhou e clamou pela obra de redenção realizada por Senhor Jesus Cristo, apoderando-se dela para si mesmo.

UMA PARÁBOLA SOBRE JUSTIFICAÇÃO

O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: O Deus, tem misericórdia de mim, pecador! Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha será exaltado (Lucas 18:13-14).

UMA PARÁBOLA SOBRE JUSTIFICAÇÃO

O Senhor Jesus contou uma parábola sobre um fariseu e um publicano (coletor de impostos) que foram ao templo para orar. Mas como as orações deles são diferentes! O fariseu não pediu nada, mas ficou se vangloriando diante de Deus que não era como os outros, ladrões, injustos e adúlteros, e muito menos como o publicano. Os publicanos eram especialmente desprezados pelos líderes religiosos judeus por serem responsáveis pela cobrança de impostos dos próprios judeus, que estavam escravizados por Roma. O fariseu se orgulhava de estar acima dos demais homens, de jejuar duas vezes por semana e de dar o dízimo de tudo o que possuía. Na verdade, ele estava dizendo a Deus que Deus era seu devedor! O fariseu estava tão cego e aprisionado no engano que não compreendia que Deus podia ver através do verniz de orgulho religioso. O publicano, contudo, nada tinha a seu favor para apresentar diante de Deus. É óbvio que ele não estava tentando cobrar nada de Deus! Ao contrário, simplesmente encarou a verdade comum à toda humanidade, e percebeu que estava em enorme dívida com seu Criador. Não fez a menor insinuação de que merecia algo de bom. Ao invés disso, chamou a si mesmo de 'pecador', reconhecendo sua culpa pelos atos que cometera. Batendo no peito, orou: "Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador". Qual foi a resposta de Deus? "Este desceu justificado para sua casa, e não aquele." Perceba que o Senhor não disse "mais justificado que aquele", pois não há vários graus de justificação. Somos justificados ou condenados. O publicano foi justificado plenamente; o fariseu não. O fator determinante foi a atitude de coração de cada um. E assim será conosco, querido leitor.

O INIMAGINÁVEL

Senhor, eis que está enfermo aquele que tu amas? Se creres, verás a glória de Deus (João 11:3 e 40).

O INIMAGINÁVEL

Betânia, uma pequena mas importante vila que ainda existe, está situada próxima a Jerusalém. Uma família de amigos do Senhor Jesus vivia ali: os irmãos Marta, Maria e Lázaro. Havia harmonia e amor entre eles. E quando ouviu que Lázaro estava doente, o Senhor Jesus não deu ordem alguma; afinal ele é o Senhor. E elas descansaram em seu amor. O Senhor Jesus sabia o resultado da doença de Lázaro e a que isso levaria: não à morte, mas à gloria de Deus (v. 4). Da mesma forma, o propósito dos sofrimentos pelos quais o cristão tem de passar não é para destruí-lo; ao contrário, é para seu bem a longo prazo. É isso que aprendemos com as histórias bíblicas. Depois de receber a notícia da doença de seu amigo, o Senhor Jesus ainda permaneceu onde estava por mais dois dias. Esse tempo foi bastante difícil para Marta e Maria. Será que duvidaram do amor do Mestre? A bíblia não nos diz isso, mas enfatiza o quanto o Senhor Jesus as amava. E queria que elas e todos os que as cercavam testemunhassem uma inimaginável manifestação do poder de Deus. Querido leitor, leve todos os seus problemas, grandes ou pequenos ao Senhor Jesus. Pela fé podemos esperar e obter uma resposta acima de todas as nossas expectativas!

CONVERSÃO

Porque eles mesmos anunciam? como dos ídolos vos convertestes a Deus, para servir o Deus vivo e verdadeiro, e esperar dos céus a seu Filho? a saber, Jesus, que nos livra da ira futura (1 Tessalonicenses 1:9-10).

CONVERSÃO

O que você entende com a palavra "conversão"? Tais versículos da Bíblia nos mostram o que é. Em primeiro lugar, conversão é um fato com consequências visíveis. As pessoas em questão aqui viveram há quase dois mil anos na cidade de Tessalônica, Grécia. Quando se converteram, a vida deles mudou de tal maneira que todo o distrito ficou sabendo. Eles tinham abandonado a idolatria. "Voltar-se para" é o que significa conversão. Os gregos daquela época idolatravam muitos deuses. Hoje as pessoas do mundo moderno também tem uma miríade de deuses: dinheiro, poder, fama, reconhecimento, o próprio eu? enfim, a lista é imensa. Porém, a conversão não pode estar limitada só a voltar-se, tomar o caminho oposto. A conversão tem de ser voltar-se para Deus, que Se revelou no Senhor Jesus Cristo. Ele é o "Deus vivo e verdadeiro", um completo contraste com os falsos, inúteis e mortos deuses do mundo. Por fim, a conversão é a mudança de direção com um destino oposto ao que vínhamos andando, por causa de uma transformação de mentalidade (Romanos 12:2). A vida tem um novo sentido e um novo propósito: "servir o Deus vivo e verdadeiro, e esperar dos céus a seu Filho". O passado de um convertido foi perdoado; o presente é para servir a Deus que o amou; e o futuro é uma expectativa gloriosa: conhecer face a face Jesus Cristo, o Filho de Deus que voltará!

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE 2 REIS (Leia 2 Reis 18:26-37)

Calou-se o povo e não lhe respondeu uma só palavra (2 Reis 18:37).

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE 2 REIS (Leia 2 Reis 18:26-37) O grande copeiro continua seu discurso falando sobre ameaças, ridicularização e mentiras. Ele falsamente disse ter recebido uma ordem do Senhor para ir contra Judá e destruí-lo (v. 25). Por um momento tenta usar a sedução. Falando a língua do povo (Satanás conhece-a muito bem), ele pinta um encantador quadro das riquezas da Assíria, para onde lhes propõe que sejam transportados trigo, pão, azeite, vinhas etc. Em resumo, ele lhes assegura que a terra seria como a deles (v. 32). De fato, se compararmos os recursos da Assíria com os de Canaã (Deuteronômio 8:7-8), aparentemente há pouca diferença. Porém, há uma diferença vital: a terra do inimigo não é como a terra do Senhor, "terra de ribeiros de águas, de fontes e de abismos, que saem dos vales e das montanhas". Uma terra como a nossa? Certamente não! Jesus não dá como o mundo dá (João 14:27). Se não for capaz de induzir o crente a aceitar seus ilusórios recursos, o Inimigo procurará desviá-lo do Supremo Recurso: seu poderoso Deus (vv. 33-35). Que resposta o cristão deve dar? Nenhuma! Nem sequer uma única palavra (v. 36)! Não temos de discutir com o Diabo!

BUSCANDO AS COISAS DO ALTO

E aconteceu que, estando elas muito perplexas a esse respeito, eis que pararam junto delas dois homens, com vestes resplandecentes. E, estando elas muito atemorizadas, e abaixando o rosto para o chão, eles lhes disseram: Por que buscais o vivente entre os mortos? Não está aqui, mas ressuscitou. Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima (Lucas 24:4-6; Colossenses 3:1).

BUSCANDO AS COISAS DO ALTO

Se eu busco as coisas do alto, meus atos revelarão o que eu busco; eles terão um caráter celestial, porque têm de necessariamente seguir a inclinação do meu coração. E não apenas isso. Se estou buscando as coisas de cima, não há como perseguir as coisas deste mundo; as coisas de onde Cristo está são totalmente opostas às coisas onde Cristo esteve e foi rejeitado. E quanto mais minhas atitudes refletirem e confirmarem minha busca, mais ela será ardente e profunda. E não estarei apenas buscando, mas também pensando nas coisas celestiais, e não nas desta terra. Estamos peregrinando no mesmo lugar onde ele não está mais. E como podemos saber o que O agrada, a não ser que estejamos em íntimo contato com o lugar onde o Senhor está? Obviamente não podemos andar em pleno acordo com o Senhor Jesus, que está no céu, se não buscarmos as coisas do alto, onde ele está assentado à destra do Pai. Quando tomamos essa decisão, nossos olhos se voltam automaticamente das coisas do mundo, e nos encontramos em comunhão com o Senhor no lugar onde ele está. O anseio do coração está ligado ao cenário onde somos abençoados com todas as bênçãos espirituais. Se assim não for, iremos cair novamente nas coisas sobre as quais ele triunfou pela ressurreição. O próprio fato de vivermos onde ele não está torna imprescindível que estejamos ocupados com ele onde ele está.

INCONCEBÍVEL PARA A MENTE HUMANA

Os céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos (Salmo 19:1).

