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segunda-feira, 10 de maio de 2021

#02J# O ENSINO DO BOM PROCEDER: Para obter o ensino do bom proceder, a justiça, o juízo e a equidade (Pv 1.3).

O positivismo de Augusto Comte diz que o problema básico do ser humano é a ignorância. O ser humano, porém, precisa não apenas de informação, mas sobretudo de transformação. O ser humano besuntado de conhecimento, mas sem generoso procedimento, pode transformar-se num monstro. No século 20, do topo do mais refinado conhecimento, a humanidade provocou duas sangrentas guerras mundiais. Mais de 100 milhões de pessoas foram ceifadas de forma cruel. Na contramão desse conhecimento divorciado da bondade, Salomão fala sobre o ensino do bom proceder que deságua na prática da justiça, no exercício do juízo e na manifestação da equidade. Onde reina a injustiça nos relacionamentos e a opressão nos tribunais, aí fracassa o bom proceder. Onde o juízo é torcido, onde a verdade é sonegada e o culpado é tratado como inocente, aí o bom proceder cobre a cara de vergonha. Onde a equidade está ausente e o forte tripudia sobre o fraco, onde o rico prevalece sobre o pobre e os desonestos ajuntam os tesouros da impiedade, aí abrem-se largas avenidas para toda sorte de corrupção e violência. Precisamos não apenas de conhecimento, mas de ensino, ensino que desemboca no bom proceder. Não basta informação, precisamos de transformação. Não é suficiente termos luz na cabeça, precisamos ter amor no coração. Conhecimento sem bom proceder gera soberba opressora e não ação misericordiosa.

NOTAS 
H. D. L

#01J# PROVÉRBIOS, UM MANUAL DE SABEDORIA: Provérbios de Salomão, filho de Davi, o rei de Israel. Para aprender a sabedoria e o ensino; para entender as palavras de inteligência (Pv 1.1,2). PENSAR 🤔 TEOLOGIA... Com Carlos Ribeiro

Salomão transcendeu a todos os reis de Israel em conhecimento, sabedoria e riqueza. Como Davi, seu pai, fora o grande rei de Israel. Ao sucedê-lo, Salomão pediu a Deus sabedoria para governar. Recebeu não apenas sabedoria singular, mas também riquezas incontáveis. Tornou-se um homem erudito, perito em ciência e douto nas questões práticas da vida. Escreveu a maior parte do livro de Provérbios, inspirado pelo Espírito Santo, a fim de repartir com as gerações pósteras princípios eternos de sabedoria que devem reger nossa vida em todas as suas áreas. Estudar o livro de Provérbios é matricular-se na escola da sabedoria. Mergulhar nas profundezas dessas verdades eternas é alargar a mente para entender as palavras de inteligência. É mister destacar que conhecimento nem sempre desemboca em sabedoria, embora a sabedoria sempre venha acompanhada de conhecimento. Sabedoria é o uso correto do conhecimento para alcançar os melhores fins. Sabedoria é aplicar o ensino recebido para viver de forma maiúscula e superlativa. Sabedoria é olhar para a vida com os olhos de Deus. É andar segundo o conselho de Deus, fazer sua vontade e deleitar-se nele. A sabedoria que afasta o ser humano de Deus é consumada loucura, mas o conhecimento que anda de mãos dadas com a sabedoria conduz o homem à felicidade.

O AMOR QUE SERVE Assim Jacó trabalhou sete anos por causa de Raquel; e estes lhe pareceram poucos dias, pelo muito que a amava (Gn 29.20).


 O amor é o mais belo e o mais nobre dos sentimentos. É o elo dourado que une os corações, a amálgama que mantém o relacionamento conjugal preso aos mesmos ideais. Jacó serviu a Labão sete anos para ter o direito de casar-se com Raquel, e estes anos lhe pareceram como poucos dias, porque o amor é paciente e também guerreiro. O amor faz sacrifícios que se tornam como fardos leves, porque, quando o trabalho é feito com amor, o esforço é lenitivo, e não peso. Jacó não serviu a Labão, pai de Raquel, por recompensa financeira. Sua motivação para servir não era o lucro. Sua aspiração não era a riqueza. O amor não é mesquinho. Não mede esforços nem regateia sacrifício. O amor tudo sofre, tudo crê, tudo suporta. Hoje, muitos casamentos fracassam porque a motivação que leva os cônjuges ao altar está fora de foco. Há pessoas que se casam por vantagens financeiras. Há aqueles que se casam por conveniências políticas. A maioria desses casamentos entra em colapso porque o fundamento é roto, e o amor é raso. Embora Jacó tenha vivido em outro tempo e em outra cultura, sua atitude de servir por amor deve inspirar-nos ainda hoje. O amor que não se dispõe a fazer sacrifícios pela pessoa amada não é um verdadeiro amor. Quem ama serve. Quem ama se entrega!

domingo, 14 de março de 2021

#01- Adoração: BATENDO PALMAS E CANTANDO EM VOZ ALTA (Salmo 47)

BATENDO PALMAS E CANTANDO EM VOZ ALTA

 "Está bem, então está confirmado", Milton disse ao telefone. "Eu me encontro com vocês na igreja às 18 horas." Cinco rapazes do grupo de jovens de Milton queriam ir a um concerto de rock perto de Chicago. Todos os cinco eram cristãos vibrantes e fanáticos por rock 'n' roll. Como pastor dos jovens, Milton animou-os e se ofereceu para levá-los. Essa noite seria um estouro. Grandes amigos. Uma banda cristã que tocava muito bem. Nada poderia arruinar os planos daquela noite. Exceto... Um dos rapazes, Antônio, apareceu com seu pai, sr. Bartolomeu, que não era membro da igreja. Isso deixou Milton apreensivo. 
"Então, o que o sr. está planejando hoje à noite?" Milton perguntou ao sr. Bartolomeu. "Eu decidi assistir ao show", ele respondeu. Parecia que o pai de Antônio se sentiria mais confortável vendo uma orquestra sinfônica. Milton estava curioso em saber como o sr. Bartolomeu iria reagir vendo seu filho, membro de uma igreja, assistir a um concerto de rock com muitos decibéis.
Milton não estava curtindo a musica tanto quanto ele pensava que iria. Ele estava ocupado demais vendo a reação de cada um.
Os rapazes? Eles estavam vibrando. Nem chegaram a sentar. Eles louvaram a Deus a noite todo— pulando, batendo palmas e cantando. E o pai de Antonio? Difícil de fazer. Isto é, até depois do concerto, quando com os ouvidos ainda zumbindo,
Milton ouviu essas palavras incríveis. "Francamente, Milton, eu estava imaginando o tipo de grupo em que o Antônio participava, com todo o tempo passando na igreja. Eu queria ver uma das suas atividades por mim mesmo."

Sim, e dai?

"E gosteria que você soubesse que nunca fiquei tão impressionado com um grupo de jovens quanto essa note. Aquela banda, os rapazes, a forma como eles se expressaram -- você percebe que eles realmente acreditam em algo bom." 

Bartolomeu observou um grupo de cristãos seguindo o conselho do salmista no Salmo 47. Leia e veja come você também pode cantar louvores a Deus.

- Se pai de Antônio fosse ler o Salmo 47, que impressão teria sobre a atitude de seu filho com respeito Deus? 
- O que você pode começar a fazer no seu tempo com Deus para seguir o chamado do salmista de batei palmas", "celebrai a Deus  Com vozes de júblio"?

QUE TAL...

 - perguntar a outros cristãos que você respeita como eles louvam a Deus no seu dia a dia. 

- achar fitas cristãs que você pode usar na sua devocional e que possam ajudar você a louvar a Deus com alegria. 

PARA INFORMAÇÕES ADICIONAIS, VEJA...

- 1Crônicas 16.7-36
- Isaías 6.1-4
- Apocalipse 7.9-17

sábado, 12 de dezembro de 2020

08 - Milagres: “Eliseu lhe perguntou: Que te hei de fazer? Dize-me o que tens em casa. Ela respondeu: Tua serva não tem nada em casa, senão uma botija de azeite.” (2 Reis 4:2).

08 - Milagres

 “Eliseu lhe perguntou: Que te hei de fazer? Dize-me o que tens em casa. Ela respondeu: Tua serva não tem nada em casa, senão uma botija de azeite.” (2 Reis 4:2) 

A história da viúva que experimentou a multiplicação do seu azeite serve como exemplo para todos aqueles que têm experimentado tempos de tribulação ou provas, seja na área financeira ou em qualquer outra. Eliseu é o profeta, e representa a figura de Deus. A viúva simboliza aqueles que estão desesperados, à espera de um milagre que somente Deus pode realizar. A pergunta de Eliseu para a viúva é tudo que gostaríamos de ouvir de Deus. Que hei de te fazer, ou seja, o que tem te afligido? De que você necessita? Deus se preocupa com você e ainda hoje está te perguntando: O que queres que eu te faça? Muitas vezes paramos de orar por algumas situações, por entender que não existe mais solução, mas saiba que Deus é capaz de realizar um milagre, independentemente das circunstâncias. Ele é o Senhor do Universo e todas as coisas estão sob Seu controle. Numa época em que era possível vender uma pessoa como escrava para pagar uma dívida, essa mulher tinha perdido o marido e agora corria o risco de ficar também sem os filhos. Mas, numa atitude de fé, ela se dirige ao homem de Deus e obedece às suas instruções. Algo que nos chama a atenção é que, antes do milagre, o profeta pergunta à viúva o que ela tem a oferecer. Ninguém é tão miserável que não tenha nada para dar. Deus quer e pode te abençoar, mas antes quer testar a sua bondade. A benção que você receber de Deus pode e deve ser compartilhada com outras pessoas. No caso daquela viúva, ela tinha um pouquinho de azeite, mas Deus usou o pouco que tinha para abençoar todos os seus vizinhos. Disponha para Deus tudo o que você tem, mesmo que seja pouco. Consagre sua vida, sua casa, suas finanças, tudo a Ele, e vai experimentar um grande milagre em sua vida. A história dessa viúva revela o cuidado que Deus tem conosco. Também mostra que a nossa fé deve ser seguida por uma atitude de obediência, para que o nosso milagre seja concedido.

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MCD

terça-feira, 8 de dezembro de 2020

07 - Ansiedade: “Não andeis ansiosos por coisa alguma; antes, em tudo, sejam os vossos pedidos conhecidos diante de Deus pela oração e súplica com ações de graças; e a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus.” (Filipenses 4:6,7).

07 - Ansiedade

 “Não andeis ansiosos por coisa alguma; antes, em tudo, sejam os vossos pedidos conhecidos diante de Deus pela oração e súplica com ações de graças; e a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus.” (Filipenses 4:6,7). 

 Este é um dos textos mais tremendos da Bíblia. A Palavra nos revela que Deus está sempre presente em nossas vidas. Ele está perto de nós em todos os momentos do dia e sabe de tudo o que estamos passando. Podemos contar sempre com Sua doce presença. Não andar ansioso por coisa alguma é o contrário de ficar preocupado o tempo todo. Temos que confiar na soberania e no poder de Deus. A nossa esperança não vem de nós mesmos, mas do Deus Todo Poderoso do universo. É por isso que Paulo nos diz para não nos preocuparmos com nada. Quando ficamos preocupados, estamos dizendo que Deus não pode lidar com o assunto. Temos que levar tudo a Deus em oração. Quando entregamos nossos problemas a Deus, podemos descansar, porque a Sua paz guardará os nossos corações e mentes. Quem está firme com Cristo passa pelos testes e suporta as dificuldades com o coração agradecido. Jesus disse no Sermão do Monte que não precisamos nos preocupar com a comida, com a bebida, com a nossa roupa, nem ficar pensando em como será o dia de amanhã. Temos um Pai que nos ama e que cuida de nós nas pequenas e nas grandes coisas. Deus sabe de cada luta e dificuldade que você tem enfrentado. Mas observe que Paulo orienta que as nossas petições devem ser conhecidas diante de Deus com ações de graças, ou seja, a atitude que devemos ter ao apresentar nossos pedidos ao Senhor tem que ser de agradecimento, confiando no Seu agir através do Espírito Santo, pois todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus. Deus vai colocar em seu coração uma paz que está além do entendimento, que vai guardar o seu coração e a sua mente, e assim você permanecerá firme no Senhor.