INCONCEBÍVEL PARA A MENTE HUMANA

No dia 20 de novembro de 1989, um jornal anunciou a descoberta de um conglomerado na Via Láctea chamado de "A Grande Muralha", ou CfA2. Essa superestrutura tem pelo menos 500 milhões de anos-luz de extensão, 200 milhões de largura e 15 milhões de anos-luz de profundidade. No final do artigo, o repórter mencionou que a quantidade de energia necessária para produzir um conglomerado de matéria tal como a "Grande Muralha" era inconcebível para a mente humana. Até que os cientistas não possam descrever tal poder, a Palavra de Deus nos afirma que ele existe. E o Deus Criador dos céus e da terra detém esse poder. "Porque falou, e foi feito; mandou, e logo apareceu" (Salmo 33:9). Pela palavra de seu poder, Deus criou e sustenta todas as coisas; e o universo declara sua glória e majestade. Assim como a grandeza do universo, igualmente inconcebível para a mente humana é o fato desse grande Deus mostrar interesse por nós, seres humanos tão insignificantes, e nos amar a ponto de elaborar um plano magnífico para que fôssemos salvos. Deus é um Deus Salvador que deseja relacionamento com todos os seres humanos. Para isso, ele enviou seu Filho, o Senhor Jesus Cristo, ao mundo para que todo o que nele crê seja salvo. O milagre do Calvário aconteceu há mais de dois mil anos. Ali na cruz, o Senhor demonstrou mais que seu poder criador para fazer surgir corpos celestes; ali ele fez notório o seu poder de arrancar pessoas da morte e do pecado e fazer nascer filhos para Deus. Quem confessa sua culpa, se arrepende de sua independência e rebelião para com Deus, e se rende ao Senhor Jesus é salvo. Olhe para o céu, e clame pela salvação que está sendo oferecida a você. Renda-se ao Senhor Jesus e se junte ao "conglomerado" de redimidos que, assim como os céus, também declaram sua glória e anunciam as espantosas obras de suas mãos.

SERÁ QUE FOI SUFICIENTE MESMO?

Jesus nosso Senhor? por nossos pecados foi entregue, e ressuscitou para nossa justificação. Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo (Romanos 4:24-25; 5:1).

SERÁ QUE FOI SUFICIENTE MESMO?

No que se refere à restauração do relacionamento do homem com Deus, será que o sacrifício de Cristo foi suficiente ou não? Se sim, por que tantos cristãos sentem medo e insegurança quanto à salvação? Todos os que têm dúvidas se foram plenamente perdoados precisam conhecer a perfeição do sacrifício expiatório do Senhor Jesus. Seus sentimentos e impressões os envolvem tanto a ponto de não conseguirem entender as promessas de Deus. Eles leem a bíblia vez após vez, mas não percebem a profundidade dela, pois olham para si mesmo ao invés de olharem para Cristo. Essa é a razão pela qual não desfrutam paz de espírito. Somente o Senhor Jesus Cristo pode nos dar o descanso verdadeiro, jamais a sinceridade de nosso arrependimento ou a força de nossa fé. Deus tem uma memória infinitamente melhor que a nossa. Se a obra de Cristo foi efetiva apenas para os pecados que podemos lembrar, devemos ser condenados mil vezes por dia. Mas a propiciação ocorreu de maneira absoluta, tanto pelos pecados cometidos na ignorância quanto pelos que nos lembramos e nos envergonhamos. Enquanto o cristão carregar um sentimento perene de culpa em sua consciência não vai conseguir ser feliz e livre na adoração. A verdadeira adoração que sobe ao Pai vem de um coração cheio de confiança e liberdade. Da mesma forma, nosso testemunho e serviço entre os homens só é efetivo se tivermos um profundo sentimento de paz que o Senhor Jesus nos concede.

O PECADO PESA?

Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores. Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei (Romanos 5:8; Mateus 11:28).

O PECADO PESA?

Um pregador convidou seus ouvintes a virem ao Senhor Jesus para serem aliviados do peso dos seus pecados. "o peso dos pecados?", exclamou um jovem. "Eu não consigo sentir isso. Eu não sinto nenhuma culpa." "Diga- me", respondeu o evangelista, "se alguém colocasse cem quilos sobre o peito de um homem morto, ele sentiria?" "É claro que não; ele está morto." "Da mesma maneira, qualquer pessoa que não tem o senso de sua culpa diante de Deus está espiritualmente morto". Querido leitor, se não sente o peso de seus pecados, você tem razões para se preocupar: você está espiritualmente morto! Imagine um paciente seriamente doente, a quem foi dado morfina para diminuir a dor. Anestesiado, ele afirma que está bem, e pede para ir embora do hospital. O médico olha desconsolado, porque sabe que o paciente está em estado terminal e, quando o efeito da anestesia acabar, as dores serão atrozes. Isso ilustra o estado espiritual das pessoas. Todos nascemos com uma doença devastadora e fatal: o pecado. Porém, o engano do pecado nos endurece e nos faz crer que não há nada errado (Hebreus 3:13). Que situação perigosa! Acorde antes que seja tarde. Volte-se para o Senhor Jesus hoje! Não permita que o engano do pecado, que age como uma poderosa anestesia, o leve à morte eterna. Renda-se ao Senhor Jesus agora mesmo, sem demora.

CURADO DE DUAS DOENÇAS MORTAIS

E certa mulher que, havia doze anos, tinha um fluxo de sangue, e que havia padecido muito com muitos médicos, e despendido tudo quanto tinha, nada lhe aproveitando isso, antes indo a pior; ouvindo falar de Jesus, veio por detrás, entre a multidão, e tocou na sua veste. Porque dizia: Se tão-somente tocar nas suas vestes, sararei (Marcos 5:25-28).

CURADO DE DUAS DOENÇAS MORTAIS

O Senhor Jesus estava cercado de uma multidão que ouvia sobre Seus milagres e Suas maravilhosas palavras e desejavam ansiosamente vê-Lo. Então uma mulher desesperada se aproximou. Ela padecia de uma doença mortal e não havia esperança de cura. Por certo, ela tinha fé que o Senhor Jesus pudesse ajudá-la, mesmo que ela não se aproximasse diretamente delepara pedir isso. Aparentemente, ela estava receosa de falar com ele, e então em secreto enfrentou a multidão para tocar em Suas vestes. No mesmo instante ficou curada. Durante alguma provação que enfrentou, você já pensou que seu problema não era tão importante para ser colocado diante do Senhor Jesus, ou que com tantas coisas terríveis no mundo suas preocupações eram insignificantes para ele? Rejeite tais pensamentos! Somos chamados a lançar sobre ele toda a nossa ansiedade, porque ele tem cuidado de nós (1 Pedro 5:7). Não importa quem você é, o Senhor Jesus lhe ama mais do que você pode imaginar. Aquela mulher tinha uma outra doença que nem sequer suspeitava. Essa doença fatal é compartilhada por cada leitor que não conhece o Jesus como Senhor: a doença é o pecado! Nenhum médico no mundo é capaz de curar isso. A cura só pode vir através da obra do Senhor Jesus na cruz e de nossa fé nele. Você também pode ser curado se crer nele.

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Seis palavras

Seis palavras
David C. McCasland
João 9:1-11,24,25
…uma coisa sei: eu era cego e agora vejo. —João 9:25
Ao longo dos últimos cinco anos, o nome e a face de Dan Smith têm aparecido em folhetos distribuídos em quiosques de cafés, lavanderias e pequenos negócios de toda a cidade de Nova Iorque, EUA. O slogan contido nos folhetos diz: Dan Smith ensina a tocar violão. O resultado é que o sr. Smith está totalmente ocupado, ensinando seus alunos a tocarem violão. Muitos alunos entusiasmados colocam seus folhetos em novos lugares. É sua maneira de dizerem “Dan Smith ensinou-me a tocar violão. Ele também pode ensinar você.”

As páginas da Bíblia são repletas de relatos de pessoas e sobre o que Deus lhes fez. Um dos mais vívidos aparece no livro de João 9, em que Jesus encontrou um homem cego de nascença e, milagrosamente, capacitou-o a ver (vv.1-7). Após questionamentos repetitivos por céticos líderes religiosos locais, o homem só pôde dizer: “…uma coisa sei: eu era cego e agora vejo” (v.25).

Se você tivesse seis palavras para expressar o que Cristo fez por você e pode fazer por outros, o que você diria? Talvez, “Jesus Cristo perdoará os seus pecados”, ou “…lhe dará esperança”, ou “…salvará sua alma”. Quando Jesus transformou nossas vidas, reafirmamos Seu poder de fazer por outros o que Ele fez por nós.

“Eu era cego e agora vejo.”
Somos as “cartas de recomendação” de Cristo a todos os que leem nossas vidas.
João 7–10

A verdade sobre mapas

A verdade sobre mapas
Julie Ackerman Link
João 6:44-59
Aquele, porém, que odeia a seu irmão […] não sabe para onde vai… —1 João 2:11
O GPS é a maneira mais moderna de os viajantes encontrarem o melhor caminho até seu destino, mas meu marido e eu ainda navegamos à moda antiga — com mapas. Como Jay é, habitualmente, quem dirige, o papel de leitor de mapas fica a meu cargo. Em geral, não tenho dificuldade para orientar-me, mas parece que tenho quando tento navegar com o carro em movimento. Mesmo sabendo aonde queremos chegar, não consigo descobrir a melhor maneira de ir até lá se não pararmos para descobrir onde estamos. Preciso obter minhas coordenadas.