MCD

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domingo, 6 de dezembro de 2020

06 - Força e Coragem “Não to mandei eu? Esforça-te, e tem bom ânimo; não temas, nem te espantes; porque o Senhor teu Deus é contigo, por onde quer que andares.” (Josué 1:9).

06 - Força e Coragem

 “Não to mandei eu? Esforça-te, e tem bom ânimo; não temas, nem te espantes; porque o Senhor teu Deus é contigo, por onde quer que andares.” (Josué 1:9). 

Aqui nessa passagem Deus dá instruções claras a Josué para que ele seja bem-sucedido em tudo o que fizer. Essas instruções servem também para nós, que desejamos seguir a Cristo. Deus escreveu uma história linda para se cumprir em sua vida, mas você tem que ser forte e corajoso para que a Palavra se cumpra. Uma das orientações de Deus foi que Josué não se desviasse nem para a direita nem para a esquerda. Não deixe que nada venha a te atrapalhar, te confundir ou te afastar do propósito de Deus. Não permita que seus sentimentos, suas lutas ou que as pessoas venham a te desanimar, te afastando da comunhão com Deus. Deus quer que sejamos fortes e corajosos diante das circunstâncias contrárias que surgirem em nossas vidas. Não se deixe dominar pela tristeza e decepção. Seja forte e corajoso para obedecer aos mandamentos de Deus, procurando fazer a vontade do Senhor, e não a sua. Saiba dizer não às suas vontades carnais. Se envolva cada dia mais com pessoas e atividades que te aproximam de Deus. Se a companhia de um amigo, parente, namorado (a), etc. te estimula a uma vida de pecado, se afaste. É preciso ter força e coragem para dizer não às coisas que o diabo te oferece. Para isso, você deve ser totalmente dependente de Deus, pois somente Ele nos capacita a fazê-lo. Cuidado para não se tornar uma pessoa meramente religiosa. Deus quer mais do que sua frequência a um culto, Ele quer que você seja um verdadeiro adorador, que O adore em espírito e em verdade. Não queira somente ser abençoado por Deus. Se disponha também a ser um instrumento para abençoar outras pessoas. Reconheça seus erros e mude de atitude em relação a eles. Todas as suas decisões devem ter como princípio a Palavra de Deus. Saiba que Deus promete que estará conosco por onde andarmos. Não pare, continue firme com Cristo, leia a Palavra de Deus de dia e de noite, para que sua mente seja cheia das coisas do Senhor. Não pare, meu irmão, continue sempre a marchar, medite na Palavra dia e noite , proclame a Palavra de Deus em sua casa, pois dessa forma será bem-sucedido em tudo o que fizer. Não tenha medo, o Senhor é contigo. Se você está fazendo a vontade de Deus e cumprindo Seus mandamentos, sua vitória é garantida. Você poderá ter lutas, mas seu caminho será marcado por bênçãos e realizações, porque Deus está no comando de tudo.

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MCD

terça-feira, 1 de dezembro de 2020

05 - Sal e Luz “Vós sois o sal da terra; e, se o sal for sem sabor, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo: não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte;” (Mateus 5:13,14)

05 - Sal e Luz 

 “Vós sois o sal da terra; e, se o sal for sem sabor, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo: não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte;” (Mateus 5:13,14)

 Jesus sempre usava exemplos simples para nos ensinar lições profundas. Imagine um ambiente sem luz e uma comida sem sabor ou, pior, sem tempero, daquelas que você não tem apetite para comer. Como é bom quando acendemos uma luz na escuridão ou quando temperamos uma comida que está sem sal! Com estas coisas tão simples, mas importantes, foi que Jesus comparou nosso testemunho e vida cristã. Quando Ele nos ensina a ser sal e luz, nos transmite a ideia de que temos que ser diferentes e fazer a diferença na vida das pessoas. Como tem sido a sua vida? Por onde você passa deixa luz e sabor nas pessoas? Sal e luz estão ligados a coisas importantes que devemos observar: EQUILÍBRIO - Um alimento sem sal é ruim, mas se for salgado demais também é difícil de comer. Do mesmo jeito que ficar no escuro é horrível, se a luz for forte demais, os olhos não aguentam. Portanto, existe uma medida certa para cada um deles, de forma que não faça falta nem incomode. Aquele que serve a Cristo tem que ter bom senso e equilíbrio. Não posso ser uma pessoa chata, que incomoda. Tenho que saber o tempo de falar e o de calar. Por isso, Paulo diz em Colossenses 4:6: “A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para que saibais como vos convém responder a cada um.”. Como cristãos, temos uma grande responsabilidade de deixar a marca de Cristo por onde passarmos. As pessoas precisam ver Cristo em você, nas suas atitudes, no seu jeito de falar, no seu modo de agir. Portanto, não deixe que seu jeito de ser e de se relacionar afaste as pessoas do evangelho. Talvez você tenha sido muito intolerante com o pecado e até com o pecador. Lembre-se de que um dia alguém tolerou você, teve paciência e te mostrou o caminho da salvação. Saiba que Deus odeia o pecado, mas ama o pecador.

01 - Tempo de Recomeçar “E respondi ao rei: Se for do agrado do rei e se o seu servo puder contar com a benevolência do rei, que ele me deixe ir à cidade de Judá onde meus pais estão enterrados, para que eu possa reconstruí-la.” (Neemias 2:5)


Tempo de Recomeçar

“E respondi ao rei: Se for do agrado do rei e se o seu servo puder contar com a benevolência do rei, que ele me deixe ir à cidade de Judá onde meus pais estão enterrados, para que eu possa reconstruí-la.” (Neemias 2:5) 

Existe um momento na vida em que temos que olhar para dentro de nós mesmos e reconhecer quais áreas precisam ser reconstruídas. A Palavra de Deus diz que Neemias soube que os muros de Jerusalém estavam devastados, por isso ele se levantou e decidiu agir para que sua cidade fosse reconstruída. Não importa o que esteja enfrentando nesse momento, Deus sempre nos permite recomeçar. Isso é muito bom, porque a cada recomeço temos a oportunidade de rever nossas vidas, entender quais foram os nossos erros e fazer as coisas de uma forma diferente, porque a situação que estamos enfrentando pode ser fruto de atitudes inconvenientes que tivemos durante nossa trajetória. Talvez esteja passando por um tempo em sua vida marcado pelas crises. Os muros foram destruídos. Aquilo que deveria trazer proteção e segurança foi substituído pela incerteza e pela decepção. As pessoas que convivem conosco são a principal fonte das nossas frustrações. Aqueles que mais amamos são os que mais nos ferem, por isso essas pessoas são as que mais temos também que perdoar. Recomeçar não é fácil, é um processo doloroso, porque muitas vezes vamos ter que nos readaptar a uma nova realidade, um novo estilo de vida, o que implica em sair da zona de conforto. Neemias estava muito bem no palácio, ele era copeiro do rei, mas teve que abrir mão da sua comodidade para enfrentar novos desafios que se colocavam diante dele. Antes de iniciar a reconstrução, ele orou, jejuou e se preparou com as armas que seriam necessárias para aquele momento. Peça a Deus que estabeleça um novo tempo em sua vida. Deus quer fazer coisas e reescrever a sua história, mas Ele também quer ver uma atitude nova. Não adianta fazer as coisas do mesmo jeito e querer que os resultados sejam diferentes.

04 - Bezerro de ouro “Mas vendo o povo que Moisés tardava em descer do monte, acercou-se de Arão, e disse-lhe: Levanta-te, faze-nos deuses, que vão adiante de nós; porque quanto a este Moisés, o homem que nos tirou da terra do Egito, não sabemos o que lhe sucedeu.” (Êxodo 32:1) “Fizeram um bezerro em Horebe e adoraram a imagem fundida.” (Salmos 106:19)

04 de Janeiro 

Bezerro de ouro

 “Mas vendo o povo que Moisés tardava em descer do monte, acercou-se de Arão, e disse-lhe: Levanta-te, faze-nos deuses, que vão adiante de nós; porque quanto a este Moisés, o homem que nos tirou da terra do Egito, não sabemos o que lhe sucedeu.” (Êxodo 32:1) “Fizeram um bezerro em Horebe e adoraram a imagem fundida.” (Salmos 106:19) 

Quando substituímos Deus por um objeto, ou quando misturamos a adoração ao Senhor com qualquer outra coisa, estamos quebrando um princípio estabelecido por Ele. O que aconteceu com Arão é o mesmo que acontece com as pessoas que um dia foram libertas do mundo pelo poder de Deus e depois escolhem andar longe da presença do Senhor. Arão tinha passado toda a sua vida no Egito, vivendo uma cultura de idolatria e adoração a falsos deuses. O mais difícil para Deus não foi tirar o povo do Egito, mas tirar o Egito do coração do povo. Muitas pessoas, assim como o povo no Egito, têm a necessidade de adorar a Deus através de algum objeto ou figura. Deus é Espírito, e importa que O adoremos em espírito e em verdade, é o que diz a Palavra. Ele não divide a Sua glória com homem algum, muito menos com uma imagem. E o interessante é que Deus já tinha dado orientação ao povo em relação a isso, através de Moisés. A Palavra diz em Êxodo 20:2-5: “Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos, até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam.” Mas a falta de paciência para esperar o agir de Deus muitas vezes nos faz buscar soluções humanas, e até hoje muitos continuam levantando bezerros de ouro, em vez de esperar em Deus. O mover de Deus é gerado no monte, na oração, quando buscamos a intimidade do Senhor e, às vezes, pode levar tempo. Exige que nós O busquemos de todo o nosso coração. Infelizmente, essa geração foi contaminada pela cultura do imediatismo, do fast-food, e acha que Deus tem o dever de atender quando ela pedir, caso contrário, vai buscar suas próprias soluções.

domingo, 29 de novembro de 2020

03 - Perdão: “Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta.” (Mateus 5:23,24)

03 - Perdão

“Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta.” (Mateus 5:23,24)

 A reconciliação não é algo que precisa ser praticado somente entre nós e Deus, mas também entre nós e o próximo. O mesmo perdão que recebemos de Deus tem que ser praticado com nossos semelhantes. 
QUEM NÃO PERDOA NÃO É PERDOADO
 A Palavra de Deus é clara quando diz que se não perdoarmos a quem nos ofende, então, Deus também não vai nos perdoar. Foi Jesus Cristo quem afirmou isto quando ensinou a oração do Pai Nosso: “Porque se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas” (Mateus 6.14,15). Deus tem nos dado Seu perdão gratuitamente, sem que a gente mereça, e espera que usemos de misericórdia com quem nos ofende. O cristão que foi perdoado de seus pecados e se recusa a perdoar um irmão vai ter o seu perdão revogado. Isto é muito sério. As ofensas das pessoas contra nós não são nada perto das nossas ofensas que Deus deixou de levar em conta. E o princípio bíblico é de que se nós pudemos ser perdoados por Deus, então, também devemos perdoar a qualquer um que nos ofenda. Muita gente tem sofrido por não liberar perdão. A falta de perdão produz dano maior em quem está ferido do que naquele que feriu. Alguns acham que o perdão é um benefício para quem ofendeu. Mas o benefício maior não é o que foi dado ao ofensor, mas sim o que o perdão produz na vítima, naquele que está ferido. Sem perdão não há cura. A doença interior só se complica, e a saúde espiritual, emocional e física da pessoa ressentida é seriamente afetada. A falta de perdão te prende e pode prender a vida de mais alguém. Jesus disse que se eu souber que alguém tem algo contra mim, devo procurá-lo para tentar a reconciliação. Mesmo se a pessoa não me procurar, ou tampouco quiser falar comigo, tenho que ter a iniciativa, tenho que tentar. Deus ofereceu perdão gratuito a todos, independentemente de qualquer comportamento, e Ele é nosso exemplo!

Umd. 

sábado, 28 de novembro de 2020

02 de Janeiro - Amizade “Já vos não chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer.” (João 15:15).