Pode acontecer o mesmo em nossa vida espiritual. Ao tentarmos descobrir o caminho que Deus quer que sigamos, precisamos parar e obter nossas coordenadas espirituais. Se não pararmos, tendemos a chegar em lugares, situações ou relacionamentos indesejados.

Ao ajudar Seus discípulos a navegarem na vida e encontrarem seu caminho através das armadilhas e tentações do mundo, Jesus frequentemente dizia “parem”, não murmurem, não julguem segundo as aparências, não sejam incrédulos, mas creiam (João 6:43; 7:24; 20:27). Para seguirmos Jesus, frequentemente precisamos parar de fazer algo que está errado. Ao dependermos de Sua direção, aprenderemos a seguir o caminho que Ele diz ser o certo.

O caminho de Deus é a direção certa.
João 4–6

Toque de despertar

Toque de despertar
Bill Crowder
1 Pedro 5:1-9
Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar. —1 Pedro 5:8
Bem cedo numa manhã de outono, enquanto dirigia no escuro para ir ao trabalho, fui surpreendido por uma fugaz mancha marrom no facho dos faróis e, em seguida, o som de algo atingindo a frente do meu carro. Eu atingira um cervo a 110 quilômetros por hora! Fora apenas um golpe de raspão, sem qualquer dano em meu carro (ou no cervo, pelo que pude ver), mas aquilo me abalou de verdade. Eu dirigia do meu jeito habitual, em modo automático, no percurso que me era familiar até o escritório, mas, com certeza, o choque do incidente despertou minha atenção. Estava, agora, totalmente alerta e tentando acalmar um coração acelerado. Foi um toque de despertar extremamente desagradável.

O apóstolo Pedro nos oferece um tipo diferente de toque de despertar — necessário, porém desagradável. Ele nos alerta para uma batalha espiritual que travamos com um poderoso inimigo, e diz: “Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar” (1 Pedro 5:8). Este é um chamado para acordar, ver o perigo e estar alerta ao seu ataque!

Somente quando estivermos conscientes do perigo que se nos apresenta todo dia, conscientemente buscaremos a ajuda que necessitamos. E só se estivermos alertas, nos apoiaremos na força do nosso Senhor, que é maior do que o nosso inimigo espiritual.

A vida do cristão é um campo de batalha.
João 1–3

Desamparado?

Desamparado?
Dave Branon
Salmo 22:1-8,19-26
…louvarão o Senhor os que o buscam. Viva para sempre o vosso coração. —Salmo 22:26
Você sabe qual é o salmo mais frequentemente citado no Novo Testamento? Você pode ter imaginado o familiar e amado Salmo 23, mas na verdade é o Salmo 22. Ele começa com as pungentes e comoventes palavras de Davi citadas por Jesus na cruz: “…Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” (Mateus 27:46; Marcos 15:34).

Imagine em que situação Davi devia encontrar-se para clamar a Deus dessa maneira. Perceba que ele se sentiu desamparado e abandonado: “Por que se acham longe de minha salvação as palavras de meu bramido?” (Salmo 22:1). Ele também se sentiu ignorado: “Deus meu, clamo de dia, e não me respondes…” (v.2).

Você já se sentiu assim? Já olhou para os céus e imaginou por que parecia que Deus o tinha abandonado ou o ignorava? Bem-vindo ao mundo de Davi. Mas, a cada grito lamurioso de Davi é mencionada uma característica de Deus que o resgata do abatimento. Nesse processo, Davi descobre que Deus é santo (v.3), confiável (vv.4-5), libertador e salvador (vv.8,20,21); e também descobre Sua força (v.19).

Você se sente desamparado? Busque o Senhor. Imite Seu caráter. E “…Viva para sempre o vosso coração” (Salmo 22:26).

Mesmo quando não sentimos a presença de Deus, Seu amoroso cuidado nos envolve.
Lucas 22–24

sábado, 25 de outubro de 2014

O dinheiro trás felicidade sim

Desempregado, endividado, com o aluguel da casa atrasado e ameaçado de ser despejado, com seus filhos e esposa. Tudo o que este homem precisava era de um emprego, para pagar suas dívidas, o aluguel, livrar-se das ameaças e, quem sabe, comprar sua casa própria.Mas ele não conseguiu, pelo contrário, despejados de forma humilhante, seus filhos choravam sem entender – por que a polícia está tirando a gente de casa papai, e por que a mamãe está chorando?O pai, então, responde, com lágrimas nos olhos: “É por que eu não tenho dinheiro para pagar a casa, estou desempregado e teremos de morar na rua, mas vai ser divertido”, diz ele, tentando não amedrontar os filhos.Tudo bem! Vou ser menos dramático, imagine apenas um pai saindo com o filho na rua. O garoto pede um sorvete, mas o pai não tem uma moeda no bolso. Você, que é pai ou mãe, sabe como o coração dói nesta hora, não é verdade? Não é uma tristeza não poder pagar um simples sorvete e o filho ainda chorar ao ver outras crianças fruindo deste doce?Diante deste quadro, eu lhe pergunto: Será que o dinheiro não traria felicidade para esta família? Será que o dinheiro não traz felicidade para um pai, que tem condições de comprar bons presentes no Natal para seus filhos?Será que o dinheiro não traria felicidade, para o jovem realizar o sonho de pagar uma boa faculdade? Será que o dinheiro não traria felicidade para você resolver os seus problemas?Se você disse que não, então, por favor, pare de trabalhar! Porque você trabalha por dinheiro, você gasta cerca de 70% do seu dia no trabalho. Tempo é dinheiro. Você acorda cedo por causa do dinheiro e, às vezes, se estressa pela falta dele. Alguns deixam de comparecer em aniversários, por falta de dinheiro para comprar um presente.Se você acha que o dinheiro não traz felicidade, então, porque gastar mais da metade do seu dia em algo que não lhe traz felicidade? Qual o sentido disso? Você se dedica ao longo de todo o mês em algo que não gosta? Você estuda para ter um bom emprego e alcançar o que, além da realização profissional?O dinheiro traz felicidade sim, mas ele não pode ser a BASE DA FELICIDADE. O dinheiro é um ótimo servo, mas um péssimo senhor. O dinheiro é útil para você comprar sua casa própria, seu carro, ter momentos de lazer e honrar compromissos.Falando em honrar compromissos, quero lhe lembrar do que está registrado na Bíblia, no segundo livro de Reis, capítulo quatro, a partir do verso um, que diz:“E uma mulher, das mulheres dos filhos dos profetas, clamou a Eliseu, dizendo: Meu marido, teu servo, morreu; e tu sabes que o teu servo temia ao SENHOR; e veio o credor, para levar os meus dois filhos para serem servos (2 Reis 4:1)”Percebemos que Eliseu tinha um discípulo, que era homem de Deus, entendia das coisas espirituais, mas era fraco no que se diz respeito ao dinheiro. Embora fosse homem de Deus, onde a própria mulher alega isso, o homem que faleceu partiu desta vida deixando dívidas tão grandes que os credores queriam levar os filhos como escravos, que tristeza, não?Quantos homens morrem deixando a família endividada? Quantas pessoas vivem na miséria por pensarem que o dinheiro é assunto diabólico?Por muitas décadas, algumas igrejas ensinavam os seus membros que a televisão pertencia ao diabo, que quem assistia TV ia para o inferno. E a quem realmente a televisão pertence hoje? A Satanás. Hoje a pornografia é publicada gratuitamente e até incentivada, mas se nós quisermos 15 minutos para falar de JESUS teremos de pagar milhões, porque o mundo se tornou dono de um meio de comunicação que deveria pertencer a nós, mas “nós” demonizamos a televisão, transferimos para o inimigo aquilo que poderia pertencer a nós.A mesma coisa “estamos” fazendo com o dinheiro. Existem pastores que têm medo de falar de dinheiro, falam como se fosse algo do diabo, acham que é constrangedor, não ensinam o povo a administrá-lo, como se isso fosse pecado.Vamos tomar cuidado para não entregarmos o dinheiro para o mundo, da mesma forma que já entregamos a televisão e muitas outras coisas. Existe coisa melhor do que alguém te pedir ajuda e você ter condições de ajudá-la?Jesus NUNCA pregou contra a riqueza, Jesus pregou contra o AMOR AO DINHEIRO, e, como eu disse, o dinheiro é um ótimo SERVO, mas um péssimo senhor. Ele é ótimo para nos servir de bens, oportunidades, resolver problemas etc, mas quando a pessoa vive em função dele realmente o dinheiro não é capaz de trazer felicidade, pelo contrário, tira toda a alegria, fazendo a pessoa trabalhar o tempo todo, sem tempo de dedicar-se à família e tantas outras coisas que a fazem feliz.Quem tem o dinheiro como SERVO é feliz, quem tem o dinheiro como senhor vive escravizado e nunca está satisfeito.A melhor forma de ser feliz com o dinheiro é saber administrar, economizar, ser dizimista, ofertante, Pregador do Telhado e, principalmente, gastá-lo naquilo que realmente trará retorno.Faça o seu dinheiro servir ao SENHOR, não permita que ele lhe impeça de servir a Deus. Seja um Pregador do Telhado, anuncie para o mundo espiritual que o teu SENHOR é DEUS, e não o dinheiro."A bênção do Senhor é que enriquece; e não traz consigo dores" (Provérbios 10:22)

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Totalmente equipados

O suíço Karl Elsener, projetista de equipamentos cirúrgicos no século 19 aperfeiçoou um canivete militar. Hoje seu canivete suíço está associado à excelência em lâminas e às diversas utilidades. Um canivete inclui a lâmina de corte, lixa, tesoura, lupa, abridor de latas, chave de fenda, régua, palito de dente, caneta, e mais — tudo em um só canivete! Se você estiver acampando no mato, este único item certamente pode fazê-lo sentir-se bem equipado para sobreviver.

Precisamos de algo que nos equipe para sobrevivermos espiritualmente neste mundo pecaminoso. Deus nos deu a Sua Palavra, uma espécie de canivete espiritual para a alma. Paulo escreve: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra” (2 Timóteo 3:16-17).

A palavra habilitado significa “suprir, ajustar-se completamente.” De que maneira a Bíblia nos habilita para a jornada da vida? Ela traz a verdade espiritual na doutrina, repreensão em demonstrar nossas imperfeições, correção ao revelar nossas falhas pecaminosas e instrução para viver uma vida santificada. Não há ferramenta mais valiosa do que a Palavra de Deus para nos tornar perfeitamente habilitados para a sobrevivência espiritual e crescimento pessoal.

Que te importa?


Quando você assiste ao concerto de um coral infantil, não se surpreende quando as crianças olham para qualquer lugar menos para o maestro. Elas se mexem, contorcem e cutucam umas as outras. Ficam na ponta dos pés para procurar seus pais na plateia, e levantam suas mãos para acenar quando os veem. Eventualmente cantam. Nós sorrimos das suas excentricidades. Esse comportamento é engraçado em crianças; não é igualmente engraçado quando membros de um coro adulto não observam o maestro. A música de Deus depende dos cantores que prestam atenção no regente, assim eles podem permanecer juntos enquanto cantam.

Os cristãos, às vezes, são como cantores num coral infantil. Em vez de olharem para Jesus, o grande maestro da sinfonia da vida, ocupam-se contorcendo e olhando uns para os outros ou observando a plateia.

Jesus admoestou Pedro por tal comportamento, e lhe disse o que seria exigido dele, Pedro apontou para João e perguntou, “E ele?” Jesus respondeu com uma pergunta: “…que te importa? Quanto a ti, segue-me” (João 21:22).

Às vezes nos distraímos com o que os outros estão fazendo. Pensamos que o plano de Deus para suas vidas é melhor que Seu plano para as nossas. Mas o plano de Deus para cada um de nós é o mesmo: Seguir Jesus. Quando o observamos atentamente, não nos distrairemos pelos planos que Deus tem para outras pessoas.

Solitude

O restaurante El Bulli, que fica duas horas ao norte de Barcelona, é tão famoso que os clientes devem reservar uma mesa com seis meses de antecedência. Contudo o renomado chefe de cozinha espanhol, Ferran Adrià, resolveu fechar as portas do seu premiado restaurante por dois anos, para que ele e seus funcionários pudessem ter tempo para pensar, planejar e inovar. O chefe disse a uma renomada revista de bordo, “Se estamos ganhando todos os prêmios, por que mudar? Trabalhar 15 horas por dia nos deixa com pouquíssimo tempo para criar.” Em meio ao grande sucesso, eles investiram tempo para o que era mais importante para a equipe.

A igreja do primeiro século em Antioquia vivenciou um tempo de crescimento extraordinário quando “…muitos, crendo, se converteram ao Senhor” (Atos 11:21). Como consequência, Barnabé e Saulo ensinavam aos novos cristãos (vv.25-26). Mas com o trabalho árduo, eles investiram tempo para buscar o Senhor em oração e jejum (Atos 13:2-3). Por meio desta atitude Deus revelou Seu plano de levar o evangelho à Ásia.

Poucas pessoas podem parar por dois anos para pensar e planejar. Mas todos nós podemos arrumar tempo em nossa agenda para buscar ao Senhor com seriedade em oração. À medida que abrimos nossos corações e mentes para Deus, Ele será fiel em revelar os passos de vida e serviço que honram o Seu nome.

Sirva-se

Vi recentemente na televisão um anúncio de uma rede de restaurantes que fez um apelo dramático. O anúncio dizia que nesses restaurantes você poderia “servir-se até ficar feliz”. Não seria bom se uma porção de batatas, carne, massa ou sobremesa fosse tudo que é necessário para proporcionar felicidade? Infelizmente, nenhum restaurante pode cumprir essa promessa.

Felicidade é algo ilusório — como podemos ver em quase todas as áreas da vida. Nossa busca por felicidade pode envolver comida ou uma série de outras coisas, mas, no fim, a felicidade continua a escapar do nosso alcance.

Por quê? Em grande parte é porque as coisas que tendemos a buscar não tocam as necessidades mais profundas dos nossos corações. Nossas buscas podem proporcionar momentos de diversão, distração ou prazer, mas o grito dos nossos corações continua sem ser ouvido — o grito por ajuda e esperança. Por essa razão o salmista destaca um caminho melhor quando diz, “Bem-aventurado aquele que tem o Deus de Jacó por seu auxílio, cuja esperança está no Senhor, seu Deus” (Salmo 146:5).

Servir-se? Sim — Se estivermos procurando a felicidade encontrada no Senhor. Encontramos a felicidade que procuramos somente quando nos confiamos a Deus e ao Seu cuidado. Encontramos esperança e ajuda somente ao confiarmos nele.

Conviver bem

Amo estar com pessoas… a maior parte do tempo. Há uma alegria especial que ecoa em nossos corações quando estamos com as pessoas que apreciamos. Mas, infelizmente não estamos sempre com aqueles com os quais gostamos de estar. Às vezes as pessoas podem ser espinhosas, o que pode ser a razão de alguém ter dito: “Quanto mais conheço as pessoas, mais amo o meu cachorro!” Quando não encontramos prazer em um relacionamento, tendemos a culpar a outra pessoa; e assim nos justificar para nos afastar e estar com as pessoas que gostamos.

O apóstolo Paulo nos conclama a comprometermo-nos com os nossos irmãos em Cristo. Na verdade, ele nos conclama a pensar “a mesma coisa”, não ter em “…vista o que é propriamente seu, se não também cada qual o que é dos outros” e para ter “…o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus” (Filipenses 2:2-5). Pense nisto. Jesus deixou Suas próprias prerrogativas e privilégios por nós; Ele escolheu viver como servo e pagou o supremo sacrifício que poderia nos trazer um relacionamento cheio de alegria com Ele (Hebreus 12:2). E Ele fez tudo isso a despeito de nossas chatices (Romanos 5:8).

Portanto, da próxima vez que você estiver próximo a alguém com quem é difícil conviver, peça a Jesus para ajudá-lo a encontrar uma maneira de compartilhar o Seu amor. Em tempo, você poderá se surpreender como Deus pode mudar sua atitude em relação às pessoas.

Nem mais, nem menos - 2 Timóteo 2:14-26

2 Timóteo 2:14-26

Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade. —2 Timóteo 2:15

Recentemente, estava lendo sobre quão fácil é transmitir erroneamente a mensagem da Bíblia. Podemos tentar fazê-la apoiar aquilo que já cremos ser verdade, em vez de permitir que ela nos transmita a mensagem pretendida por Deus. Algumas pessoas usam a Bíblia para defender um lado de uma questão, enquanto outras a utilizam para atacar essa mesma questão. Todas elas citam as Escrituras para apoiar seus pontos de vista, mas é impossível todas estarem certas.

Ao citarmos a Palavra de Deus, é importante termos o compromisso de dizer nada mais e nada menos do que as Escrituras realmente dizem. Se usamos mal a Palavra, nós a deturpamos e, isso, em última análise, deturpa o caráter de Deus. Por essa razão, Paulo desafiou Timóteo: “Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade” (2 Timóteo 2:15). Uma prioridade-chave para os obreiros de Cristo aprovados que não têm de que se envergonhar, é interpretar com precisão (“manejar bem”) a Palavra de Deus. Ao estudarmos, podemos depender do Espírito, que a inspirou, para dar-nos entendimento e sabedoria.