02 de Janeiro

 Amizade

 “Já vos não chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer.” (João 15:15). 

Uma definição encontrada sobre a amizade diz assim: “conhecer o coração de alguém é compartilhar o próprio coração com esta mesma pessoa”. Nós só compartilhamos os segredos do nosso coração com quem confiamos, com pessoas que se preocupam conosco. Amigo é uma pessoa com quem podemos contar em todos os momentos das nossas vidas. Amigo é aquele que te ama, te compreende, te ajuda, te abraça e te acompanha até o fim. Amizade é quando temos a confiança de que alguém vai nos ouvir sem nos julgar e não vai usar aquilo contra nós mesmos. Nesse versículo, Jesus se revela como nosso amigo. Mesmo sendo nosso Senhor, nosso Salvador e Pai, Ele nos mostra que podemos estar em um nível maior de intimidade, num relacionamento de amizade, onde Ele deseja o que é melhor para nós. Você pode confiar Nele, pois nunca vai te decepcionar. E, da mesma maneira, Ele também quer confiar em você. Não deixe que suas atitudes O decepcionem. Nós sabemos que Jesus é nosso amigo, mas podemos dizer que somos Seus amigos? Paramos para ouvir o que Ele tem a nos dizer? Ou só queremos que Ele nos escute? Queremos saber o que está no coração Dele? Ou só queremos dizer a Ele o que está no nosso? Para sermos amigos de Jesus precisamos dar ouvidos ao que Ele quer que a gente saiba, usar isso para mudar nosso caráter e também trazer outros para serem amigos Dele. A amizade de Cristo exige a nossa fidelidade: “Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando” (João 15:14). No mundo vamos encontrar vários tipos de amigos: uns bons e outros não tão bons. Muitas vezes o que colhemos em nossos relacionamentos foram decepções e enganos. Mas Jesus é o tipo de amigo em quem podemos confiar. Nele nós encontramos segurança, verdade, carinho, consolo e amor verdadeiro. Ele nunca vai nos enganar. Ele é nosso Amigo e nos chama de Seus amigos. Ele tem prazer em estar ao nosso lado, tanto quando temos dinheiro como quando não temos. Ele não olha se somos bonitos ou não, se somos inteligentes ou nem tanto, mas nos ama em qualquer situação. 

Não é maravilhoso saber que, se fizermos a vontade do Senhor, Ele nos chama de amigos?

Ser amigo de Jesus Cristo é amar as pessoas amando primeiro a si mesmo, pois como poderemos amar outras pessoas se não amamos a nós mesmos. Se amamos a Jesus de verdade, então ele é o nosso caminho e se ele é o nosso caminho andaremos na sua verdade e teremos a vida eterna e abundante mesmo estando ainda nessa vida terrena.

Shalom! 

sexta-feira, 18 de setembro de 2020

04 de janeiro - O AMOR QUE COBRE TRANSGRESSÕES O ódio causa brigas, mas o amor cobre todas as transgressões (Pv 10.12).

04 de janeiro

 O AMOR QUE COBRE TRANSGRESSÕES 

O ódio causa brigas, mas o amor cobre todas as transgressões (Pv 10.12).

 O amor não é uma emoção, mas uma atitude. O amor não é o que diz, mas o que faz. O amor enaltece as virtudes do próximo e, ao mesmo tempo, encobre suas transgressões. O amor confronta o amigo pessoalmente e o defende publicamente. O amor não se alegra com a injustiça, mas se regozija com a verdade. Quem ama não expõe a pessoa amada ao ridículo. Quem ama não vulnerabiliza o relacionamento, desnudando a pessoa amada, mas se esforça para cobri-la com o seu cuidado protetor. Cão, filho de Noé, ao ver a nudez de seu pai, não a cobriu e sofreu amargamente as consequências desse ato. Ele agiu na contramão do amor. O amor cobre multidão de pecados. O amor não se alegra com o fracasso do outro; antes, protege o outro do vexame. O amor não espalha notícias desabonadoras, mas é uma caixa de ressonância do bem. O marido precisa proteger a esposa, e a esposa precisa proteger o marido. Os pais precisam proteger os filhos, e os filhos precisam proteger os pais. A família precisa ser refúgio para os feridos. A igreja precisa ser abrigo para os aflitos e cansados. Em uma comunidade onde reina o amor, os erros são tratados com discrição e as virtudes são divulgadas com profusão. Onde o amor reina, prevalece o cuidado, fortalecem-se os vínculos e pereniza-se a devoção.

HDL

03 de janeiro - O AMOR QUE SACRIFICA Então o anjo disse: Não estendas a mão contra o moço, não lhe faças nada, pois agora sei que temes a Deus, visto que não me negaste teu filho, teu único filho (Gn 22.12).

03 de janeiro 

O AMOR QUE SACRIFICA 

Então o anjo disse: Não estendas a mão contra o moço, não lhe faças nada, pois agora sei que temes a Deus, visto que não me negaste teu filho, teu único filho (Gn 22.12). 

James Hunter, em seu livro O monge e o executivo, diz que você não é o que sente nem o que diz, mas o que faz. O amor não é conhecido apenas por palavras, mas, sobretudo, por atitudes sacrificiais. Deus amou o mundo e deu seu Filho unigênito. O amor de Deus é retratado na experiência de Abraão. Ele esperou por 25 anos o nascimento de Isaque, seu único herdeiro e o instrumento mediante o qual as promessas se cumpririam para as pósteras gerações. Quando Isaque já era um jovem, Deus ordenou que Abraão o sacrificasse em holocausto no monte Moriá. Abraão não questionou a Deus nem protelou a ação. Sua fé em Deus o fez caminhar na direção da obediência. Quando o filho subia com o pai rumo ao monte do sacrifício, perguntou-lhe: “Papai, aqui estão a lenha, o fogo e o cutelo, mas onde está o cordeiro para o sacrifício?” Abraão, movido por uma confiança inabalável de que Deus poderia ressuscitar seu filho, respondeu sem titubear: “Deus proverá para si o cordeiro, meu filho”. Deus não queria a morte de Isaque, mas a fidelidade de Abraão. Deus poupou Isaque e recompensou Abraão. Dois mil anos depois, porém, no monte da caveira, muito próximo desse mesmo lugar, para nos poupar da morte eterna, Deus nos amou e não poupou o seu próprio Filho, antes por todos nós o entregou. Oh, sublime amor, bendito amor, eterno amor!

02 de janeiro - O AMOR QUE ADORA Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, com toda a tua alma e com todas as tuas forças (Dt 6.5).

02 de janeiro

 O AMOR QUE ADORA 

Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, com toda a tua alma e com todas as tuas forças (Dt 6.5). 

O amor não é apenas a maior de todas as virtudes, mas também o maior de todos os mandamentos. O amor é o cumprimento da lei. Quem ama a Deus e ao próximo observa os preceitos da lei. De todos os mandamentos, o maior é o amor a Deus de todo o coração, de toda a alma e de toda a força. Agostinho de Hipona disse corretamente: “Ame a Deus e faça o que você quiser”, pois quem ama a Deus não se insurge contra ele nem atenta contra a vida, a honra, os bens e o nome do próximo. Amar a Deus é a própria razão da nossa existência. Fomos criados por Deus para nos relacionarmos com ele, para nele nos deleitarmos e para a ele glorificarmos. Nós amamos a Deus porque ele nos amou primeiro. Se deixarmos de amar a Deus, a vida torna-se insípida existencialmente e assaz agressiva nos relacionamentos. Quanto mais nos aproximamos de Deus, mais nos encontramos com o nosso próximo e mais alcançamos o propósito da nossa existência. Mas esse amor não é apenas um sentimento difuso e raso; é amar a Deus de forma plena, maiúscula, superlativa, de todo o coração, de toda a alma, de toda a força. Esse amor é para ser expresso a Deus e transmitido aos homens. Devemos vivenciar esse amor de tal maneira que suas torrentes abundantes alcancem nossa família, nosso próximo e até nossos inimigos.

HDL

01 de janeiro - O AMOR QUE SERVE: Assim Jacó trabalhou sete anos por causa de Raquel; e estes lhe pareceram poucos dias, pelo muito que a amava (Gn 29.20).

01 de janeiro 

O AMOR QUE SERVE 

Assim Jacó trabalhou sete anos por causa de Raquel; e estes lhe pareceram poucos dias, pelo muito que a amava (Gn 29.20). 

O amor é o mais belo e o mais nobre dos sentimentos. É o elo dourado que une os corações, a amálgama que mantém o relacionamento conjugal preso aos mesmos ideais. Jacó serviu a Labão sete anos para ter o direito de casar-se com Raquel, e estes anos lhe pareceram como poucos dias, porque o amor é paciente e também guerreiro. O amor faz sacrifícios que se tornam como fardos leves, porque, quando o trabalho é feito com amor, o esforço é lenitivo, e não peso. Jacó não serviu a Labão, pai de Raquel, por recompensa financeira. Sua motivação para servir não era o lucro. Sua aspiração não era a riqueza. O amor não é mesquinho. Não mede esforços nem regateia sacrifício. O amor tudo sofre, tudo crê, tudo suporta. Hoje, muitos casamentos fracassam porque a motivação que leva os cônjuges ao altar está fora de foco. Há pessoas que se casam por vantagens financeiras. Há aqueles que se casam por conveniências políticas. A maioria desses casamentos entra em colapso porque o fundamento é roto, e o amor é raso. Embora Jacó tenha vivido em outro tempo e em outra cultura, sua atitude de servir por amor deve inspirar-nos ainda hoje. O amor que não se dispõe a fazer sacrifícios pela pessoa amada não é um verdadeiro amor. Quem ama serve. Quem ama se entrega!

HDL

quarta-feira, 17 de maio de 2017

No início de tudo

No início de tudo

Versículo do dia: Em amor nos predestinou para ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua vontade.(Efésios 1.4-5)

A experiência de Charles Spurgeon não está além da capacidade de qualquer cristão comum.Spurgeon (1834-1892) foi um contemporâneo de George Mueller. Ele serviu o Tabernáculo Metropolitano, em Londres, por mais de trinta anos, como o pastor mais notável de seu tempo.Sua pregação era tão poderosa que pessoas se convertiam a Cristo todas as semanas. Seus sermões ainda são impressos hoje e ele é considerado por muitos como um modelo de ganhador de almas.Ele se lembra de uma experiência de quando tinha dezesseis anos que moldou sua vida e seu ministério pelo restante dos seus dias.Quando estava indo a Cristo, pensei que eu estava fazendo tudo sozinho, e embora buscasse o Senhor fervorosamente, não tinha ideia de que o Senhor estava me procurando. Eu não acho que o jovem convertido está ciente disso no início.Lembro-me do dia e da hora em que pela primeira vez acolhi essas verdades [a doutrina da eleição] em minha própria alma — quando, como diz John Bunyan, elas queimaram em meu coração como com um ferro quente, e posso lembrar como senti que eu tinha crescido de repente de um bebê a um homem — que eu tinha feito progressos no conhecimento bíblico por ter encontrado, de uma vez por todas, essa pista para a verdade de Deus.Uma noite da semana, quando eu estava sentado à casa de Deus, eu não estava pensando muito sobre o sermão do pregador, porque eu não cria nele.O pensamento me impressionou: Como você veio a tornar-se um cristão? Busquei o Senhor. Mas como você veio a buscar o Senhor? A verdade veio à minha mente em um momento — eu não o teria buscado, a menos que houvesse alguma influência anterior em minha mente para me fazer buscá-lo. Eu orei, pensei, mas depois perguntei a mim mesmo: Como comecei a orar? Fui estimulado a orar lendo as Escrituras. Como eu li as Escrituras? Eu as li, mas o que me levou a fazê-lo?Então, num instante, vi que Deus estava no início de tudo e que Ele era o autor da minha fé e, assim, toda a doutrina da graça se desvelou para mim, dessa doutrina não me afastei até este dia, e eu desejo fazer dessa a minha confissão constante: “Eu atribuo minha conversão completamente a Deus”.

Ideias têm consequências

Ideias têm consequências

Versículo do dia: O intuito da presente admoestação visa ao amor. (1 Timóteo 1.5)

Victor Frankl foi preso nos campos de concentração nazistas de Auschwitz e Dachau durante a Segunda Guerra Mundial. Como professor judeu de neurologia e psiquiatria, tornou-se mundialmente conhecido por seu livro,Man’s Search for Meaning [A Busca do Homem por Significado], que vendeu mais de oito milhões de cópias.Nesse livro, ele desvenda a essência de sua filosofia, que passou a ser chamada logoterapia, a qual afirma que o motivo humano mais fundamental é encontrar significado na vida. Ele observou em meio aos horrores dos campos que o homem pode suportar quase qualquer “modo” de vida, se ele tiver um “porquê”. Mas a citação que me comoveu recentemente foi esta:Estou absolutamente convencido de que as câmaras de gás de Auschwitz, Treblinka e Maidanek não foram, em último análise, construídas em um ou outro ministério em Berlim, mas sim nas mesas e salas de aula de cientistas e filósofos niilistas. (“Victor Frankl at Ninety: An Interview” [“Victor Frankl aos Noventa: Uma Entrevista”], em First Things [Primeiras Coisas], abril de 1995, p. 41).Em outras palavras, as ideias têm consequências que abençoam ou destroem. O comportamento das pessoas — bom e mau — não surge a partir do nada. Decorre de visões dominantes da realidade que se enraízam na mente e produzem o bem ou o mal.Uma das maneiras pelas quais a Bíblia esclarece a verdade de que as ideias têm consequências práticas é dizendo coisas como: “tudo quanto, outrora, foi escrito para o nosso ensino foi escrito, a fim de que… tenhamos esperança” (Romanos 15.4). As ideias apresentadas nas Escrituras produzem a consequência prática da esperança.Novamente, Paulo diz: “O intuito da presente admoestação visa ao amor” (1 Timóteo 1.5). A comunicação de ideias pela “instrução” produz amor.Esperança e amor não surgem do nada. Eles surgem de ideias — visões da realidade — reveladas nas Escrituras.Outra maneira pela qual as Escrituras nos mostram que as ideias têm consequências é usando as palavras “portanto”, “pois” e outras semelhantes (a palavra grega que essas palavras traduzem aparece 499 vezes no Novo Testamento). Por exemplo: “Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo” (Romanos 5.1). “Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus” (Romanos 8.1). “Portanto, não vos inquieteis com o dia de amanhã” (Mateus 6.34).Se quisermos viver no poder desses grandes e práticos “portantos” e “pois”, devemos nos agarrar às ideias — às visões da realidade — que ocorrem antes deles e estão sob eles.

O que é mansidão?

O que é mansidão?

Versículo do dia: Bem-aventurados os mansos, porque herdarão a terra. (Mateus 5.5)

A mansidão começa quando colocamos nossa confiança em Deus. Assim, porque nós confiamos nele, confiamos nosso caminho a ele. Lançamos sobre ele as nossas ansiedades, frustrações, planos, relacionamentos, trabalhos e saúde.E, então, esperamos pacientemente pelo Senhor. Nós confiamos em seu tempo, seu poder e sua graça para resolver as coisas da melhor forma para sua glória e nosso bem.O resultado de confiarmos em Deus, lançarmos as nossas ansiedades em Deus e esperarmos pacientemente por Deus é que não cedemos à raiva rápida e rancorosa. Antes, em vez disso, damos lugar à ira e entregamos a nossa causa a Deus e deixamos que ele nos vindique se lhe agradar.E, assim, como diz Tiago, nesta confiança quieta, somos tardios para falar e prontos para ouvir (Tiago 1.19). Nós nos tornamos razoáveis ​​e abertos à correção.A mansidão ama aprender. E ela considera preciosas as feridas feitas por um amigo. E quando deve dizer uma palavra crítica a uma pessoa flagrada em pecado ou erro, fala a partir da profunda convicção de sua própria falibilidade, de sua própria susceptibilidade ao pecado e de sua total dependência da graça de Deus.A quietude, a flexibilidade e a vulnerabilidade da mansidão são muito belas e dolorosas. Elas vão contra tudo o que somos por nossa natureza pecaminosa. Elas requerem ajuda sobrenatural.Se você é um discípulo de Jesus Cristo, ou seja, se confia nele, confia o seu caminho a ele e espera pacientemente por ele, Deus já começou a ajudá-lo e o ajudará ainda mais.E o principal modo pelo qual ele o ajudará é assegurando o seu coração de que você é um coerdeiro com Jesus Cristo e de que o mundo e tudo o que há nele é seu.

O amor mais livre

O amor mais livre

Versículo do dia: Eis que os céus e os céus dos céus são do SENHOR, teu Deus, a terra e tudo o que nela há. Tão-somente o SENHOR se afeiçoou a teus pais para os amar; a vós outros, descendentes deles, escolheu de todos os povos, como hoje se vê. (Deuteronômio 10.14-15)

O amor eletivo de Deus é absolutamente livre. É o gracioso transbordamento de sua ilimitada felicidade guiada por sua infinita sabedoria.Deuteronômio 10.14-15 descreve o deleite que Deus teve na escolha de Israel dentre todos os povos da terra. Observe duas coisas.Primeiro, observe o contraste entre os versículos 14 e 15. Por que Moisés descreve a eleição de Israel contra o pano de fundo da posse de Deus de todo o universo? Por que ele diz no versículo 14: “A Deus pertence tudo o que há no céu e na terra” e depois diz no versículo 15: “Tão-somente ele vos escolheu para ser seu povo”?A razão parece ser livrar-se de qualquer noção de que Deus foi de alguma forma obrigado a escolher este povo. A ênfase é destruir o mito de que cada povo tem o seu próprio deus e que este deus tinha direito ao seu próprio povo, porém nada mais.A verdade é que este é o único Deus verdadeiro. Ele possui tudo no universo e pode escolher qualquer povo que lhe aprouver para sua posse especial.Assim, a inefável e maravilhosa verdade para Israel é que ele os escolheu. Ele não precisava fazê-lo. Ele tinha direitos e privilégios para escolher absolutamente qualquer povo na face da terra para seus propósitos redentivos.Logo, quando ele chama a si mesmo de “seu Deus”, ele não quer dizer que está em igualdade com os deuses do Egito ou com os deuses de Canaã. Ele é dono desses deuses e de seus povos. Se lhe tivesse agradado, ele poderia ter escolhido um povo totalmente diferente para realizar seus desígnios.O motivo para colocar os versículos 14 e 15 juntos dessa maneira é enfatizar a liberdade, os direitos universais e autoridade de Deus.A segunda coisa a notar (no versículo 15) é o modo como Deus exerce sua liberdade soberana para “se afeiçoar a teus pais para os amar”. “Ele se deleitou em seus pais para amá-los”. Ele livremente escolheu ter prazer em amar os pais.O amor de Deus para com os pais de Israel era livre e misericordioso e não era limitado por nada que os pais fossem em seu judaísmo ou em sua virtude.

O que significa amar a Deus

O que significa amar a Deus

Versículo do dia: Ó Deus, tu és o meu Deus forte; eu te busco ansiosamente; a minha alma tem sede de ti; meu corpo te almeja, como terra árida, exausta, sem água. Assim, eu te contemplo no santuário, para ver a tua força e a tua glória. (Salmo 63.1-2).

Somente Deus satisfará um coração como o de Davi. E Davi era um homem segundo o coração de Deus. Nós fomos criados para sermos assim.Esta é a essência do que significa amar a Deus: ser satisfeito nele. Nele!Amar a Deus incluirá obedecer a todos os seus mandamentos; incluirá crer em toda a sua palavra; incluirá agradecer-lhe por todos os seus dons; mas a essência de amar a Deus é desfrutar de tudo o que ele é. E é esse gozo em Deus que glorifica a sua excelência mais completamente.Todos nós sabemos disso intuitivamente, bem como a partir da Escritura. Sentimo-nos mais honrados pelo amor daqueles que nos servem pelos constrangimentos do dever ou pelas delícias da comunhão?Minha esposa é mais honrada quando eu digo: “Faz-me feliz passar tempo com você”. Minha felicidade é o eco da sua excelência. E é assim com Deus. Ele é mais glorificado em nós quando somos mais satisfeitos nele.Nenhum de nós chegou à satisfação perfeita em Deus. Aflijo-me muitas vezes pela murmuração do meu coração diante da perda de consolos mundanos. Porém, eu provei que o Senhor é bom. Pela graça de Deus, agora conheço a fonte da alegria eterna.E assim eu amo passar meus dias atraindo pessoas para a alegria, até que elas digam comigo: “Uma coisa peço ao SENHOR, e a buscarei: que eu possa morar na Casa do SENHOR todos os dias da minha vida, para contemplar a beleza do SENHOR e meditar no seu templo” (Salmo 27.4).

Satisfeito com seus preceitos

Satisfeito com seus preceitos

Versículo do dia: Agrada-me fazer a tua vontade, ó Deus meu. (Salmo 40.8).

Como o fato de ser nascido de Deus torna os mandamentos de Deus um deleite ao invés de um fardo?O apóstolo João diz: “Esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé” (1 João 5.4). Em outras palavras, o modo como ser nascido de Deus vence a opressão mundana contra os mandamentos de Deus é pela geração da fé. Isso é confirmado em 1 João 5.1, que diz, literalmente: “Todo aquele que crê que Jesus é o Cristo é nascido de Deus”.A fé é a evidência de que nascemos de Deus. Não nos fazemos nascer de novo por decidirmos crer. Deus nos faz dispostos a crer por fazer-nos nascer de novo. Como Pedro disse em sua primeira carta, Deus “nos regenerou para uma viva esperança” (1 Pedro 1.3). Nossa esperança viva, ou fé na graça futura, é a obra de Deus por meio do novo nascimento.Assim, quando João diz: “Todo o que é nascido de Deus vence o mundo”, e então acrescenta: “Esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé” (1 João 5.4), entendo que ele indica que Deus nos capacita, por meio do novo nascimento, a vencermos o mundo, ou seja, vencermos nossa aversão mundana a guardar os mandamentos de Deus. O novo nascimento faz isso criando fé, o que evidentemente inclui uma disposição para sermos satisfeitos, em vez de aborrecidos, com os mandamentos de Deus.Portanto, é a fé que vence a nossa natural hostilidade a Deus e sua vontade, e nos liberta para guardarmos os seus mandamentos e dizermos com o salmista: “Agrada-me fazer a tua vontade, ó Deus meu” (Salmo 40.8)

Deus demonstra o seu amor

Deus demonstra o seu amor

Versículo do dia: Mas Deus prova [demonstra] o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores. (Romanos 5.8) Observe que “demonstra” está no tempo presente e “morrido” está no passado. O tempo presente indica que essa demonstração é um ato contínuo que permanece ocorrendo no presente de hoje e no presente de amanhã. O passado “morrido” implica que a morte de Cristo aconteceu de uma vez por todas e não será repetida. “Pois também Cristo morreu, uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-vos a Deus” (1 Pedro 3.18). Por que Paulo usou o tempo presente (“Deus demonstra”)? Eu teria esperado que Paulo dissesse: “Deus demonstrou (no passado) o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores”. A morte de Cristo não foi a demonstração do amor de Deus? E essa demonstração não aconteceu no passado? Eu acho que a pista é dada alguns versículos antes. Paulo acabou de dizer que “a tribulação produz perseverança; e a perseverança, experiência; e a experiência, esperança. Ora, a esperança não confunde” (versículos 3-5). Em outras palavras, o objetivo de tudo o que Deus nos leva a passar é a esperança. Ele deseja que nos sintamos incansavelmente esperançosos em meio a todas as tribulações. Mas, como podemos? Paulo responde na frase seguinte: “porque o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado” (versículo 5). O amor de Deus “é derramado em nosso coração”. O tempo desse verbo indica que o amor de Deus foi derramado em nossos corações no passado (em nossa conversão) e ainda é presente e ativo. Deus demonstrou o seu amor por nós ao dar seu próprio Filho para morrer de uma vez por todas no passado por nossos pecados (versículo 8). Mas ele também sabe que esse amor passado deve ser experimentado como uma realidade presente (hoje e amanhã), para que tenhamos perseverança, experiência e esperança. Portanto, ele não somente o demonstrou no Calvário; ele continua demonstrando-o agora pelo Espírito. Ele faz isso abrindo os olhos de nossos corações para que “provemos e vejamos” a glória da cruz e a segurança de que nada pode nos separar do amor de Deus em Cristo Jesus (Romanos 8.39).