Por meio de nossas palavras e ações, temos a oportunidade de representar a Palavra de Deus de maneiras que refletem genuinamente o desejo de Deus. Esse é um dos maiores privilégios da vida cristã.

Palavra de Deus — manuseie com cuidado.

domingo, 21 de setembro de 2014

Como ser curado da solidão

Um dos mistérios do coração humano é que todos, de vez em quando, temos a sensação de solidão absoluta.

Algumas das pessoas mais solitárias no mundo são as que estão constantemente cercadas pelas multidões, mas que, contudo, sentem que ninguém as conhece nem as entende de verdade. Talvez tenham abundância de bens materiais e tudo para atender às suas necessidades físicas, mas, mesmo assim, reclamam de serem sós. Buscam alguém para dividir seus interesses, que escute seus problemas e lhes mostre compaixão.

É possível conviver com alguém a vida inteira, inclusive amigos íntimos que nos amam, mas que nunca chegam a nos conhecer nem nos entender completamente. Podemos escalar as alturas do sucesso ou da realização, sem, no entanto, termos com quem compartilhar a emoção de havermos alcançado nossa meta. Nosso mais querido amigo desconhece nossa maior alegria e não consegue perceber a amarga dor que nos aflige. Algumas lágrimas sempre derramamos a sós. Ninguém pode penetrar nos recônditos da nossa mente ou do nosso coração.

“Ninguém realmente entende nem pode sentir tudo que sinto!” — volta e meia lamenta nossa alma. Vagamos num caminho solitário, seja qual for o nosso destino. Cada coração, misterioso até para si mesmo, tem de passar a vida inteira em isolamento.

Mas por quê? Por que essa tremenda necessidade de ter alguém que nos entenda? O que nos causa tamanho desejo de que os outros participem das nossas alegrias e triunfos, dores e derrotas?

Será que Deus, que nos fez alma vivente, errou nesse aspecto da Sua obra-prima, a humanidade? Será que nos formou com essa lacuna? Ele fez provisão para todos os outros tipos de necessidades da vida. Deu o alimento para o corpo; o conhecimento para atender às demandas da mente e o amor para as carências do coração. Será que Deus deixou a alma insatisfeita, e desatendido o desejo por compreensão profunda e companhia autêntica? Terá feito a solidão um problema insolúvel?

Há uma resposta a essas perguntas. A carência que sentimos e a sensação de estarmos incompletos se devem à necessidade que nossa alma tem de Deus. Ele sabia que quando nos faltasse o calor humano, buscaríamos o divino, e que as sensações de isolamento e de incompreensão nos conduziriam a Ele.

Deus nos fez para Si próprio, deseja nosso amor e colocou uma placa em uma das mesas do nosso coração que diz: “Reservada para Mim”. Quer ser o primeiro em todos os corações. Tem a chave secreta que abre todos os aposentos dos nossos espíritos e abençoa com compreensão e paz cada alma solitária que a Ele recorre.

O próprio Deus é a resposta e a satisfação. Aquele que nos fez é o único que pode preencher cada parte de nossas vidas. A Palavra de Deus diz que Ele satisfaz nossas almas sedentas.

Até que O deixemos preencher esse vazio, jamais nos sentiremos verdadeiramente satisfeitos nem completamente livres da solidão.

Deus quer atender a essas necessidades, mas como Ele e Seu amor são tão grandes que estão além da nossa compreensão, precisou criar Alguém que nos mostrasse Seu amor em termos que nos fossem compreensíveis na nossa dimensão cuja presença pudéssemos vivenciar, que fosse como Ele próprio, ou seja, Seu Filho.

Jesus conhece nossas ânsias e atenderá a todos os desejos do nosso coração. Ao entrar em nossa vida, torna-Se nossa satisfação, nosso companheiro completo, o amigo ideal e perfeito.

Não há razão para estarmos sós. Jesus disse: “Nunca os deixarei nem os abandonarei” e “estarei convosco todos os dias.”

Assim, quando sentir solidão, saiba que é a voz de Jesus dizendo: “Venha a Mim.” Toda vez que sentir que ninguém o entende, lembre-se de que é uma chamada para recorrer a Ele. Se, quando estiver sob uma grande carga, desfalecer e disser: “Sozinho não aguento”, estará falando a verdade. Cristo permitiu de propósito que o fardo ficasse pesado demais, justamente para você recorrer a Ele. A dor que ninguém entende traz uma mensagem secreta do Rei, rogando-lhe que vá para junto dEle.

A presença de Jesus satisfaz a alma solitária e os que andam com Ele nunca trilharão o caminho da solidão.

Provérbios 15:13-14 (NVI-PT) A alegria do coração transparece no rosto, mas o coração angustiado oprime o espírito. O coração que sabe discernir busca o conhecimento, mas a boca dos tolos alimenta-se de insensatez.

Salmos 62:5 (NVI-PT) Descanse somente em Deus, ó minha alma; dele vem a minha esperança.

João 14:18 (NVI-PT) Não os deixarei órfãos; voltarei para vocês.

Uma bola de futebol e um mar de sorrisos

Sou pai de uma família grande, voluntário em uma organização cristã e treino atletas parte do tempo. Durante os dois anos que passamos na Índia, sempre levava comigo equipamentos esportivos quando viajávamos.

Nossa estada naquele país foi marcada por desafios e experiências muito gratificantes. Nossos seis adolescentes prestavam serviços voluntários em várias instituições hospitalares, para aliviar o sofrimento de crianças em estado terminal e davam aulas para outras cujos pais morreram de AIDS. Estivemos em locais assolados por catástrofes naturais levando água, alimentos, roupas e outros mantimentos de socorro. Parecia que, em qualquer direção que olhávamos, encontrávamos alguém precisando de ânimo e assistência.

Num sábado, depois de uma semana especialmente atarefada, preparamos um piquenique, pegamos uma bola de futebol e fomos para um campo de críquete numa universidade próxima. A densa vegetação que cercava o campo nos lembrou da nossa região de origem, o Norte da Califórnia. O lugar e o dia estavam simplesmente perfeitos.

Pensei: Quanta beleza! Quanta paz! Que relaxante! Vai ser fantástico! Ninguém por perto, longe do trânsito, nenhuma emergência… só eu com a minha família! Estou no Céu!

Peguei a surrada bola de futebol e joguei para minha filha.

Mal começamos a chutar e um grupo de crianças pobres saiu do bosque. Elas já estavam lá, escondidas, observando cada movimento nosso. Mas ao verem a bola não conseguiram se conter e, em questão de segundos, estávamos cercados por mais de 50 crianças de 6 a 12 ou 13 anos, loucas para participar da diversão. Vestiam trapos, tinham os pés descalços, os cabelos bagunçados e sorrisos simplesmente encantadores. Todas esperavam algo daquela família de estrangeiros.

Tentei conversar com elas. Quando percebi que não falavam inglês, pedi um intérprete e um rapaz mais velho se ofereceu para a tarefa. Pegando meu apito, expliquei as regras. Todos ouviram respeitosamente, balançando a cabeça afirmativamente. Em seguida, escolhemos os times e o jogo começou.

Parecíamos abelhas indo de um lado para o outro do campo perseguindo e chutando aquela bola por horas. Times? Regras? Gols? Ninguém nem pensava nesses detalhes. A garotada só queria chutar a bola! Nunca ouvi tantos risos nem vi tanta alegria!

De vez em quando, alguém mandava a bola para longe daquele amontoado de crianças, lançando-a no campo aberto. Era a oportunidade de um garoto que estava por ali pegar a bola e correr com ela para longe do grupo, até que alguém o alcançasse e a trouxesse de volta. Por mais que eu apitasse e todo mundo gritasse, ele não devolvia a bola.

Eu não conseguia entender, então perguntei ao meu jovem intérprete por que o menino não parava quando eu apitava.

— Ele é surdo — foi a resposta.

Depois de muita correria, paramos a brincadeira e reunimos as crianças no meio do campo para nos despedirmos. Eu estava morto, mas imensamente satisfeito. Aquele mar de sorrisos e rostos felizes me inspirou sobremaneira.

Quando a maioria das crianças já havia voltado para suas casas, que mais pareciam choças, dois garotos (o mais velho empurrando o mais novo numa bicicleta) se aproximaram de mim, cada um com um sorriso radiante, que jamais esquecerei. O segundo exclamou:

— Obrigado, senhor, por um dia maravilhoso. Foi muito divertido!

— Não há de quê — respondi. Mas não me lembro de tê-lo visto jogar.

Foi só então que percebi por que ele estava sendo empurrado na bicicleta: era deficiente físico. Suas pernas eram retorcidas por causa de paralisia infantil. Meu olhar de surpresa e angústia encontrou outro sorriso radiante.