Por que nós amamos a Deus

Por que nós amamos a Deus

Versículo do dia: Nós amamos porque ele nos amou primeiro. (1 João 4.19) Uma vez que amar a Deus é a evidência de que ele ama você com amor eletivo (Romanos 8.28, etc.), a certeza de que Deus lhe ama com amor eletivo não pode ser o fundamento do seu amor por ele. Nosso amor por ele, que é a evidência de nossa eleição, é nossa apreensão espiritual da glória plenamente satisfatória deste Deus.Isso não é primeiramente gratidão por um benefício recebido, mas o reconhecimento e deleite de que recebê-lo produziria gratidão transbordante. Este reconhecimento e deleite é, ou deveria ser, de acordo com a Escritura, acompanhado imediatamente com a segurança de que ele de fato se entrega a nós para alegria eterna.O chamado do evangelho (Cristo morreu pelos pecadores, creia nele e você será salvo) não é primeiramente um apelo a crer que ele morreu por seus pecados, mas que, pelo fato de ele ser o Deus que redime a tal preço e com tal sabedoria e santidade, ele é digno de confiança e é um repouso verdadeiramente satisfatório para todos os meus anseios.Crer nisso (ou seja, perceber e compreender) é imediatamente acompanhado pela confiança de que somos salvos e de que ele morreu por nós, uma vez que a promessa da salvação é dada àqueles que creem assim.Assim, a essência do hedonismo cristão está no âmago do que é a fé salvífica e do que verdadeiramente significa “receber” a Cristo, ou amar a Deus.Compare: “Nós amamos porque ele nos amou primeiro” (1 João 4.19). Isso pode significar que o amor de Deus capacita o nosso amor por ele através da encarnação, expiação e obra do Espírito Santo, não que nosso motivo para amar seja primeiramente ele ter feito muito por nós.Ou isso pode indicar que ao contemplar e apreender espiritualmente Deus como o tipo de Deus que ama pecadores como nós com graça tão surpreendentemente livre e através de meios de expiação tão maravilhosamente sábios e sacrificais, somos atraídos a nos deleitar neste Deus por quem ele é em si mesmo. Isso é melhor do que considerar que a afirmação signifique que o amamos primeiro porque nos vemos como pessoal e particularmente escolhidos por ele.

sábado, 25 de abril de 2015

O Destino Das Dependadas

O Destino Das Dependadas

Na fazenda em Pleasant Hill, Nova Iorque, onde passei a infância, sempre tivemos abundância de galinhas andando livremente a procura de minhocas, insetos ou ciscando para encontrar sementes para comer. Tinham uma vida feliz e tranquila. É por isso que, mesmo com meu modesto orçamento para alimentação, ainda compro ovos de galinhas caipiras. Acredito que galinhas felizes produzam ovos melhores.

Uma coisa que notei quando criança é que há um sistema hierárquico bem definido entre esses animais. De um modo geral, são criaturas sociais, humildes e que não se metem na vida dos outros. Mas algumas correm pelo terreno de peito estufado, subjugando seus pares … e arrancando-lhes as penas da cauda.

A um primeiro olhar pode até parecer engraçado. Lembro-me de observar algumas galináceas depenando as colegas com tremenda arrogância. Provavelmente achavam que tinham algum tipo de supremacia no quintal. É possível que a agressão fosse um recado para a vítima de que esta estaria muito emplumadinha e devia ser menos exibida. Talvez as galinhas sejam menos propensas a pecar com a língua e mais inclinadas aos pecados do bico.
Era estranho, contudo, que a depenação da cauda alheia se tornava um desafio ferrenho. Era a Regra de Ouro pelo avesso: o que faziam aos outros era feito a elas. Quanto mais depenavam as companheiras, mais as agressoras também eram depenadas. No final, algumas das nossas belas galinhas caipiras ficavam com uma aparência simplesmente ridícula.

Essa é uma questão muitas vezes debatida pelos criadores desses bípedes. O problema é conhecido e parece que não há muitas alternativas a isolar as agressoras antes de a agressividade se generalizar. Há quem atribua esse comportamento hostil à carência vitamínica, pois as aves bem alimentadas apresentam menor propensão a arrancar as penas das outras. Lá em casa, as mais agressivas costumavam se fazer presentes no almoço de domingo, em vez de no galinheiro.

Observando as moradoras plumadas do nosso quintal, eu, uma criança acanhada, aprendi que a melhor defesa era não se defender. Em qualquer situação social, aprendi a evitar a depenação das caudas alheias. Não sou como os animais mais competitivos da cadeia alimentar que acreditam que é comer ou ser comido, pois entendi que depenar era, essencialmente, um hábito de autodestruição. É melhor estar no galinheiro, cercada por outras galinhas, do que na panela de ensopado.

Foi o que Jesus ensinou com muita beleza no Sermão do Monte: “Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra.” Ou, como os granjeiros parafraseariam, herdarão o galinheiro!

Deuteronômio 8:18 (NVI-PT) Mas, lembrem-se do Senhor, o seu Deus, pois é ele que lhes dá a capacidade de produzir riqueza, confirmando a aliança que jurou aos seus antepassados, conforme hoje se vê.

Josué 1:8 (NVI-PT) Não deixe de falar as palavras deste Livro da Lei e de meditar nelas de dia e de noite, para que você cumpra fielmente tudo o que nele está escrito. Só então os seus caminhos prosperarão e você será bem-sucedido.

Malaquias 3:10 (NVI-PT) Tragam o dízimo todo ao depósito do templo, para que haja alimento em minha casa. Ponham-me à prova”, diz o Senhor dos Exércitos, “e vejam se não vou abrir as comportas dos céus e derramar sobre vocês tantas bênçãos que nem terão onde guardá-las.

quinta-feira, 23 de abril de 2015

DEVOCIONAL PÃO VIVO: a-boa-vida

DEVOCIONAL PÃO VIVO: a-boa-vida

a-boa-vida

http://paodiario.org/2015/01/01/a-boa-vida-3/

A boa vida

 1 de janeiro de 2015

A boa vida

David H. Roper

Salmo 73:21-28 Quanto a mim, bom é estar junto a Deus... Salmo 73:28 A beleza, riqueza, poder, amor, casamento e prazer são coisas boas, mas não são as melhores. A melhor é amar a Deus e receber o Seu amor — trazendo-lhe glória e tornando-o nosso amigo por toda a vida. Isso é o que nos conduz à melhor vida possível porque nos dá satisfação e alegria neste momento (João 10:10), e são estas as coisas que os cristãos farão por toda a vida. Por isso, deveríamos encontrar tempo para Deus e descansar em Seu amor — o amor que formou você e eu. É a razão para nossa existência e a maneira de aproveitarmos o melhor das nossas vidas. Gosto da maneira como o salmista expressou este pensamento: “Quanto a mim, bom é estar junto a Deus; no Senhor Deus ponho o meu refúgio, para proclamar todos os seus feitos” (Salmo 73:28). Em outras palavras, o bom da vida é aproximarmo-nos daquele que nos ama como nenhum outro. E como podemos “achegar-nos” a Ele? Aqui está algo que comecei há muitos anos: Reserve alguns minutos todas as manhãs para ler alguns versículos dos evangelhos (Mateus, Marcos, Lucas, João) e preste atenção ao que Jesus disse ou fez. Afinal, Ele veio para nos mostrar como Deus é (Hebreus 1:1-3). Coloque-se na história — por exemplo, no lugar do leproso que Ele curou com Seu toque de amor (Marcos 1:40-45). Pense no quanto Ele o ama e em seguida lhe agradeça! A maravilha de tudo isso — pensar que Jesus me ama! Gênesis 1–3 Mateus 1

domingo, 5 de abril de 2015

Esperança Viva

Cresci em um lar cristão e desde a infância conheço a história da Páscoa. Foi recentemente, porém, que descobri o sentido que ela tem para mim. Nessa comemoração, no ano passado, meus pensamentos não se voltaram para a glória do ressurgimento de Jesus, o triunfo do bem sobre o mal, ou mesmo para a dourada manhã que de minha janela pude assistir despontar. Fazia uma semana que minha melhor amiga me telefonara para dizer que seu pai havia, repentinamente, falecido durante a noite. Minha mente ainda dava voltas com o choque e a dor. Como a vida podia escapar assim tão abruptamente, sem dar tempo para últimas palavras e despedidas? Pensei nos netos que cresceriam sem conhecer o avô, na minha amiga que ficaria sem o apoio e o conselho do pai, na viúva que teria de conviver com a ausência de um marido amoroso. Conforme lia um estudo que detalhava as últimas horas de Jesus, Sua crucificação e ressurreição, ocorreu-me que a morte do Salvador deve ter parecido aos Seus amigos e discípulos a pior coisa que poderia ter acontecido. Entretanto, transformou-se no mais maravilhoso milagre que se poderia esperar: o triunfo de Cristo sobre a morte. Seria possível encontrar hoje a esperança que emergiu daquele terrível evento? Pensei na minha amiga e na sua dor. Onde buscar esperança diante de uma morte trágica e não anunciada? Meus olhos recaíram no versículo bíblico: “Deus nos deu uma nova vida pela ressurreição de Jesus Cristo. Por isso o nosso coração está cheio de uma esperança viva.” Ao refletir nessas palavras, percebi que o milagre da Páscoa não terminara há dois mil anos, com a ressurreição de Jesus. Ele continuava, na mensagem de esperança viva que desde então atravessa as eras e chega ao nosso século 21. Por mais escuras que pareçam as coisas hoje, aponta no horizonte uma gloriosa manhã. Quando Jesus fez os preparativos para partir, deixou com os discípulos a promessa de que porque Ele vive, eles e nós também viveremos. A Páscoa não é para ser uma lembrança anual, mas uma esperança viva e diária em nossos corações. Assim como o Sol surge cada manhã, podemos deixar para trás a dor e o sofrimento que nos tomam de golpe, para nos levantar e ressurgir com fé renovada e confiança no eterno amor de Deus. – 1 Pedro 1:3 (NVI-PT) Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo! Conforme a sua grande misericórdia, ele nos regenerou para uma esperança viva, por meio da ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, João 14:19 (NVI-PT) Dentro de pouco tempo o mundo não me verá mais; vocês, porém, me verão. Porque eu vivo, vocês também viverão. Filipenses 4:19 (NVI-PT) O meu Deus suprirá todas as necessidades de vocês, de acordo com as suas gloriosas riquezas em Cristo Jesus.