E, enquanto era empurrado de volta para casa, olhou para trás e gritou:

— Foi muito bom assistir a vocês brincando com meus irmãos e amigos. Obrigado, senhor! Muito obrigado!

Eu saíra para ter um dia tranquilo com a minha família, mas aprendi uma lição de vida. Quando achei que havia chegado ao limite e que era hora de cuidar de mim e dos meus interesses, Deus colocou no meu caminho pessoas que precisavam do Seu amor. A renovação que eu buscava, encontrei, mas não da forma que havia imaginado. A alegria de me doar acabou com a fadiga e com o estresse.

Mateus 10:42 (NVI-PT) E se alguém der mesmo que seja apenas um copo de água fria a um destes pequeninos, porque ele é meu discípulo, eu lhes asseguro que não perderá a sua recompensa”.

2 Coríntios 8:12 (NVI-PT) Porque, se há prontidão, a contribuição é aceitável de acordo com aquilo que alguém tem, e não de acordo com o que não tem.

Lucas 6:30 (NVI-PT) Dê a todo aquele que lhe pedir, e se alguém tirar o que pertence a você, não lhe exija que o devolva.

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Terra da graça

A mansão Graceland (Terra da graça) é uma das residências mais visitadas dos EUA. Foi construída na década de 1930 e recebeu esse nome em homenagem à tia-avó do dono original, Grace. Mais tarde, se tornou famosa por ser a casa de Elvis Presley.

Amo o nome Terra da graça porque descreve o território incrível no qual Deus me colocou quando perdoou meu pecado e me fez Seu. Ele me tirou da escuridão e me trouxe para Sua própria “terra da graça”.

O apóstolo Paulo disse que “…a graça de Deus e o dom pela graça de um só homem, Jesus Cristo, foram abundantes sobre muitos” (Romanos 5:15). Serei eternamente grato que a palavra “muitos” me inclui, e que o amor de Deus me transferiu para o território de Sua maravilhosa, infinita e incomparável graça!

Pense nas bênçãos de estar na terra da graça de Deus. É um reino onde temos acesso à Sua presença e onde a mesma graça continua a transbordar em nossa vida diariamente. Paulo nos diz que mesmo em tempos de desespero, Deus nos inunda com graça suficiente para nos ajudar (2 Coríntios 12:9).

Não importa o que a vida possa nos trazer, nada pode nos tirar do reino da graça de Deus.

“Amigo para valer, amigos para sempre!”

Éramos um grupo de quatro amigas inseparáveis, se alguma tinha um problema as outras três se mobilizavam para ajudar. Sempre que uma sofria, as outras estavam lá de prontidão para consolar, amparar, secar as lágrimas e até mesmo chamar a atenção se assim fosse necessário. Certo dia, uma de minhas amigas passou uma das maiores dores que uma jovem poderia passar, seu noivo foi nadar em uma cachoeira e morreu afogado. Céus! Que dor se abateu em todas nós. Em um dia estávamos felizes, sonhando o casamento da Paula e de repente este sonho é rompido. Como amigas, sabíamos que nosso papel era dar suporte, porém como ajudar quando também estávamos devastadas pela morte do nosso amigo? Quando meu celular tocou naquela manhã ensolarada, recebi a notícia do falecimento do Henrique e na mesma hora não tive dúvidas, pulei da cama e comecei a arrumar uma malinha. Minha família perguntou aonde eu ia e eu lhes disse que estava indo para a casa da Paula. Muitos me disseram: “Agora não adianta mais. Vai fazer o que lá? Você não pode ajudar.” Não importava, era minha amiga e eu tinha que estar do lado dela! Ficamos no velório dando o apoio necessário, até o momento mais doloroso do enterro em que fecharam o caixão e não mais veríamos o rosto do Henrique. Fui com a Paula para a casa dela e fiz o que podia para tentar suavizar sua dor na medida do possível! Orava para que o Senhor me ajudasse a controlar a minha dor para dar forças a ela, afinal, doía muito vê-la sofrer. Em alguns momentos, de fato me sentia meio inútil, pois não estava fazendo nada demais, apenas companhia, apenas servindo, apenas sendo amiga. Mas passado um ano, recebi um email dela:  
 “... Hoje estava me lembrando do quanto vocês foram e são importantes para mim, e foram principalmente um super apoio no momento mais difícil que passei na minha vida até hoje! Vim dizer que, certamente, vocês foram usadas por Deus em cada momento, em cada palavra, em cada gesto. Sei que não era fácil ouvir sempre as mesmas coisas, aguentar choro. Sei que vocês também estavam tristes e muitas vezes não podiam nem se expressar para não me deixar mais nervosa. Sei que provavelmente tiveram "contratempos" tanto para poderem vir a minha casa como vieram, como para poder ficar no telefone, enfim para me fazer companhia, seja pessoalmente, ou apenas com uma palavra de apoio! O que posso dizer é q amo vocês do fundo do meu coração...”

terça-feira, 24 de junho de 2014

A vista da minha janela

Cada mês, a cada estação, a vista da minha janela muda constantemente.

No Hemisfério Norte, em janeiro, as árvores perdem as folhas e a grama fica murcha, áspera e marrom.

Em março, surgem sinais de nova vida. Rebentos aparecem nos ramos, as flores lutam para brotar no solo encharcado, onde ainda se veem restos das geadas das primeiras horas da manhã. Os pássaros voltam e põem-se a trabalhar na busca por alimentos e na construção de seus ninhos. As encostas dos morros distantes ganham um tom verde pálido, pintado pela grama que nasce dos restos marrons da relva do ano anterior.

Em maio, as flores já estão plenamente desabrochadas. Novas folhas podem ser vistas todos os dias. As árvores e os arbustos vivem cheios de sons e atividade. Parece que um tapete verde viçoso se espalhou sobre todo espaço não ocupado. Os montes parecem vivos com tanta movimentação. Numa encosta, cordeiros que não desgrudam das mães. Em outras imediações, vacas se alimentam em pastos vigorosos.

Julho. Todas as árvores estão cobertas por um grosso dossel de folhas. As floreiras do jardim nos fundos do meu quintal estão no auge da vida, como se recobertas por mantos com estampas amarelas, cor-de-rosa e brancas. O verde esmeralda do gramado serve de fundo para as pequenas margaridas brancas com rostinhos amarelos e brilhantes. E tudo ao som das canções entoadas pelos pássaros que saltam de galho em galho.

Chega setembro. As folhas antes totalmente verdes começam a ganhar tonalidades douradas e vermelhas. O som nostálgico da relva crescida embalada pela brisa é o arauto do fim de uma estação.

Em outubro, as folhas despencam das árvores. Das poucas flores sobreviventes cada vez mais pétalas são roubadas pelas rajadas do vento frio outonal.

Novembro. As encostas dos morros se esvaziaram mais uma vez. Refugiam-se em outras bandas os animais e as árvores estão desnudas, exceto pela fina camada de neve que nelas se assentou, e um ou outro resquício de verde mais resistente.

Mudança é a marca da natureza. Que possamos dar boas vindas às mudanças, com a mesma dignidade e graça vistas no mundo que nos cerca.

Eclesiastes 3:1 – Para tudo há uma ocasião certa; há um tempo certo para cada propósito debaixo do céu:

Daniel 2:21 - Ele muda as épocas e as estações; destrona reis e os estabelece. Dá sabedoria aos sábios e conhecimento aos que sabem discernir.

Gênesis 8:22 - “Enquanto durar a terra, plantio e colheita, frio e calor, verão e inverno, dia e noite jamais cessarão”.

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Um Deus que me conhece

A doutrina de Deus

Deus é onipresente e onisciente

Um Deus que me conhece

Leitura diária: Salmo 139.1-3

Leitura da Bíblia em um ano: Salmos 42, 43 e 44

  Uma das coisas mais difíceis, mesmo diante de toda a técnica da psicologia moderna, é conhecer-se a personalidade humana. Nos meados do século passado, quando os estudos da Psicologia se aprofundaram, tornando-se uma ciência reconhecida mundialmente, Alexis Carrell, fisiologista e cirurgião francês, lançou sua obra aceita internacionalmente como um dos primeiros ensaios em que este mistério se identificava para a humanidade: O homem, este desconhecido (1936).  Impressiona-nos, diante disto, o que, há três mil anos, um simples pastor, guerreiro, poeta e rei de uma distante e desconhecida região do Oriente Médio conseguiu: desvendar com toda a perspicácia e profundidade este universo que se esconde por trás e por dentro da roupagem física e material de que se reveste o ser humano. Este capítulo dos salmos que vamos ler durante toda esta semana é um repositório maravilhoso de percepções e sensações que só mesmo uma alma em contato com um ser superior divino poderia tecer com tanto detalhamento 1.000 anos antes de Cristo chegar ao mundo. Já o primeiro versículo nos deslumbra: "Senhor, tu me sondaste, e me conheces" (Sl 139.1). Esta expressão verbal "sondar", que vem de um hebraico que deveria indicar peneirar ou espalhar, é aquela que melhor identifica o ato de pesquisar o interior de algo. Hoje, quando as grandes companhias petrolíferas chegam a algum lugar onde haja indicação da existência do rico minério, elas se valem de "sondas", assim chamadas aquelas grandes perfuratrizes que penetram o solo, rochoso ou não, até o seu mais profundo interior em busca do chamado ouro negro, agora em profundidades maiores ainda em razão do "pré-sal". O que Davi queria dizer é que o Senhor é esta sonda que penetra o interior de nosso coração e nos conhece no profundo de nosso ser. Ele, só ele, nos conhece no íntimo e sabe do que somos formados e temos em nós.  Oração para o dia:Senhor, eu quero abrir o meu coração para ti. Que não haja espaços ocultos. Que tu me conheças em toda a integridade.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