Ele Vive

Fazia cerca de três anos que haviam atendido ao chamado para seguir Jesus. Como isso aconteceu para cada um eram histórias diferentes. A Natanael foi dito que ele era “um verdadeiro israelita, em quem não havia nada falso”. Pedro e seu irmão, André, ouviram as palavras “Vinde após mim, e Eu vos farei pescadores de homens”, quando lançavam suas redes ao mar. Mateus estava no guichê da coletoria. Aqueles anos desde então haviam sido os mais fascinantes e intensos de suas vidas. Jesus era a pessoa mais incrível que conheciam e O amavam profundamente. Eles testemunharam coisas fantásticas: muitas curas milagrosas, pessoas sendo libertas de forças demoníacas, alguns pães e peixes se multiplicarem para alimentar cinco milhares de pessoas. Certo dia, encontram um cortejo fúnebre na rua e Jesus ficou tão sensibilizado pela dor da mulher que pranteava a morte do filho que parou a procissão, tocou o esquife, o jovem recobrou a vida e se sentou. Este não foi o único ressuscitado. Em outra ocasião, Jesus entrou no quarto onde estava o corpo de uma menina e, quando saiu de lá, a criança estava viva outra vez. Também houve Lázaro, que estava morto fazia quarto dias quando Jesus o chamou para fora da tumba, e ele saiu. As histórias que Ele contava eram reveladoras, cheias de verdades profundas e entendidas apenas pelos que estavam abertos para a mensagem que traziam. Às vezes, ensinava às multidões que se reuniam para ouvir Suas palavras e houve uma ocasião em que as pessoas queriam, contra Sua vontade, coroá-lO rei. Volta e meia, Jesus levava Seus seguidores mais próximos para algum lugar afastado onde pudessem descansar e lhes ensinava de forma mais pessoal. Dias incomparáveis, com certeza. Mas nem todos eram repletos de aventuras positivas. Não faltavam opositores. Seus inimigos religiosos discordavam dos Seus ensinamentos e continuamente O contestavam, mas Suas respostas eram cheias de sabedoria, poder e, principalmente, amor. Tudo nEle emanava do amor e da compaixão. Com o tempo, a oposição se intensificou e Seus inimigos estavam mais resolutos que nunca a detê-lO, mas as multidões O receberam em Jerusalém trazendo nas mãos ramos de palmeiras e proclamando “Hosana ao Filho de Davi”. Seus opositores religiosos evitavam agir contra Ele por causa da Sua popularidade e por temerem uma intervenção das autoridades civis, o que poderia lhes custar seus cargos e prestígio. Aqueles foram dias extraordinários —cheios de fascínio, esperança, aventuras e aprendizados. Seus seguidores provavelmente imaginavam que aquilo continuaria por muitos anos. Então, de repente, tudo mudou. Jesus foi preso e, menos de 24 horas depois, executado como criminoso. Os sonhos daqueles homens foram esmagados. Quem tanto amavam havia morrido e tudo que viveram nos últimos três anos havia, de uma hora para a outra, chegado ao fim. Parecia que o futuro do qual Jesus falara não havia se concretizado como eles esperavam. Jesus estava morto. Tristes, confusos e temerosos, esconderam-se atrás de portas trancadas. Quão repentino fora o fim de tudo —do trabalho em que participavam e do amor que conheceram tão bem. De uma hora para outra, tudo havia mudado e o futuro parecia sombrio. Três dias após Sua execução, logo no início da manhã, algumas de Suas seguidoras foram à Sua tumba e a encontraram vazia. Quando contaram aos outros discípulos, não lhes deram ouvido, exceto Pedro e João, que correram até onde Ele fora sepultado e verificaram que o relato era verdadeiro! Não o encontraram. Não entendiam o que havia acontecido, mas Seu corpo não estava lá. De repente, Jesus surgiu na casa em que vários de Seus seguidores se escondiam, apesar de a porta estar trancada. O homem que eles tanto amavam e seguiam com devoção, que fora brutalmente torturado e morto estava diante deles. Estava vivo! Havia ressurgido dos mortos e voltara para eles. Sua presença mudou tudo. Apesar de ter sido executado como um criminoso, o fato de que estava ali, vivo, validava tudo que lhes dissera a Seu próprio respeito: que era “a ressurreição e a vida”, que seria morto e que ressuscitaria ao terceiro dia. A verdade daquelas palavras havia se tornado evidente, porque Ele estava lá, vivo. Sua presença mudou totalmente o contexto dos dias anteriores e viram que não haviam depositado sua fé em um engano. O plano de Deus não havia sido frustrado. Quarenta dias depois, Jesus subiu para o céu. Deixou-os fisicamente, mas enviou o Espírito Santo para ficar com eles —uma presença constante que os guiava na verdade, no amor e no partilhar de tudo que Ele lhes havia ensinado e que eles haviam testemunhado durante seu tempo juntos. Os dias maravilhosos que passaram vivendo e trabalhando com Ele haviam chegado ao fim, para dar início a um tempo de dispersão e disseminação da mensagem. O fato de Ele estar vivo lhes dava poder para avançar além do que estavam acostumados, a abrir mão dos seus costumes para se dedicarem a espalhar Seu amor e a mensagem da salvação. Foi preciso tempo e ajustes, mas obedeceram às Suas instruções e percorreram várias cidades e países, conhecendo gente, fazendo amigos e guiando as pessoas para Ele. Construíram comunidades de fé, ensinaram aos outros o que com Ele haviam aprendido, dedicando-se à missão dia após dia, ano após ano, um coração de cada vez. Enfrentaram dificuldades, provas, tribulações e, alguns, o martírio. E tudo isso afetou profundamente o mundo de seus dias e desde então. Apesar de as coisas haverem mudado e de Jesus não estar mais presente fisicamente, ainda realizava milagres, ressuscitava, dava respostas incríveis àqueles em necessidade, mostrava amor, compaixão, misericórdia, trazia as boas novas da salvação. A diferença é que em vez de agir pessoalmente, passou a ter Seus seguidores como intermediários. Ele passou a viver neles e trabalhar por intermédio deles. E é o que ainda faz com aqueles que O amam e seguem. A Páscoa celebra a ressurreição de Jesus. Celebra Ele haver derrotado a morte, o inferno e Satanás. Livrou-nos dos nossos pecados. Jesus viveu, amou e morreu por nós —cada um de nós— e está conosco hoje da mesma forma que estava com aqueles com quem conviveu na Terra, há dois mil anos. Houve um tempo em que Seus discípulos perderam a esperança, depois de Jesus ser crucificado, mas a crise durou pouco. A confusão, o medo e a incerteza passaram quando entenderam que Ele vivia, que Seu amor, verdade, compaixão, palavras e poder ainda estavam com eles, apesar de sob outras circunstâncias físicas. Independentemente da nossa situação, das mudanças e das dificuldades, Ele também vive em nós. Onde quer que estejamos, Seu poder e Espírito estão conosco. Sob quaisquer circunstâncias, em qualquer situação, na nossa cidade natal ou em algum país distante, Ele está conosco e agirá em nossas vidas tanto quanto Lhe deixarmos. Mostremos aos demais que Ele vive, permitindo que ouçam Suas palavras nas nossas, que vivenciem-nO pelas nossas ações amorosas, pela nossa compaixão e pela nossa empatia. Vamos lhes mostrar que Ele está vivo, mesmo neste mundo confuso e desorientado, ajudando-Os a se conectarem a Ele. Perdão concedido—Pensamentos sobre a Páscoa Não temos um Jesus pregado a uma cruz. Ele deixou a cruz! Temos uma cruz vazia. “Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó morte, a tua vitória?” Não temos um Cristo sepultado, mas um Jesus vivo, que vive em nossos corações. Ressurgiu na vitória, alegria e liberdade, para nunca mais morrer, para que pudesse também nos remir, evitando que sofrêssemos a agonia da morte do espírito. Que dia de regozijo deve ter sido quando Ele ressuscitou e tudo estava consumado. Havia vencido e o mundo estava salvo! Este é o milagre da Páscoa: Jesus não permaneceu no túmulo e será assim conosco também. Não temos de sofrer no Inferno para pagar pelos nossos pecados ou sentir a eterna separação de Deus. Ele fez o pagamento por nós e ressuscitou para uma nova vida. E esta pode estar dentro de nós, dando-nos esperança e paz, pois estamos cheios com o Seu amor. – João 1:47 (NVI-PT) Ao ver Natanael se aproximando, disse Jesus: “Aí está um verdadeiro israelita, em quem não há falsidade”. Marcos 1:17 (NVI-PT) E disse Jesus: “Sigam-me, e eu os farei pescadores de homens”. Mateus 9:9 (NVI-PT) Saindo, Jesus viu um homem chamado Mateus, sentado na coletoria, e disse-lhe: “Siga-me”. Mateus levantou-se e o seguiu.

Alegria—O Fruto So Sol

“Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Contra essas coisas não há lei”. Todos sabemos o que é conviver com problemas. Dificuldades financeiras, desconfortos trazidos pelo clima ou até o trânsito intenso podem afetar nossos espíritos. Mas não tem de ser assim. O Espírito Santo pode nos ajudar a superar nossos problemas, grandes ou pequenos e nos fazer felizes e alegres apesar das circunstâncias. O segredo para ter a alegria do Senhor está em se abastecer com a Palavra de Deus, e assim ter um reservatório do Seu Espírito para os momentos estressantes. “Tenho-vos dito isso”, Jesus disse aos Seus discípulos, “para que o Meu gozo esteja em vós, e o vosso gozo seja completo”. Então, caso se sinta desanimado ou até deprimido, provavelmente só precisa passar mais tempo com Jesus, lendo e estudando a Sua Palavra. Ficará surpreso com a diferença que isso fará! Algo que ajuda muito é contar as bênçãos e pensar em todas as coisas boas que o Senhor lhe tem dado e feito por você. “Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai.” “A alegria do Senhor é a vossa força.” Tu me farás ver a vereda da vida; na Tua presença me encherás de alegria, com delícias perpétuas à Tua direita. —Salmo 16:11 A consciência da tripla alegria do Senhor é a alegria por Ele nos haver remido, a alegria por Ele viver em nós como nosso Salvador enchendo-nos de poder para produzir frutos, e a alegria de Ele nos possuir como Sua noiva e Seu deleite. É a consciência da Sua alegria que é nossa força verdadeira. Nossa alegria nEle pode flutuar, mas Sua alegria em nós não muda. —James Hudson Taylor Alegre-se! Mas alegre-se para valer. A vida de um verdadeiro cristão deveria ser um júbilo perpétuo, um prelúdio dos festivais da eternidade. —Théophane Vénard – Salmos 16:11 (NVI-PT) Tu me farás conhecer a vereda da vida, a alegria plena da tua presença, eterno prazer à tua direita. João 15:11 (NVI-PT) Tenho lhes dito estas palavras para que a minha alegria esteja em vocês e a alegria de vocês seja completa. Filipenses 4:4 (NVI-PT) Alegrem-se sempre no Senhor. Novamente direi: Alegrem-se!

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Acho que entendi

Eu estava a bordo do avião que me levaria para casa, depois de uma visita a Toronto, no Canadá. Quando o homem que se sentou ao meu lado começou a falar ao seu iPhone,  reconheci seu sotaque sul-africano, pois eu havia estado lá em uma conferência no ano anterior. Em pouco tempo, Andrew Harrison e eu estávamos em uma conversa que durou até o fim do voo. Ele tinha um monte de histórias para contar, e eu, na maior parte do tempo, escutei. Descobri que ele tinha experiência em aventuras ao ar livre para a formação de equipe. Durante vários anos o seu trabalho envolveu levar equipes de trabalho, muitas vezes executivos, para excursões na selva sul-africana, o que produzia experiências que, muitas vezes, os levava ao limite do estresse. Andrew sorria enquanto contava em detalhes os vários dilemas, dificuldades e desafios que ele criava para os habitantes do mundo dos escritórios vivenciarem ao ar livre. Conforme se deparavam com situações em que eles eram fisicamente desafiados, testados emocionalmente e que simplesmente os deixava com medo, começavam a se tornar pessoas diferentes, com novas perspectivas e passavam a entender coisas sobre si e seus colegas de trabalho, que jamais haviam percebido. Quando voltavam para casa, a maioria deles retornavam ao trabalho com importantes questões pessoais resolvidas. Pareceu-me um projeto fascinante: aprender coisas sobre si mesmo e seus companheiros de trabalho testando seus limites. Imaginei como seria interessante a posição dele —não apenas pela aventura em si e por estar em lugares emocionantes, mas pela oportunidade de ver outras pessoas vivenciarem epifanias e transformações. Não é todo dia que converso com alguém como Andrew, e achei que ele poderia me dar algumas dicas sobre trabalhar com os outros, com base nos seus anos de experiência com as pessoas, de uma forma tão interessante. — Em todos os seus anos trabalhando com formação de equipes —perguntei—, qual tem sido a principal dificuldade ou problema que precisa ser resolvido entre os integrantes desses grupos? — Comunicação. A dificuldade quase sempre é de comunicação. — Como assim? As pessoas que trabalham juntas não se falam o bastante? — Falam e muito! Mas quase ninguém escuta o bastante. Pronto! Era o que eu precisava ouvir. Pude me identificar com aquele problema. Não que eu não soubesse que não era a ouvinte que deveria ser. Naquela conversa, como expliquei, passei a maiorparte do tempo ouvindo porque estava muito interessada nas histórias do meu companheiro de viagem. Mas de um modo geral, não sou de ficar calada nas minhas conversas. Andrew explicou que como a comunicação não existe a menos que as pessoas se entendam. Na maioria das vezes, as pessoas pensam que se comunicaram por haverem falaram o que achavam que deveriam ou porque escreveram o que entendiam deveria ser escrito. Entretanto, nem desconfiam se foram de fato entendidos pelos seus interlocutores ou leitores. Não é raro estes interpretarem a mensagem de forma totalmente diferente do que tencionava o comunicador. Para descobrir que você se comunicou efetivamente ou se entendeu o que a outra pessoa estava comunicando, faça perguntas e… (adivinhou) escute! Faz pouco tempo, ouvi uma palestra proferida por Peter Kreeft, “Uma Coisa É Necessária“, na qual se baseava na mesma lição que eu acabara de aprender sobre a necessidade de escutar. Kreeft disse com muita sabedoria: “Poucas pessoas podem ser grandes palestrantes, mas todos podemos ser grandes ouvintes.” Acho que, às vezes, esforço-me demais para falar bem e esqueço que na maior parte do tempo, não é o que a maioria das pessoas quer ou precisa. O palestrante também disse: “É raro duas pessoas escutarem uma a outra. E especial. Algo acontece quando escutamos.” Tenho algumas lembranças de vezes em que aprendi coisas incríveis simplesmente porque me calei e escutei. Infelizmente, foram, relativamente, poucas vezes. Poderiam ter sido bem mais. Não sei se a decisão de ser uma boa ouvinte pelo resto da vida é realista, mas estou tentando me esforçar mais para encontrar pessoas a quem escutar. Por que me limitaria ao que está na minha mente, quando posso aprender com as percepções de muitas outras mentes —inclusive e principalmente, a mente de Deus. Algo que também me ocorreu sobre a habilidade de escutar foi que há vezes na vida —e parece que estou vivendo um desses momentos— em que não sentimos que temos muito a dar. Estamos passando por dificuldade ou até um tanto perdidos. Queremos ajudar os outros, mas não temos muita certeza de que o que temos a dizer poderia ajudar. Mas todos querem ser ouvidos e compreendidos. Se eu for uma boa ouvinte, sempre terei uma contribuição importante para dar. Muito provavelmente, será melhor do que qualquer coisa que eu tenha para dizer.

Amor um fruto que engloba tudo

“Mas o fruto do Espírito é amor,alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Contra essas coisas não há lei”. Qual é a importância do amor? Quando perguntaram a Jesus qual o mandamento mais importante, Ele respondeu: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o primeiro e grande mandamento. O segundo, semelhante a este, é: amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda lei e os profetas.” Em outras palavras, se puder fazer essas duas coisas —amar a Deus e ao seu próximo— tudo mais se resolverá. Todos os outros mandamentos foram dados com o propósito de nos ensinar a fazer o que é certo e amoroso. Que lugar o amor ocupa dentre os frutos do Espírito Santo? O apóstolo Paulo concluiu sua explicação dos frutos do Espírito exortando-nos a colocar o amor em primeiro lugar “Agora permanecem este três: a fé, a esperança e o amor, mas o maior destes é o amor.” Parece bastante simples, mas nem sempre é fácil. Onde encontrar o tipo de amor que busca se doar e sacrificar pelos outros? Onde achar o amor que o ajuda a se importar com a felicidade do seu próximo tanto quanto com a sua, a ser amoroso com os seus inimigos, ou a se sacrificar pelos outros? Um amor assim não é natural para os humanos, mas é o fruto do Espírito Santo nas nossas vidas. Como obtê-lo? Se você recebeu Jesus e o Espírito Santo já tem uma medida desse amor, do qual pode sempre pedir mais a Deus. Mas a melhor maneira de receber é dar o que tem. “A alma generosa prosperará; o que regar também será regado.” Um pouco de amor vai longe —muito além do que conseguimos imaginar. Característica definidora Parte da essência da última mensagem de Jesus aos Seus discípulos, na Última Ceia, antes de ser detido, preso, espancado e morto foi: “Nisto conhecerão todos que sois Meus discípulos, se vos amardes uns aos outros.” Os primeiros cristãos puseram o mundo de pernas para o ar com o amor de Deus que encontram em Jesus Cristo. A maneira como os cristãos viviam convenceu os romanos de que sua fé era real. – 1 Coríntios 15:21-22 (NVI-PT) Visto que a morte veio por meio de um só homem, também a ressurreição dos mortos veio por meio de um só homem. Pois da mesma forma como em Adão todos morrem, em Cristo todos serão vivificados. Provérbios 5:18-19 (NVI-PT) Seja bendita a sua fonte! Alegre-se com a esposa da sua juventude. Gazela amorosa, corça graciosa; que os seios de sua esposa sempre o fartem de prazer, e sempre o embriaguem os carinhos dela. Salmos 127:3-5 (NVI-PT) Os filhos são herança do Senhor, uma recompensa que ele dá. Como flechas nas mãos do guerreiro são os filhos nascidos na juventude. Como é feliz o homem que tem a sua aljava cheia deles! Não será humilhado quando enfrentar seus inimigos no tribunal.

terça-feira, 17 de março de 2015

Quatos cegos Jesus curou em Jericó?

No evangelho segundo escreveu Mateus no capítulo 20.29 e 30 nos diz que dois cegos clamavam a jesus quando Jesus saia de Jericó e o evangelista Mateus não menciona o nome dos cegos mais marcos nos dá o nome de um cego que é bartimeu filho de timeu (mc 10.46) os dois cegos mencionado por Mateus não é bartimeu e muito menos o cego que Jesus curou perto de Jericó mencionado por lucas n (18.35). A Bíblia só registra duas vez que Jesus entrou em Jericó... na primeira ou na segunda nao sabemos se foram os cegos curados primeiro ou se foi zaqueu salvo por jesus na sua ida a jerico quando Jesus salvou zaqueu (lc 19.1-); Na segunda ele curou 4 cegos sendo um com nome e os outros sem nome."

domingo, 15 de março de 2015

UMA INCRÍVEL PROVA DE AMOR!

Nisto está o amor, não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou a nós, e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos pecados (1 João 4:10).

UMA INCRÍVEL PROVA DE AMOR!

o versículo de hoje deixa claro que o amor tem origem em Deus, emana dEle e dEle somente. Nós, humanos, não amamos a Deus primeiro, nem sentimos qualquer necessidade de seu amor; e nem temos ideia de como é esse amor. No entanto, Deus "é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou" (Efésios 2:4). Foi por essa nossa total incapacidade que ele veio em busca da humanidade. É assim que nós podemos reconhecer o amor de Deus. Romanos 5:8 declara: "Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores". Somente os que já provaram o amor de Deus em Cristo podem de fato concordar com isso. Eram pecadores; agora sabem que Cristo morreu pelos pecados deles e que Deus os aceitou plenamente, dando-lhes o poder de serem feitos seus filhos (João 1:12). Quem ainda não foi tocado por esse amor tem uma vaga - ou nenhuma - ideia do que ele significa. Que prova do amor de Deus! Ela poderia ser maior ou mais convincente? o amor de Deus estava ativo muito antes de qualquer reação possível da humanidade, pois éramos seus inimigos. Jesus Cristo morreu na cruz como o Cordeiro de Deus. Seu sangue derramado é a garantia de que todos os que colocam sua fé nele recebem o perdão dos pecados e uma vida completamente nova. "Porque Cristo, estando nós ainda fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios" (Romanos 5:6).

A EDUCAÇÃO NOS APRIMORA?

Mas agora, libertados do pecado, e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para santificação, e por fim a vida eterna. Crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo (Romanos 6:22; 2 Pedro 3:18).

A EDUCAÇÃO NOS APRIMORA?

"A ignorância é a mãe de todo mal", disse Rabelais, um pensador francês humanista do século XVI. O desdobramento disso pode levar à conclusão que quanto mais educação, melhor a conduta e o caráter de uma pessoa. É uma visão bastante otimista da vida, mas será que é verdadeira? A educação não pode afetar nosso comportamento e menos ainda nosso caráter. Ela melhora nosso padrão de vida e amplia nossos horizontes. Mas permanecemos centrados em nós mesmos, vivendo para satisfazer nossos desejos e aspirações. O conhecimento não nos impede de sermos imorais ou orgulhosos. Um dos tristes aspectos de nossa condição humana é que podemos usar informações e habilidades que acumulamos tanto para o bem quanto para o mal. Isso é uma distorção terrível da natureza humana! A Bíblia nos diz que cada um de nós possui uma essência inteiramente maligna, capaz de produzir os atos mais impensáveis. Como o espírito do homem perdeu o relacionamento que tinha com o Criador, ele não sabe mais o que é a verdadeira luz; e, portanto, está em trevas. A educação humana, inclusive a educação religiosa humana, produz resultados humanos; a revelação divina produz resultados divinos, restabelecendo nossa comunhão com Deus. Jesus, o Filho de Deus, veio ao mundo para nos revelar o Pai: "Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, esse o revelou" (João 1:18).

sábado, 14 de março de 2015

O DEUS QUE NOS COLOCA EM PÉ

Uns encurvam-se e caem, mas nós nos levantamos e estamos de pé. Salva-nos, Senhor. E eis que estava ali uma mulher que tinha um espírito de enfermidade, havia já dezoito anos; e andava curvada, e não podia de modo algum endireitar-se. E, vendo-ao Jesus, chamou-a a si, e disse-lhe: Mulher, estás livre da tua enfermidade. E pôs as mãos sobre ela, e logo se endireitou, e glorificava a Deus (Salmo 20:8-9; Lucas 13:11-13).

O DEUS QUE NOS COLOCA EM PÉ

Certo pregador obteve permissão para pregar o evangelho a uns prisioneiros. Conforme se dirigia ao púlpito, ele notou claramente a resistência e a provocação por parte da maioria dos prisioneiros. Ele percebeu que a introdução de sua mensagem era inadequada para aqueles ouvintes. Ele começou a pedir a Deus que lhe mostrasse como iria começar a mensagem, e ao subir uns degraus que levavam à plataforma onde estava o púlpito, ele tropeçou e caiu. As risadas encheram a sala. O pregador ficou em pé, pegou o microfone e disse: "Amigos, foi exatamente para isso que eu vim hoje aqui: para lhes dizer que um homem pode cair e se levantar de novo!" A maravilha da graça de Deus é que ninguém está excluído dela, mesmo que seja o maior criminoso do mundo. "Vinde então, e argüi-me, diz o Senhor: ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a branca lã" (Isaías 1:18). Não importa o que você tenha feito ou quem você seja, a graça de Deus pode alcança-lo. "Deus nosso Salvador? quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade" (1 Timóteo 2:3-4). A mensagem de Deus é clara! Ele deseja colocar em pé todos os que caíram e estão prostrados. Existe apenas uma exigência: arrependa-se e creia no Senhor Jesus!