A acusação contra a vida falsa

Mateus – O Evangelho do reino 
O sermão acusador

A acusação contra a vida falsa

Leitura diária: Mateus 23.1-12

Leitura da Bíblia em um ano: Neemias, capítulos 8, 9 e 10  

O sermão acusador começa agora. O capítulo 23 é um verdadeiro libelo contra as classes dirigentes em Jerusalém. Os sacerdotes, levitas e escribas, os líderes religiosos do povo judeu, tinham se afastado do verdadeiro culto; os fariseus e saduceus, grupos mais políticos que religiosos, mas que exerciam também a liderança em Jerusalém, pois muitos faziam parte do sinédrio, também tinham-se perdido em suas discussões filosóficas, legais e sociais, perdendo a identidade que deviam ter com o Senhor Deus. Todos esses primeiros 12 versículos se destinam a execrar a vida falsa que viviam. Cristo vai chamar a atenção deles para o fato de que exigiam vida santa do povo, mas eles mesmos não a viviam. Usavam de vários recursos para impressionar o povo sobre sua fidelidade a Deus, mas, na verdade, tudo que faziam era aparente, pois no íntimo não viviam daquela forma. Pregavam muito a teoria da lei da boca para fora, mas não a viviam da boca para dentro. Seu distanciamento da prática da verdade bíblica era tal que Cristo chega mesmo a pregar ao povo desta maneira: "Portanto, tudo o que vos disserem, isso fazei e observai; mas não façais conforme as suas obras; porque dizem e não praticam" (Mt 23.3). Este tem sido o grande desafio da igreja de Cristo desde os tempos antigos. Esta exigência de vida santa por parte de sua liderança é fundamental para que a mensagem do evangelho seja difundida. No AT, Abimeleque desonrou o juizado de Gideão, seu pai; Hofni e Fineias, filhos de Samuel, desonraram o profetismo do pai. No NT, Anás e Caifás, bem como muitos outros líderes, estavam também desonrando o sacerdócio de Esdras. Como estamos eu e você vivendo a vida santa que a Palavra de Deus nos recomenda? Se somos líderes, que qualidade de liderança estamos exercendo? Apenas aparente para impressionar bem os outros? Ou, como os escribas e fariseus do passado, estamos apenas querendo "aparecer" como santos? Que uma análise espiritual nos leve a honrar sempre aquilo que cremos e pregamos.  

Oração para o dia:Senhor, que a minha vida pública não seja santa na aparência, mas, sim, um reflexo da minha vida íntima de comunhão contigo.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

SEU TRABALHO É DESCANSAR EM MIM

No capitulo 28 do livro do Profeta Isaías, está dito que é fácil que no povo se instale um espírito no qual a alma individual e coletiva venha a variar do pólo da embriaguez e do anestesiamento da consciência até o pólo do legalismo, das regras e mais regras, dos preceitos e mais preceitos; pois, para a alma sem rendição ao Espírito de Deus e ao governo do próprio espírito sob a obediência à Palavra, a simples e única ordem de Deus para descansar Nele e dar descanso ao próximo (como salvação!) é algo pior do que a esquizofrenia tomada de neurose — regras e mais regras; preceito e mais preceito; um pouco aqui, um pouco ali... — enquanto se vive em estado de dormência, de embriaguez.


Leia o texto e certifique-se que o espírito da mensagem é de fato conforme anuncio.


Entretanto, o que desejo deixar para você pensar e meditar é simples:


Por que será que nossa natureza prefere a sinuosidade em lugar do que é reto; prefere a complexidade em detrimento do que é simples; e prefere o peso e o jugo em vez de desejar de fato o que é leve e suave como jugo a ser levado na existência?


Daí o Levitico associar o dia do Descanso à aflição da alma. Sim! A alma prefere tudo a ter que descansar. Ela se aflige no dia do Descanso. Daí Descansar ser uma Ordem, um Mandamento.


A alma natural até gosta de distração e de lazer, mas odeia o Descanso!


Na distração e no lazer, ou mesmo na vagabundagem, a alma ainda sente que pagou por isso; e, no caso da vagabundagem, a pessoa sente que é melhor que as demais, mais esperta, e, por isso, pode se aproveitar sem pressa...


Mas se a proposta for Descanso, então, mesmo o mais vagabundo foge!


Descanso, no espírito da Palavra, não é irresponsabilidade e nem vagabundagem. Descanso é confiança. É entrega. É fé e certeza de que Deus cuida de nós. E isso vai de tudo a tudo; e cobre todas as dimensões do que para nós seja vida; e até daquelas coisas que são vida, mas que nós ainda ignoramos.


Por isso, Descansar é o trabalho mais difícil. Assim, por tal razão, a alma prefere viajar perdida entre a embriaguez e o legalismo; culpada e tonta; sem sentido e sem alegria — do que simplesmente confiar em Deus e entregar-se de maneira corajosa na fé, de tal modo que qualquer coisa que lhe sobrevenha não a tire da certeza do amor e do cuidado de Deus por ela, a alma.


Entretanto, isso demanda que a alma abra mão de si mesma (que morra para sua própria vaidade); e que não mais se julgue certa; e que confie muito mais na Palavra e no mandamento do amor de Deus do que em qualquer outra impressão de certeza nesta vida.


Descansar e dar descanso. Esta é a salvação!


Mas quem deseja entrar pela Porta do Descanso descansando e confiando inteiramente na Graça de Deus?


Assim, ensina Isaías, ou é confiança na Graça, manifesta como Descanso em Deus, e Descanso ao Próximo (não o oprimindo), ou a alternativa é a neurose e a crescente esquizofrenia dos que se embriagam para poder dizer: “Faça assim!” — pois eles mesmos não fazem e nem crêem, posto que não são.


O nosso trabalho é Descansar Nele.


Do contrário, o que sobra é a esquizofrenia de uma existência que acontece entre a embriaguez e a fuga da verdade e da realidade, de um lado; e, de outro lado, pela via do moralismo, do legalismo, e das observâncias a exterioridades, a mais aguda neurose.


Caio
17/06/07


Lago Norte
Brasília


quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

viva o cristo vivo no natal!


"E tu, Belém, terra de Judá, não és de modo algum a menor entre as principais de Judá; porque de ti sairá o Guia que há de apascentar a meu povo, Israel." Mateus 2.6

Enquanto os crentes, os teólogos nas redondezas de Belém e em Jerusalém ficavam discutindo as Escrituras, os sábios do Oriente, que eram gentios possuidores de uma fé singela e pura, foram abençoados pelo maravilhoso cumprimento dessas mesmas Escrituras. Hoje em dia não é diferente: enquanto os cristãos brigam entre si, e os teólogos publicam suas disputas, um pequeno grupo dentro da grande cristandade crê na profecia bíblica já cumprida e crê na Palavra de Deus que está se cumprindo em nossos dias, e assim recebe a bênção de Deus que é sem medida. Esses cristãos, por não crerem apenas na Palavra, mas também em seu cumprimento nos dias de hoje, também recebem a luz que vem de Deus. E é dessas pessoas que o Senhor Jesus diz: "Vós sois a luz do mundo". Que grande tarefa! Por isso, firme-se na Palavra profética, que se cumpre hoje diante dos olhos de todos. Verdadeiramente podemos dizer: "Vimos a sua estrela!" O Rei está a caminho, Ele vem! A festa do Natal é a festa da esperança viva. Aquele que veio uma vez, brevemente voltará!

Extraído do livro "Pérolas Diárias" (de Wim Malgo)

Cristo na profecia



"Em Belém da Judéia, responderam eles, porque assim está escrito por intermédio do profeta." Mateus 2.5

Nesses dias de Natal, tem-se a impressão de que milhões de pessoas crêem firmemente no cumprimento da profecia bíblica que fala da primeira vinda de Jesus. Mas é interessante observar que essas mesmas pessoas têm dificuldades em crer que hoje, em nossos dias, se cumprem profecias feitas por Deus! É verdade que muitos crêem na Palavra de Deus, mas não crêem no seu cumprimento. A História se repete: por ocasião do nascimento de Jesus, os sumo sacerdotes e escribas criam com fidelidade ferrenha na Palavra de Deus e em seu cumprimento, e até a citaram para responder prontamente quando Herodes timidamente lhes perguntou onde Jesus deveria nascer. "Em Belém da Judéia", disseram eles. Mas, por outro lado, se negavam a crer que esta promessa poderia estar se cumprindo bem naquele instante. Um exemplo bem oposto são os sábios do Oriente, que não conheciam as Escrituras, porém viram a luz, e, com toda a certeza em seus corações, seguiram a estrela, e, chegando finalmente em Jerusalém, perguntaram: "Onde está o recém-nascido Rei dos judeus? porque vimos a sua estrela no Oriente." Os crentes daquela época criam nas Escrituras, mas não criam no seu cumprimento; os gentios ignorantes, pelo contrário, tinham a luz, creram nela, seguiram-na e encontraram Jesus! Assim aconteceu na primeira vinda de Jesus, e acontece ainda hoje: "...muitos primeiros serão últimos: e os últimos, primeiros."

Extraído do livro "Pérolas Diárias" (de Wim Malgo)

Números 36:1-13


Novamente encontramos as cinco filhas de Zelofeade (27:1-11), as quais já conhecemos. Aqui são os líderes da tribo de Manassés que falam agora a Moisés e aos príncipes acerca da questão da herança, aparentemente sem nenhuma importância. Qual era o problema? Cada tribo devia possuir seu próprio território. Mas, em casos como este, em que uma mulher recebia uma herança, o casamento dela com um homem de outra tribo faria com que a herança passasse para a tribo do marido. Isso não devia acontecer. Moisés determina a questão segundo o mandado do Senhor. Os casamentos deveriam ser entre pessoas da mesma tribo. Jovens que pertencem ao Senhor, esta instrução diz respeito a vocês! O casamento pode fazer com vocês percam o gozo de sua herança celestial. Se a pessoa com quem você pensa em se casar um dia não compartilha de sua herança celestial, não entre nesse barco furado.

É surpreendente que este livro do deserto finalize com uma nota relativa à herança. Na verdade, o Jordão ainda não tinha sido atravessado. Ainda não houvera tempo o suficiente para pensar a respeito? Esse não era o pensamento de Deus. Ele já está nos falando acerca de nossa pátria celestial, pois o desejo dEle é que o nosso coração esteja ocupado com ela.

Números 35:16-34

Em seu aspecto profético, a cidade de refúgio para o homicida abriga o povo judeu que crucificou o seu Messias sem apreciar a extensão de seu crime (Lucas 23:34). Eles têm, desde aquele tempo, sido providencialmente mantidos por Deus longe de sua herança, até o fim da atual dispensação; em outras palavras, enquanto Cristo for sacerdote à semelhança de Arão.

Na verdade, toda a raça humana é culpada da morte do Filho de Deus. Mas, em Sua infinita misericórdia, Deus providenciou para o homem um refúgio de Sua própria ira, e este refúgio não é outro senão a própria Vítima. Jesus é Aquele que “nos livra da ira vindoura” (1 Tessalonicenses 1:10).

Cristo é representado neste capítulo ao mesmo tempo como a vítima e como a cidade de refúgio. Ele também é representado aqui por um terceiro aspecto, como o sumo sacerdote cuja morte sinaliza o seu retorno à herança em completa segurança (Números 25:28).

O versículo 31 afirma que nenhum resgate (penitência), por maior que fosse, poderia substituir como meio de salvação o que o Senhor tinha provido em favor do homicida. Nem prata nem ouro (1 Pedro 1:18), nem qualquer obra (Efésios 2:9), podem tomar o lugar de proteção que o pecador tem em Jesus Cristo. “E não há salvação em nenhum outro…” (Atos 4:12).

NASCIMENTO REAL EM BELÉM


E sabemos que já o Filho de Deus é vindo.

E, tendo nascido Jesus em Belém da Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que uns magos vieram do Oriente a Jerusalém

(1 João 5:20; Mateus 2:1).


Jesus, o Criador do universo, Filho unigênito e eterno de Deus, quis entrar neste mundo da mesma maneira que todos os homens, isto é, por meio do nascimento. Objetos de honra excepcional, José e Maria foram escolhidos para criar o Filho de Deus. Os planos de Deus se cumpriram: como foi anunciado 700 anos antes pelo profeta Miquéias, o nascimento do herdeiro do trono de Davi ocorreu na cidade real de Belém (Miquéias 5:2). Constatamos que no evangelho segundo Mateus, o evangelho do Rei, não faz menção do presépio que lhe serviu de berço, nem a visita dos pastores; nada que lembra Sua pobreza. Foi Lucas quem completou o relato. Em Mateus, Deus tem cuidado de que Seu Filho receba homenagem de distintos personagens: os magos vindos do Oriente.

No que diz respeito aos chefes dos judeus, nenhum era moralmente qualificado para se prostrar-se diante do Messias de Israel. Não desejavam Sua vinda. Essa época foi uma das mais sombrias da história desse povo. O cruel Herodes reinava em Jerusalém, cidade ocupada pelos romanos. Com exceção de um pequeno número de pessoas piedosas que Lucas nos dá a conhecer, ninguém em Israel reconheceu que Ele era o Messias esperado.

Jesus Cristo disse: “virei outra vez” (João 14:3). Nós, que levamos o Seu nome (cristãos significa discípulo de Cristo), esperamos verdadeiramente Seu retorno, quando vier buscar a Sua Igreja?

Extraído do devocional "Boa Semente" - literatura@terra.com.br

NASCE O REI DOS JUDEUS


E o rei Herodes, ouvindo isso, perturbou-se, e toda a Jerusalém, com ele

(Mateus 2:3).


Uma coisa que Mateus nos mostra é que o Senhor Jesus é o Cristo, o Rei enviado por Deus ao Seu povo Israel. Consequentemente, a questão da justiça permanece em primeiro plano. Os Seus súditos, quer numa posição de autoridade ou de sujeição, estão de acordo com a justiça do Rei e Seu reino?

Como Lucas, outro evangelista a relatar o nascimento de Cristo, Mateus primeiro pinta um quadro brilhante e preciso da época em que o Senhor Jesus veio a este mundo. Ao fazer isso, ele tem o propósito de seu evangelho em mente: apresentar um escuro pano de fundo contrastando com a glória do Senhor Jesus Cristo como Rei.

Na encarnação do Senhor, o povo terreno de Deus era governado por uma força ocupacional bárbara. A terra foi incorporada ao império romano, e até em Jerusalém, um rei pagão sentou-se no trono: o rei Herodes, um descendente de Esaú. Quão longe a privilegiada nação de Israel estava do padrão de justiça exigido pela lei!

Herodes ficou perturbado com a notícia sobre o nascimento do “Rei dos judeus”. O massacre das crianças inocentes em Belém foi um dos atos mais cruéis da história da humanidade. Mas Jerusalém estava igualmente perturbada. Por quê? Será que os escribas temiam que o Redentor prometido fosse restringir a influência deles sobre a nação?

Contudo, Deus providenciou para que Seu Ungido fosse honrado devidamente. Aquilo que Israel Lhe negou, os magos do Oriente Lhe deram.

Extraído do devocional "Boa Semente" - literatura@terra.com.br

Todo dia com Jesus

Apocalipse 19:1-16

A fraude da Babilônia, sua pretensão de ser a igreja, foi publicamente desmascarada. E agora o Senhor apresenta sua verdadeira noiva aos convidados do banquete celestial. O céu rompe em louvores: "Aleluia! A salvação, e a glória, e o poder são do nosso Deus" (V. 1). Que santa alegria! "São chegadas as bodas do Cordeiro (v.7). A alegria da esposa corresponde à do esposo! Ela é o objeto da graça; seu adorno consiste nos atos de justiça dos santos. Deus lhe concedeu que os realizasse para a glória dele. Os "convidados" também estão cheios de gozo, porque "o que tem a noiva é o noivo; o amigo do noivo, que está presente e o ouve muito se regozija por causa da voz do noivo" (João 3:29).

Não nos esqueçamos, enquanto aguardamos esse dia, de que temos sido "preparados" para ser apresentados "como virgem pura a um só esposo, que é Cristo" (2 Coríntios 11:2). Guardemos para ele toda a pureza de nosso amor e o frescor de nossos afetos.

Conquanto para a Igreja ele seja o Amado, para o mundo será o grande Juiz. Com o nome que adotou anteriormente para nos manifestar a graça e a verdade, "o Verbo de Deus", Ele então realizará "coisas terríveis" (Salmos 45:4; veja também Isaías 59:18; 63:1-6).

Amigo, quando e como você quer encontrar o Senhor Jesus? Agora como Salvador, ou breve como Juiz?

Extraído do "Guia Devocional do Novo Testamento" - literatura@terra.com.br