CURA DIVINA

Porque o coração deste povo está endurecido, e ouviram de mau grado com seus ouvidos, e fecharam seus olhos; para que não vejam com os olhos, e ouçam com os ouvidos, e compreendam com o coração, e se convertam, e eu os cure (Mateus 13:15). CURA DIVINA Quando esteve neste mundo, o Senhor Jesus curou muitos de enfermidades e doenças através do poder de Deus. E o dom de curar ainda está em operação hoje em dia, pois foi dado por Deus à Igreja e os "dons e o chamado de Deus são irrevogáveis" (Romanos 11:29 NVI). Em Mateus 13:15 lemos que pelo fato da nação de Israel ter se tornado surda e cega à Palavra de Deus, o Senhor não podia curá-los. Marcos 6:5-6 confirma isso: "E não podia fazer ali obras maravilhosas; somente curou alguns poucos enfermos, impondo-lhes as mãos. E estava admirado da incredulidade deles". Em Nazaré, o Senhor quase foi morto ao falar sobre a incredulidade de seus conterrâneos (Lucas 4). E, portanto, não pôde exercer seu ministério de cura. Em João 12:40 lemos: "Cegou-lhes os olhos, e endureceu-lhes o coração, a fim de que não vejam com os olhos, e compreendam no coração, e se convertam, e eu os cure". A atitude do povo relatada por Mateus resultou na resposta de Deus. Deus lhes enviou cegueira espiritual que trouxe falta de conversão e de cura espiritual e física. A maior cura que Deus deseja operar em nós é a da alma. "Eu sararei sua infidelidade" (Oséias 14:4); "Voltai, ó filhos rebeldes, eu curarei as vossas rebeliões" (Jeremias 3:22); "Ai, nação pecadora, povo carregado e iniquidade? toda cabeça está enferma e todo coração fraco. Desde a planta do pé até a cabeça não há nele coisa sã" (Isaías 1:4-6). Deus não pôde operar esta cura em Israel por causa da dureza deles e, da mesma forma, não pode curar a maioria hoje, pois as pessoas endurecem o coração para ele e O desprezam. Como continuam "mortos em ofensas e pecados" (Efésios 2:1), a consequência pode ser a manifestação de toda sorte de doenças e males físicos. Mas é inegável também que através de uma cura física realizada pelo poder do Espírito Santo, várias pessoas foram, e até hoje são, atraídas ao Deus vivo. Tais curas são memoriais do que o Senhor Jesus realizou quando "tomou sobre si as nossas enfermidades" (Isaías 53:4). A questão não é se o dom de cura está ou não ativo hoje; a verdadeira questão é se cremos que Deus possa curar nosso corpo, nossa alma e espírito!

Tempo de bênçãos

Tempo de bênçãos

Porque todos nós temos sido abençoados com as riquezas do seu amor, com bênçãos e mais bênçãos. (João 1.16 NTLH)

Mais um ano se inicia hoje. É tempo de receber vitórias do Senhor, de reavaliar a vida, de resgatar os sonhos e os projetos. E tempo de ter esperança em dias melhores e mais prósperos. Busque o Senhor de todo o seu coração, crendo que Ele é poderoso para conceder-lhe a vitória em todas as áreas da sua vida. Deus conhece o seu íntimo, as suas necessidades, e está disposto a abençoá-la. O Criador tem prazer em realizar os desejos do coração dos seus filhos amados, alegrando-se com a felicidade do seu povo. O TodoPoderoso liberará para você vitórias de tamanhas proporções que muitos se maravilharão com o poder dele.

Oração: Senhor, em nome de Jesus, que este ano que se inicia seja repleto de bênçãos. Que eu possa ver os teus inúmeros milagres em cada detalhe do meu dia-a-dia. "Querido Deus, eu te agradeço por tua presença em minha vida hoje. Obrigada por tua Palavra, pelo dom da vida, pela saúde, paz,  ,( alegria, prosperidade e unção. Eu te amo de todo o coração.

sexta-feira, 13 de março de 2015

BARRABÁS

E tinham então um preso bem conhecido, chamado Barrabás (Mateus 27:16).

BARRABÁS

Três coisas tornaram Barrabás conhecido: 1. "Barrabás era um salteador" (João 18:40). Como ele, todos nós roubamos a Deus. Isso está claro em Romanos 1, onde nos é exposta a história moral desde o dilúvio. Paulo escreve: "Tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus? E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível? e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador" (Romanos 1:21,23,25). O que dizer sobre como gastamos nosso tempo, energia e recursos? Será que temos roubado a Deus nesses aspectos? 2. "E havia um chamado Barrabás, que, preso com outros amotinadores, tinha num motim cometido uma morte" (Marcos 15:7). Tendo incitado uma dissensão entre o populacho, ele havia liderado uma revolta aberta contra o Estado. Isaías, o profeta, disse: "Criei filhos, e engrandeci-os; mas eles se rebelaram contra mim" (Isaías 1:2). O Senhor lamentou profundamente: "o boi conhece o seu possuidor, e o jumento a manjedoura do seu dono; mas Israel não tem conhecimento, o meu povo não entende" (v. 3). Sim, todos nós nos desviamos; todos nós seguimos nosso próprio caminho, e o Senhor fez cair sobre Jesus a nossa iniquidade. 3. Ele "tinha num motim cometido uma morte" (Marcos 15:7). A solene verdade é que você e eu somos culpados da morte de Seu Filho. Em Atos 4:25,27 lemos: "Por que bramaram os gentios, e os povos pensaram coisas vãs?? Porque verdadeiramente contra o teu santo Filho Jesus, que tu ungiste, se ajuntaram, não só Herodes, mas Pôncio Pilatos, com os gentios e os povos de Israel". Um poeta resumiu isso brilhantemente quando disse: "E no violento estrondo das vozes, eu reconheço a minha própria". De um ponto de vista moral, não somos diferentes de Barrabás, mas nosso amado Senhor Jesus "padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus" (1 Pedro 3:18).

DUAS NATUREZAS

O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito (João 3:6).

DUAS NATUREZAS

Enquanto viver neste mundo, quem nasceu de novo tem duas naturezas, geralmente chamadas de "velha" e "nova" natureza. Embora tais termos não estejam na bíblia, a condição que descrevem está claramente definida. É extremamente importante, em especial para os cristãos, entenderem esse fato. A experiência nos diz que é problemático o confronto dessas duas forças totalmente opostas que agem dentro de nós. Contudo, o cristão tem de aprender a distinguir entre o que é produzido pela "carne" (a velha natureza corrompida pelo pecado) e o que o "espírito" (a nova natureza) produz. Você já viu um campo de trigo que cresce sem cultivo na natureza? É claro que não! Campos de trigo existem onde as pessoas semeiam a semente do tipo apropriado no solo preparado para o cultivo do trigo. O coração do homem é como um campo não cultivado, que, se deixado à própria sorte, produzirá só pragas e ervas daninhas. Para haver bons frutos, boas sementes têm de ser plantadas, e o solo tem de ser preparado adequadamente. Deus planta a semente de sua Palavra, a nova vida de Deus, no coração dos que nascem de novo (Tiago 1:21; 1 João 3:9). Um cristão recebe esta nova vida na conversão; é um dom de Deus, perfeita em si mesma. Mas a carne ainda existe em cada crente e só produz pecado, assim como o campo sem cultivo só produz espinhos e pragas. A nova vida dentro do cristão tem de ser alimentada pela Palavra de Deus; somente dessa maneira podemos dar frutos para Deus.

A LOUCURA SÁBIA

Porque a loucura de Deus é mais sábia do que os homens; e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens (1 Coríntios 1:25).

A LOUCURA SÁBIA

A esmagadora maioria das pessoas considera a "mensagem da cruz" (v. 18) como loucura. Se lhes disséssemos que poderiam obter a salvação e a glória eterna por meio de boas obras, explorando todas as possibilidades e energia, elas iriam aceitar tal palavra sem contestação. Porém, para a mente natural, uma pessoa crucificada jamais pode ser o meio da salvação. Por essa razão, a Bíblia afirma que "que não são muitos os sábios segundo a carne, nem muitos os poderosos, nem muitos os nobres que são chamados" (1 Coríntios 1:26). Para quem faz do próprio entendimento o prumo condutor de sua vida, ao invés de se render a Deus, considera a cruz não apenas uma tolice, mas uma fraqueza. O orgulho humano conclui que quem não teve poder para se defender e se livrar de uma morte tão cruel não tem poder para mais nada. No entanto, o que os homens acham fraqueza e estupidez, Deus elegeu como sabedoria e força. Aqueles que experimentam a sabedoria e a força de Deus manifestas na cruz do Calvário se tornam livres e felizes. Somente pela fé isso é possível. Então confie na sabedoria de Deus para a salvação, e não na sabedoria humana, que nada produz de eterno.

MANSIDÃO: ALGO A SE APRENDER

Admoesta-os a que? nem sejam contenciosos, mas modestos, mostrando toda a mansidão para com todos os homens (Tito 3:1-2).

MANSIDÃO: ALGO A SE APRENDER

Como é importante que os cristãos sejam mansos, pois a mansidão é uma preciosa virtude, um traço de caráter de quem realmente conhece o Senhor Jesus. ele foi o perfeito exemplo de mansidão. Não importava as pressões das circunstancias, das pessoas, dos inimigos, o Senhor Jesus permanecia calmo e controlado. Mesmo quando tinha de ser severo e se opor aos seus inimigos, ele jamais defendeu seus próprios direitos; ao contrario, o que Lhe interessava era a honra de seu Pai e o bem até daqueles que o rejeitavam. Nós cristãos somos uma carta de Cristo ao mundo, chamados como luz de Deus para um mundo mergulhado em trevas, como estandartes da verdade em meio a uma geração corrupta e perversa (Filipenses 2:15). Se um cristão pretende cumprir seu chamado no mundo, então terá de entender e aprender a mansidão. Os mansos são bem-aventurados e herdarão a terra (Mateus 5:5). Salomão afirmou: "O homem iracundo suscita contendas, mas o longânimo [ou manso] apaziguará a luta" (Provérbios 15:18). Portanto, é bom quando os discípulos revelam a mansidão do Senhor Jesus para as pessoas. Dessa maneira o Senhor é glorificado e eles se tornam "ornamento da doutrina de Deus, nosso Salvador" (Tito 2:10). "Aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração" (Mateus 11:29)!

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE 2 REIS (Leia 2 Reis 16:1-20)

Não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus (Tiago 4:4).

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE 2 REIS (Leia 2 Reis 16:1-20)

Durante o reinado de Acaz em Judá (e de Peca em Israel), a Assíria surge nessa história. Deus afirma que irá usá-la como "cetro da minha ira" (Isaías 10:5), para dispersar Israel e castigar Judá. Diante desse formidável inimigo, Acaz age como um talentoso político, mas sem se importar o mínimo com o que o Senhor pensava. No entanto, a mais maravilhosa das revelações veio por meio do profeta Isaías enquanto Acaz reinava (Isaías 7:14). "Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho e lhe chamará Emanuel." Quantos em nossos dias têm ouvido sobre as notícias do nascimento de nosso Salvador, mas não querem esse Deus que veio estar conosco! Acaz tomou a liberdade de mudar tudo na casa do Senhor. Mandou construir um altar maior: os homens sempre acham que o que Deus estabeleceu é muito restrito. Então o ímpio rei eliminou os sacrifícios do altar de bronze: o valor da expiação e a eficácia da cruz são negados. Ele remove as bases do mar e da pia, suprimindo assim o autojuízo. Por fim, ele faz alterações na porta e na entrada por causa do rei da Assíria (v. 18): isso é um símbolo da religião que agrada o mundo e se abre completamente para ele.

MOVIDO PELA COMPAIXÃO

Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados (Isaías 53:4-5).

MOVIDO PELA COMPAIXÃO

Quando o Senhor Jesus estava neste mundo, Sua perfeita compaixão foi demonstrada para todos os que sofrem com as consequências do pecado. Ele compreendeu o sofrimento e a dor daqueles a quem foi enviado para trazer libertação. Nos evangelhos sempre encontramos palavras que expressam os sentimentos de Seu coração sensível: "Possuído de íntima compaixão" (Mateus 14:14;15:32). ele foi "possuído de íntima compaixão" quando encontrou dois cegos em Jericó. O Senhor Jesus parou e respondeu a súplica deles, os quais imploravam Sua ajuda. O Senhor os curou, tocando os olhos deles e lhes restaurando a visão (Mateus 20:29-34). ele foi "possuído de íntima compaixão" próximo a Naim, quando encontrou um cortejo fúnebre do filho único de uma viúva. Ele parou, tocou o esquife e ordenou: "Levanta-te". O jovem morto obedeceu imediatamente, e o Senhor Jesus o devolveu à sua mãe (Lucas 7:11-15). O Senhor Jesus sentiu todo nosso sofrimento. "ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e levou as nossas doenças" (Mateus 8:17). "As nossas dores levou sobre si" (Isaías 53:4). Hoje o coração do Senhor Jesus está igualmente possuído com compaixão: "Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei" (Mateus 11:28).